ABSTRACT Objective: to analyze the prescriptions of high alert medications and to identify the practices adopted in the dispensing in a high complexity public university hospital, proposing strategies to prevent adverse events. Methods: a cross-sectional study carried out with 566 prescriptions, in three shifts, from April to December 2016. The identification of practices for dispensing was by direct observation with the application of a checklist based on the protocol of the Ministry of Health (MH)/National Health Surveillance Agency(ANVISA) (Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A non-parametric chi-square test of independence was used to assess the association between prescriptions with and without high alert medications and inpatient units. Results: more than half of the prescriptions (56.6%) contained two or more high alert medications and almost all were injectable (95.4%), mainly opioid analgesics (31.2%), glucose 50% (24.7%), and NPH and regular insulin (24.3%). The prescription rate corresponded to 18.2%. The main practices that represented risks were the following: collective distribution of potassium chloride and insulin; lack of warning labels; non-existent double check; presence of interruption/distraction sources in 43.9% of the prescriptions met. Conclusion: despite being frequent in more than half of the prescriptions, the practices adopted in the dispensing of high alert medications were insufficient for a safe dispensing, which could compromise the administration of these drugs and cause harm to the patients. It is important to implement the MH/ANVISA protocol for preventing medication errors, in consonance with the third global challenge of the World Health Organization (WHO).
RESUMEN Objetivo: analizar las prescripciones de medicamentos potencialmente peligrosos e identificar las prácticas adoptadas en la dispensación en un hospital universitario público de alta complejidad, proponiendo estrategias para prevenir eventos adversos. Métodos: estudio transversal realizado con 566 prescripciones, en tres turnos, de abril a diciembre de 2016. La identificación de prácticas de dispensación se realizó mediante observación directa con aplicación de una lista de verificación basada en el protocolo del Ministerio de Salud (MS) / Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (ANVISA). Se utilizó una prueba de independencia chi-cuadrado no paramétrica para evaluar la asociación entre las prescripciones con y sin medicamentos potencialmente peligrosos con unidades de hospitalización. Resultados: más de la mitad de las prescripciones (56.6%) contenían dos o más fármacos potencialmente peligrosos , la mayoría inyectables (95.4%), principalmente analgésicos opioides (31.2%), glucosa 50% (24.7%) e insulina NPH y regular (24.3%). La tasa de prescripción correspondió al 18,2%. Las principales prácticas que representaban riesgos fueron: distribución colectiva de cloruro de potasio e insulina; falta de etiquetas de advertencia; falta de doble verificación; uso de fuentes de interrupción / distracción en el 43,9% de las prescripciones atendidas. Conclusión: a pesar de ser frecuente en más de la mitad de las prescripciones, las prácticas adoptadas en la dispensación de fármacos potencialmente peligrosos fueron insuficientes para la dispensación segura, lo que podría comprometer la administración de estos medicamentos y perjudicar a los pacientes. Es importante implementar el protocolo MS/ANVISA para prevenir errores de medicación, en línea con el tercer desafío global de la Organización Mundial de la Salud (OMS).
RESUMO Objetivo: analisar as prescrições de medicamentos potencialmente perigosos e identificar as práticas adotadas na dispensação em hospital universitário público de alta complexidade, propondo estratégias para prevenção de eventos adversos. Métodos: estudo transversal realizado com 566 prescrições, em três turnos, no período de abril a dezembro de 2016. A identificação de práticas para dispensação foi por observação direta com aplicação de checklist baseado no protocolo do Ministério da Saúde (MS) /Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Utilizou-se teste não paramétrico do qui-quadrado de independência para avaliar a associação entre prescrições com e sem medicamentos potencialmente perigosos e unidades de internação. Resultados: mais da metade das prescrições (56,6%) continha dois ou mais medicamentos potencialmente perigosos e quase todos injetáveis (95,4%), principalmente analgésicos opioides (31,2%), glicose 50% (24,7%) e insulina NPH e regular (24,3%). A taxa dos prescritos correspondeu a 18,2%. As principais práticas que representaram riscos foram: distribuição coletiva de cloreto de potássio e insulina; falta de etiquetas de alerta; dupla conferência inexistente; uso de fontes de interrupção/distração em 43,9% das prescrições atendidas. Conclusão: apesar de serem frequentes em mais da metade das prescrições, as práticas adotadas na dispensação de medicamentos potencialmente perigosos foram insuficientes para uma dispensação segura, podendo comprometer a administração desses medicamentos e causar danos aos pacientes. É importante a implementação do protocolo do MS/ANVISA para prevenção de erros de medicação, em consonância com o terceiro desafio global da Organização Mundial da Saúde (OMS).