Resumo: Este artigo analisa as concepções relativas ao gênero, à sexualidade, à saúde, à espiritualidade/religiosidade, à política, ao meio ambiente e ao empoderamento feminino, presentes no mercado de produtos "alternativos" que atendem e celebram o ciclo menstrual na Argentina contemporânea. Trata-se de um estudo qualitativo baseado na análise de páginas, blogs e perfis do Facebook pertencentes a mulheres que fabricam, comercializam e/ou difundem toalhas de pano e copos de silicone, observação participante em oficinas sobre o ciclo e entrevistas pessoais com suas organizadoras. O estudo visibiliza a emergência e difusão de visões que celebram o ciclo menstrual, considerando-o uma fonte de identidade e empoderamento feminino, e as tensões que se dão com outro enfoques que questionam estas premissas.
Summary: This article explores meanings related to gender, body care and women's health, spirituality/religiosity, politics, environment, and women's empowerment, present in the marketing of "alternative" menstrual products (cloth towels, menstrual cup, books which celebrate menstrual cycle) and workshops and virtual networks about the menstrual cycle in contemporary Argentina. This is a qualitative study based on the analysis of publicity, blogs and Facebook groups of female entrepreneurs who manufacture, sell and/or promote these products, as well as participant observation in workshops and interviews with their organizers. It focuses in the tension between visions which privilege hygiene and perceive menstruation as a bad time for women and those which celebrate the menstrual cycle and consider it a source for women empowerment.
Resumen: Este artículo analiza las concepciones relativas al género, la sexualidad, la salud, la espiritualidad/religiosidad, la política, el medio ambiente y el empoderamiento femenino, presentes en el mercado de productos "alternativos" que atienden y celebran el ciclo menstrual en la Argentina contemporánea. Se trata de un estudio cualitativo basado en el análisis de páginas web, blogs y perfiles de Facebook de mujeres que fabrican, comercializan y/o difunden toallas de tela y copas de silicona; la observación participante en talleres sobre el ciclo y entrevistas personales con sus organizadoras. El estudio visibiliza la emergencia y difusión de visiones que celebran el ciclo menstrual, considerándolo una fuente de identidad y empoderamiento femenino, y las tensiones que se dan con otros enfoques que cuestionan estas premisas.