RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo identificar a associação entre a força muscular do quadril e os escores de questionários subjetivos de avaliação funcional e psicológica em pacientes com dor crônica no quadril. MÉTODOS: Cinquenta e cinco pacientes com lesões dolorosas no quadril (30 homens) realizaram testes isométricos do pico de força de abdutores, extensores e rotadores internos e externos do quadril com um dinamômetro portátil. O grau de funcionalidade foi medido pelo Hip Outcome Score (HOS) e Lower Extremity Functional Score (LEFS), a dor foi avaliada pela escala analógica visual (EAV) e a cinesiofobia foi calculada pelo questionário de Tampa. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado (alfa=5%) para testar as associações entre a força muscular e os escores dos questionários. RESULTADOS: Houve correlações significativas entre a força de todos os quatro músculos do quadril e o HOS (r>0,29). Apenas os rotadores externos do quadril apresentaram correlação significativa com a intensidade da dor (r=-0,30). Nenhuma correlação significativa foi encontrada para LEFS (r<0,24) e questionário de Tampa (r¬0,15). CONCLUSÃO: A redução no pico de força dos extensores, abdutores e rotadores externos do quadril foi associada à redução no nível de funcionalidade do quadril, mas não se correlacionou com o nível de funcionalidade geral dos membros inferiores ou com o grau de cinesiofobia. Além disso, uma redução da força dos rotadores externos do quadril foi relacionada a aumento na intensidade da dor.

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: This study aimed to identify the association between hip muscle strength and the scores from subjective functional and psychological evaluation questionnaires in patients with chronic hip pain. METHODS: Fifty-fivepatients with painful hip injuries (30 males) performed isometric peak strength tests of the abductors, extensors, and internal and external rotators of the hips with a hand-held dynamometer. The degree of functionality was measured by the Hip Outcome Score (HOS) and Lower Extremity Functional Score (LEFS), pain was estimated by the Visual Analog Scale (VAS) and kinesiophobia was calculated using the Tampa questionnaire. The Pearson correlation coefficient was used (alfa=5%) to test the associations between the muscle strength and the scores from the questionnaires. RESULTS: There were significant correlations between the strength of all four hip muscles and the HOS (r>0.29). Only the hip external rotators showed a significant correlation with pain (r=-0.30). No significant correlations were found for LEFS (r<0.24) and Tampa questionnaires (r¬0.15). CONCLUSION: The reduction in peak strength of the hip extensors, abductors and external rotators was associated with a reduction in the level of hip functionality but did not correlate with neither the level of overall functionality of the lower limbs nor the degree of kinesiophobia. Also, a reduction of hip external rotators strength was related to an increase in the intensity of pain.

Objective: To describe the results obtained with intramedullary nailing in patients with distal third tibia fracture. Methods: Patients with displaced fractures of the distal tibia treated with intramedullary nailing were included. The sample comprised 35 patients. The follow-up was 29.2 months. Time of consolidation, malunion and complications were evaluated. Functional results were described according to the AOFAS score. Results: All patients with a distal third tibia fracture (24 type A and 11 type B) presented fracture healing. The average time to union was 17.2 weeks (range 11-26). There was no difference (p = 0.201) in the time to union between fractures associated with treated or untreated fibula fractures (13 and 17 weeks, respectively). The AOFAS score was 86 points. Conclusion: Intramedullary nailing with multiple distal locks is a good alternative treatment for AO types A or B distal tibia fractures, with a low complication rate and a high rate of consolidation.

Objetivo: Describir los resultados obtenidos con el enclavado endomedular acerrojado en pacientes con fractura del tercio distal de la tibia. Materiales y Métodos: Se incluyeron pacientes con fracturas desplazadas del tercio distal de la tibia, tratadas con clavo endomedular. La muestra incluyo 35 pacientes. El tiempo de seguimiento posoperatorio fue de 29.2 meses. Se evaluaron el tiempo de consolidacion, la consolidacion viciosa y las complicaciones. Los resultados funcionales se determinaron con el puntaje de la AOFAS. Resultados: De los 35 pacientes con fractura del tercio distal de la tibia (24 de tipo A y 11 de tipo B de la clasificacion AO), en todos, se logro la consolidacion de la fractura. El tiempo promedio de consolidacion fue de 17.2 semanas (rango 11-26). No se hallo diferencia estadistica (p = 0,201) en el tiempo de consolidacion entre las fracturas asociadas con fracturas del perone tratadas (13 semanas) o no tratadas (17 semanas). El puntaje de la AOFAS fue 86. Conclusión: Se plantea el enclavado endomedular con multiples cerrojos distales como una buena alternativa de tratamiento para las fracturas de la tibia distal AO de tipo A o B, con bajo porcentaje de complicaciones y un alto indice de consolidacion.