O texto refere-se a uma experiência de educação em saúde em grupo, realizada em uma unidade de saúde da família na cidade de Joinville, em Santa Catarina, na qual se procurou abordar temas relevantes à saúde daquela população. Tal abordagem foi vivenciada por cinco acadêmicas e uma professora de graduação em Enfermagem da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc, em 2005. A educação em saúde em grupos permitiu-nos colocar em prática o ensino vivenciado na disciplina de Saúde Coletiva III. O foco principal da atividade visou ao envolvimento e participação de todos os profissionais, as acadêmicas e usuários do sistema de saúde ali presentes com seus saberes e vivências. Abordamos questões relacionadas a diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, com ênfase em alimentação. Durante a abordagem, preocupamo-nos em adaptar os materiais e linguagem à realidade dos usuários. A centralidade na atividade partiu das falas dos participantes para discutir mudanças de hábitos, visando melhorar a qualidade de vida. Como reflexões, entendemos que trabalhar com o conhecimento popular e cultura preestabelecida requer cautela, persistência, paciência e motivação do profissional; respeitar os seus saberes e, principalmente, desenvolver a escuta. A oportunidade, para nós, foi a de aprender e ensinar.
The text describes a group experience in education in health carried out in a family health unit in Joinville, state of Santa Catarina, in which an attempt was made to cover issues that were relevant to that population's health. The approach was experienced by five students and an undergraduate professor of Nursing from the Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc, in 2005. Education in health in groups allowed us to put the teaching acquired in the Collective Health III class into practice. The activity focused mainly on getting all of the professionals, the students and the users of the health system present there involved and participating with their knowledge and experience. We approached issues related to diabetes mellitus and systemic arterial hypertension, with emphasis on diet. During the activity, we sought to adapt the materials and the language to the users' reality. The activity began with speeches made by the participants to discuss changes in habit to improve quality of life. As reflections, we believe that working with preestablished popular knowledge and culture requires caution, persistence, patience, and professional motivation; respecting them and, above all, developing listening skills. To us, the opportunity was to learn and to teach.