Resumo Objetivo: Observar possíveis transições entre níveis de fragilidade, segundo o fenótipo de fragilidade em idosos de Belo Horizonte-MG, em um período de 24 meses. Método: Trata-se de um estudo exploratório longitudinal. Dos 601 indivíduos que compuseram a linha de base da Rede FIBRA de Belo Horizonte, selecionou-se 40 indivíduos de ambos os sexos, com mais de 65 anos, classificados como frágeis, residentes na comunidade, que possuíssem marcha independente ou com auxílio de dispositivos e que não fossem portadores de doenças que inviabilizassem a realização dos testes. Após 24 meses, os participantes foram reavaliados com o mesmo inquérito padronizado usado na linha de base do estudo. Resultados: A amostra inicial foi composta por 40 indivíduos, com média de idade de 78,03 (±6,46) anos. Após 24 meses, localizaram-se 22 indivíduos da amostra inicial. Foi realizada comparação da pontuação obtida para a classificação do fenótipo de fragilidade entre as duas amostras, considerando os mesmos 22 indivíduos. Esta comparação mostrou que 16 indivíduos apresentaram um menor número de itens positivos para o fenótipo de fragilidade na avaliação após 24 meses, três apresentaram pontuação positiva maior e três não apresentaram alteração na pontuação entre as avaliações (p=0,004). Conclusão: O presente estudo observou que a grande maioria dos indivíduos apresentou melhora na classificação do fenótipo de fragilidade.
Abstract Objective: To observe possible changes in frailty phenotype classification over time. Method: 40 individuals of both genders aged over 65 years, living in the metropolitan region of Belo Horizonte, Minas Gerais and identified in a base line Rede FIBRA assessment as frail, who could walk independently or with the aid of devices and who had no illnesses that would prevent tests being carried out, , were considered. A standardized survey previously established by Rede FIBRA was administered. Results: The initial sample was composed of 40 individuals with a mean age of 78.03 (±6.46) years. After 24 months, a follow up of the 22 individuals from the initial sample that could be found was performed. The frailty phenotype classification scores of the same 22 subjects from the two samples were compared. After comparing the groups, it was found that 16 individuals had a lower number of frailty phenotype positive items in the follow up, three had higher positive scores and there was no change in the score of three individuals between assessments (p=0.004). Conclusion: This study found that a large majority of individuals showed improvement in their frailty phenotype classification.