This study aimed to discuss the role of health professionals in relation to motherhood, from the perspective of young mothers sheltered. This exploratory and qualitative research with 10 teenage mothers was carried out in two municipal shelters of Rio de Janeiro in 2009. There were focus groups and the data were interpreted according to content analysis. The results showed positive and negative aspects of attention, showing that health services have the potential to be a reference in support of motherhood for adolescent girls sheltered, but the gaps remain large, especially by the prejudice and lack of sensitivity from professional about the situations experienced by these young people. Therefore the health professional must know the life context of this group, whose operating modes differ from what is usually socially accepted.
Este estudio tuvo como objetivo discutir el papel de los profesionales de la salud en relación a la maternidad, desde la perspectiva de las madres jóvenes abrigadas. Esta investigación de carácter exploratorio y cualitativo, con 10 madres adolescentes, se llevó a cabo en dos centros de acogida municipales del Rio de Janeiro-Brasil, en 2009. Grupos de enfoque fueron realizados y los datos fueron interpretados de acuerdo con el análisis de contenido. Los resultados mostraron los aspectos positivos y negativos de la atención, demostrando que los servicios de salud tienen el potencial de ser una referencia en apoyo de la maternidad de las adolescentes abrigadas, pero las diferencias siguen siendo grandes, sobre todo por el prejuicio y la falta de sensibilidad del profesional acerca de las situaciones vividas por esas jóvenes. Por lo tanto el profesional de salud debe conocer el contexto de vida de este grupo, cuyos modos de funcionamiento son diferentes de lo que se suele socialmente aceptar.
O presente estudo buscou discutir a atuação dos profissionais de saúde em relação à maternidade, na perspectiva das mães adolescentes abrigadas. Pesquisa exploratória, qualitativa com 10 mães adolescentes, realizada em dois abrigos municipais do Rio de Janeiro, em 2009. Realizaram-se grupos focais e os dados foram interpretados segundo análise de conteúdo. Os resultados mostraram aspectos positivos e negativos da atenção prestada, evidenciando que os serviços de saúde têm potencial para ser referência de apoio à maternidade para adolescentes abrigadas, porém as falhas ainda são grandes, principalmente pelo preconceito e falta de sensibilidade dos profissionais à s situações de abrigamento e de maternidade vividas por essas jovens. Verifica-se, portanto, a necessidade dos profissionais de saúde conhecer o contexto de vida deste grupo, cujos modos de funcionamento diferem do que se convenciona socialmente.