RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Durante a pandemia da COVID-19, os profissionais de saúde passaram por uma sobrecarga de trabalho que pode estar associada com o aumento da intensidade da dor. O objetivo deste estudo foi analisar a frequência e intensidade da dor musculoesquelética nas diferentes regiões anatômicas referidas por profissionais de saúde que atuaram em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) durante a pandemia e investigar associações entre as variáveis clínicas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, analítico, quantitativo e multicêntrico, realizado em seis UTI, entre julho de 2021 e fevereiro de 2022. Para coleta de dados foi utilizado o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), bem como um questionário elaborado pelas pesquisadoras acerca de dados sociodemográficos, laborais e clínicos, e a escala visual numérica (EVN) de avaliação da dor. As análises foram feitas por meio de estatística descritiva e inferencial. RESULTADOS: A amostra foi de 205 profissionais de saúde. No que se refere à intensidade da dor, segundo a escala analógica visual (EAV), observou-se uma média de 3,76. A análise da associação entre as variáveis indicou maior intensidade de dor no sexo feminino, com maior frequência de dor leve e moderada, idade maior que 40 anos, nas categorias profissionais de técnicos de enfermagem e médicos. A presença de dor intensa está associada ao estado de saúde geral ruim e ao menor tempo de atuação profissional. CONCLUSÃO: A maioria dos profissionais referiu dor de intensidade variada e em diferentes regiões anatômicas, sendo as mais citadas: parte superior das costas e pescoço. Os distúrbios musculoesqueléticos estão diretamente relacionados à atividade laboral exercida, à idade, ao sexo e à falta de tempo disponível para lazer. OBJETIVOS COVID19, COVID19 COVID 19, 19 COVID-19 UTI (UTI clínicas MÉTODOS Tratase Trata transversal analítico multicêntrico 202 2022 QNSO, QNSO , (QNSO) sociodemográficos clínicos EVN (EVN inferencial RESULTADOS 20 EAV, EAV (EAV) observouse observou 376 3 76 3,76 feminino moderada 4 anos médicos profissional CONCLUSÃO citadas pescoço exercida lazer COVID1 1 COVID-1 (QNSO 2 (EAV 37 7 3,7 COVID- 3,
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: During the COVID-19 pandemic, health professionals have experienced a work overload that may be associated with increased pain intensity. The aim of this study was to analyze the frequency and intensity of musculoskeletal pain in the different anatomical regions reported by health professionals who worked in Intensive Care Units (ICU) during the pandemic and to investigate associations between clinical variables. METHODS: This is a cross-sectional, analytical, quantitative and multicenter study carried out in six ICU between July 2021 and February 2022. The Nordic Questionnaire of Musculoskeletal Symptoms (QNSO) was used for data collection, as well as a questionnaire prepared by the researchers on sociodemographic, work and clinical data, and the visual numeric scale (VNS) for pain assessment. Analyses were carried out using descriptive and inferential statistics. RESULTS: The sample consisted of 205 health professionals. With regard to pain intensity, according to the visual analog scale (VAS), an average of 3.76 was observed. The analysis of the association between the variables indicated a greater intensity of pain in females, with a higher frequency of mild and moderate pain, age over 40, in the professional categories of nursing technicians and doctors. The presence of severe pain was associated with poor general health and shorter time in professional practice. CONCLUSION: Most of the professionals reported pain of varying intensity and in different anatomical regions, the most frequently cited being the upper back and neck. Musculoskeletal disorders are directly related to work activity, age, gender and lack of leisure time. OBJECTIVES COVID19 COVID 19 COVID-1 (ICU METHODS crosssectional, crosssectional cross sectional, sectional cross-sectional analytical 202 2022 QNSO (QNSO collection sociodemographic VNS (VNS assessment statistics RESULTS 20 VAS, VAS , (VAS) 376 3 76 3.7 observed females 40 doctors practice CONCLUSION neck activity COVID1 1 COVID- 2 (VAS 37 7 3. 4