ResumoA adolescência é uma fase desenvolvimental marcada por desafios. No sentido de conhecer melhor as estratégias que os adolescentes utilizam para lidar com o stress, pretendeu-se com este estudo apresentar as propriedades psicométricas da Escala de Estratégias de Coping na Adolescência (Burnett & Fanshawe, 1997), testada junto de uma amostra de adolescentes portugueses, explorando diferenças em função do género e da idade. Os resultados permitiram encontrar uma estrutura factorial válida e com consistência interna genericamente adequada. Os dados permitem perceber diferenças nas estratégias de coping, com as moças a procurar mais apoio dos outros e melhoria pessoal, enquanto os rapazes utilizam mais frequentemente drogas ou o humor. Em função da idade verificouse uma relação positiva com o uso de substâncias e diminuição da procura de apoio da família e de profissionais. Os dados são discutidos à luz da literatura e implicações para a prática são apresentadas.
AbstractAdolescence is a developmental period marked by challenges. In order to better understand the strategies that adolescents use to cope with stress, it is intended with this study to present the psychometric properties of the Adolescent Coping Strategies Scale (Fanshawe & Burnett, 1997), tested with a sample of Portuguese adolescents, exploring differences by gender and age. The results allowed to find a valid and generally adequate internal consistency factor structure. The data allow to discern differences in coping strategies, with the girls to seek more support from others and personal improvement, while boys more often use of drugs or humor. We found a positive relationship between age and substance use and decreased demand for support from family and professionals. The data are discussed according to literature and implications for practice are presented.
ResumenLa adolescencia es un periodo de desarrollo marcado por los desafíos. En el presente estudio se presentan las propiedades psicométricas de la Escala de Estrategias de Afrontamiento en la Adolescencia (Fanshawe y Burnett, 1997) con el fin de comprender mejor las estrategias que utilizan los adolescentes para hacer frente al estrés. El instrumento ha sido probado en una muestra de adolescentes portugueses, explorando las diferencias por sexo y edad. Los resultados permitieron encontrar una estructura factorial con una consistencia interna válida y adecuada. Los datos permiten discernir las diferencias en las estrategias de supervivencia, donde las chicas tienden a buscar más apoyo de los demás y la mejora personal, mientras que los chicos emplean más a menudo el consumo de drogas o el demanda del humor. Dependiendo de la edad se verifica una relación con el consumo de sustancias y la disminución de la demanda de apoyo familiar y profesional. Los datos se analizan en base a la literatura y se presentan las implicaciones para la práctica.