O presente artigo aborda os trabalhadores que ofertam produtos tecnológicos (celular, games, pen drivers etc.) no espaço conhecido como Camelódromo do Feiraguai, situado na cidade de Feira de Santana, Bahia, Brasil. Pretendeu-se responder às seguintes questões: o que chamamos aqui de camelô (ou vendedor ambulante) de tecnologia, será uma forma diferenciada da relação de trabalho informal, realizado nas ruas, onde a lógica predominante é a do negócio (do lucro), correspondente à empresa, e não a lógica do trabalho (ligado à sobrevivência)? trata-se de atividades que agora passam a servir como veias de expansão do capital? Para responder às perguntas tivemos como objetivo geral, explorar essa nova diferenciação que se encontra presente nas formas de trabalho de rua existentes na sociedade brasileira atual, buscando compreendê-la como uma nova (re) configuração. Consideramos que esse fenômeno evidencia um tipo de atividade que sofre interferências diretas do mundo formal, reconfigurando-se e assumindo feições empresariais. Para a realização da pesquisa, foram aplicados 151 questionários, que permitiram constatar que se trata de um trabalho de estilo e lógica empresarial, mas ainda realizado nos marcos do trabalho informal.
This paper deals with street workers that offer technological products (cell, games, flash drivers etc.) in Camelódromo Feiraguai in Feira de Santana. It was intended to answer the following question: Is the peddler of a differentiated form of technology for informal street work, which is the predominant business (profit), business (the capital) and not the employee (linked to survival)? this line will be activities that now serve as the veins of capital expansion? Our aim of this research: to explore the new forms of differentiation in this street work in the current Brazilian society, ie, understand what is this new (re) configuration of the street. This phenomenon reflects a kind of activity that suffers direct interference of the formal world, reshaping itself and assuming business features. 151 questionnaires were applied to these vendors. It was found that is a style of work and business logic, but still within the framework of informal work.
Cet article traite des travailleurs de rue qui offrent des produits technologiques (cellulaire, jeux, pilotes flash, etc.) dans le Camelódromo Feiraguai à Feira de Santana - Bahia. Il avait pour but de répondre à la question suivante: La technologie est colporteur une autre forme de relation informelle de travail de rue, où la logique prédominante est l’entreprise (profit) de la société et non l’employé (sur la survie)? Dans cette ligne, ces activités serviront-elles maintenant de filons d’expansion du capital? Nous avions l’objectif général de cette recherche: pour explorer cette nouvelle différenciation dans cette forme de travail de rue dans la société brésilienne actuelle, à savoir comprendre ce que cette nouvelle (re) configuration de la rue. Ce phénomène montre un type d’activité qui subit une interférence directe du monde formel, se reconfigurant et assumant des fonctions commerciales. 151 questionnaires ont été appliqués à ces vendeurs de rue. On a constaté que est un style de travail et la logique formel, mais toujours dans le style du travail informel.