Apoiado em entrevista com dirigente sindical e em artigos publicados em jornais de Washington (EUA), além de outras fontes bibliográficas, o texto examina os rumos que as organizações da sociedade civil das Américas, em particular as centrais sindicais, vêm trilhando nos últimos anos. Segundo enfoca, para defender os trabalhadores de seu país das ameaças ao trabalho advindas com a globalização, o regionalismo econômico - em especial a Alca - e o avanço tecnológico, a central norte-americana American Federation of Labor - Congress of Industrial Organizations mudou radicalmente suas estratégias. Ela agora, em vez de tentar barrar os acordos de livre comércio, tem procurado limitar a autonomia governamental na negociação dos mesmos. Ao mesmo tempo, vem buscando uma maior articulação com as centrais da América Latina. Essa aproximação, ao que parece, está dando origem a um novo e promissor "internacionalismo sindical".
Based on an interview with a trade union leader, on American newpapers articles published in Washington, D.C. and on other bibliographical sources, the article analyzes the trends followed during the last years by the American Civil Society organizations, specially the trade unions confederations. In order to defend the American workers of the treats linked to globalization, economic regionalism - specially the Free Trade Area of the Americas (FTAA) - and technological progress, the American Federation of Labor-Congress of Industrial Organizations (AFL-CIO) changed radically its strategies. Now, instead of fighting against the free trade agreements, it tries to limit the governmental autonomy into these negociations. At the same time, it promotes a greater articulation with Latin American trade unions confederations. This approximation favours the beginning of a new and hopeful "trade union internacional position".