A decisão do governo dos Estados Unidos de invadir Cuba, em abril de 1961, foi resultado de uma combinação de vários fatores históricos e políticos. Entre eles, a continuidade das interferências dos Estados Unidos no contexto do entorno caribenho, de forma direta (entre o início do século XX até o início dos anos 1930), e, mais tarde, de forma indireta; as bem sucedidas intervenções promovidas pela CIA no Irã (1953) e na Guatemala (1954); além da "necessidade" política, no plano doméstico, do recém-eleito presidente Kennedy de demonstrar o quão comprometido estava com a contenção do comunismo. Ou seja, nenhum fator isolado pode explicar, sozinho, a decisão de ir em frente com um plano que findou por ser um grande fracasso político para o governo dos EUA.
The decision of the United States government to intervene in Cuba, in April 1961, was the result of a combination of historical and political factors. Among them, the history of US interference in the Caribbean context, both directly (between the beginning of the 20th century up to the first years of the 1930's), and, later on, indirectly; the successful interventions promoted by the CIA in Iran (1953) and Guatemala (1954); as well as the political "need", domestically, of recently elected president Kennedy to demonstrate how committed he was with containing communism. Thus, no single factor can solely explain the decision to go ahead with the plan, which turned out to be a huge political failure for the US government.