Flebótomos de áreas com notificações de casos autóctones de leishmaniose visceral canina e leishmaniose tegumentar americana em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil. O município de Angra dos Reis apresenta casos humanos de leishmaniose tegumentar americana desde 1945. Inquéritos flebotomínicos realizados em 1978 revelaram a presença de Nyssomyia intermedia e a primeira notificação de Lutzomyia longipalpis no Rio de Janeiro, Ilha Grande, Angra dos Reis. Em agosto de 2002 foi notificado o primeiro caso canino de leishmaniose visceral na Ilha Grande, Angra dos Reis. Inquéritos flebotomínicos realizados nos peridomicílios, no período de novembro de 2002 a maio de 2003, em quatro localidades de Angra dos Reis, resultaram em 12.554 flebotomíneos e a presença de nove espécies: Brumptomyia sp.; Nyssomyia intermedia, Migonemyia migonei, Micropygomyia schreiberi, Pintomyia fischeri, Psychodopygus davisi, Psychodopygus ayrosai, Evandromyia tupinambay, Psathyromyia pelloni. foi Nyssomyia intermedia, predominante em todas as localidades, seguida por M.migonei. O principal vetor da LVA, Lutzomyia longipalpis, não foi detectado nas localidades, incluindo áreas do entorno, onde um cão infectado residia.
The city of Angra dos Reis presents human cases of American cutaneous leishmaniasis since 1945. Phlebotomine surveys in 1978 had disclosed the presence of Nyssomyia intermedia and the first notification of Lutzomyia longipalpis in Rio de Janeiro, Ilha Grande, Angra dos Reis. In August of 2002 the first canine case of visceral leishmaniasis in the Ilha Grande, Angra dos Reis was notified. Surveys of phlebotomines in the peridomiciliary areas, in the period of November, 2002, through May, 2003, in four localities of Angra dos Reis, resulted in 12,554 specimens belonging to nine species: Brumptomyia sp. Nyssomyia intermedia, Migonemyia migonei, Micropygomyia schreiberi, Pintomyia fischeri, Psychodopygus davisi, Psychodopygus ayrosai, Evandromyia tupinambay, Psathyromyia pelloni. Nyssomyia intermedia was predominant in all localities, followed by M. migonei. The main vector of the AVL, L. longipalpis, was not detected in the localities, including their surroundings, where an infected dog inhabited.