El presente artículo investiga cómo la condición fronteriza es instrumentalizada por sus habitantes en reivindicaciones ante el estado y los sectores privados. Dicho análisis se basa en las teorías sobre los sistemas territoriales, la territorialidad humana y las redes de poder en las márgenes del estado. En este documento, se evalúan estudios de caso en el Cono Sur, y se concluye que son cuatro las formas territoriales del activismo en condición fronteriza: estrategias para los servicios públicos en fronteras marginales; instrumentalización del imaginario nacionalista; uso táctico del límite y, finalmente, administración ciudadana del imaginario nacionalista. Por fin, se cuestiona la criminalización de la condición fronteriza y se reconoce la legitimidad de las redes que activan la frontera y la instrumentalizan en estrategias en búsqueda de más ciudadanía.
The article explores the manner in which border status is instrumentalized by the region's inhabitants through claims before the State and the private sector. The analysis is based on theories of territorial systems, human territoriality, and power networks at the margins of the State. The document evaluates case studies of the Southern Cone and concludes that there are four territorial forms of activism in border conditions: 1) strategies aimed at obtaining public services in marginalized borders; 2) instrumentalization of the nationalist imaginary; 3) tactical use of borders, and, finally, 4) citizen management of the nationalist imaginary. Finally, the study questions the criminalization of border status and recognizes the legitimacy of activist networks in border regions.
O presente artigo investiga como a condição fronteiriça é instrumentalizada por seus habitantes em reivindicações perante o estado e setores privados. Tal análise se embasa nas teorias sobre os sistemas territoriais, a territorialidade humana e as redes de poder nas margens do estado. Neste texto, avaliam-se estudos de caso no Cone Sul, concluindo-se que são quatro as formas territoriais do ativismo em condição fronteiriça: estratégias para os serviços públicos em fronteiras marginais; instrumentalização do imaginário nacionalista; uso tático do limite e, finalmente, gestão cidadã da fronteira. Por fim, questionamos a criminalização da condição fronteiriça e reconhece-se a legitimidade das redes que ativam a fronteira e a instrumentalizam em estratégias em busca de mais cidadania.