ABSTRACT Objective: To describe the patterns of overall mortality and mortality from external causes and the temporal evolution in the municipalities of the Paraopeba River Basin, before the socio-environmental disaster of the Brumadinho dam and, additionally, to investigate the correlation between mortality and socioeconomic deprivation in these municipalities. Methods: Global Burden of Disease Study mortality estimates for 26 municipalities in the state of Minas Gerais, Brazil, were analyzed. Rates of overall mortality and mortality from external causes were estimated in the triennia (T) T1 (2000 to 2002), T2 (2009 to 2011), and T3 (2016 to 2018). Pearson’s correlation coefficient measured the association between mortality rates and socioeconomic deprivation, according to the Brazilian Deprivation Index (IBP). Results: There was a decrease in overall mortality in the Paraopeba River Basin from 717.7/100 thousand to 572.6/100 thousand inhabitants, and in most municipalities between T1-T3. Mortality from external causes increased from 73.3/100 thousand to 82.1/100 thousand, and it was higher in these municipalities compared with the mean for Brazil and Minas Gerais. Deaths from suicide and interpersonal violence increased from 29.6/100 thousand to 43.2/100 thousand in most of the 26 municipalities. Death rates due to unintentional injuries decreased during the period, and those due to transport injuries, increased. There was a positive correlation between socioeconomic deprivation and the percent change in mortality rates. Conclusion: Despite the strong presence of mining activity in the region, such did not reflect in the improvement of the sanitary situation. Death rates due to external causes increased in the period, associated with inequalities, which must be considered in the planning for the recovery of the disaster areas. Objective socioenvironmental socio environmental additionally Methods 2 Gerais analyzed T (T 2000 (200 2002, 2002 , 2002) 2009 2011, 2011 2011) 2016 (201 2018. 2018 . 2018) Pearsons Pearson s IBP. IBP (IBP) Results 7177100 717 7 100 717.7/10 5726100 572 6 572.6/10 inhabitants T1T3. T1T3 TT T3. T1-T3 733100 73 3 73.3/10 821100 82 1 82.1/10 296100 29 29.6/10 432100 43 43.2/10 period Conclusion region situation inequalities areas 200 (20 201 (IBP 717710 71 10 717.7/1 572610 57 572.6/1 T1T T1-T 73310 73.3/1 82110 8 82.1/1 29610 29.6/1 43210 4 43.2/1 20 (2 71771 717.7/ 57261 5 572.6/ 7331 73.3/ 8211 82.1/ 2961 29.6/ 4321 43.2/ ( 7177 717.7 5726 572.6 733 73.3 821 82.1 296 29.6 432 43.2 717. 572. 73. 82. 29. 43.
RESUMO: Objetivo: Descrever os padrões de mortalidade geral e por causas externas e a evolução temporal nos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba previamente ao desastre socioambiental de Brumadinho e, adicionalmente, investigar a correlação entre a mortalidade e a privação socioeconômica nesses municípios. Métodos: Foram analisadas estimativas de mortalidade do Estudo Carga Global de Doenças referentes a 26 municípios de Minas Gerais. Calcularam-se taxas de mortalidade geral e por causas externas nos triênios (T) T1 (2000 a 2002), T2 (2009 a 2011) e T3 (2016 a 2018). O coeficiente de correlação de Pearson mediu associação entre as taxas de mortalidade e a privação socioeconômica, segundo Índice Brasileiro de Privação. Resultados: Houve declínio da mortalidade geral na Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba de 717,7/100.000 para 572,6/100.000 hab. e na maioria dos municípios entre T1-T3. A mortalidade por causas externas aumentou de 73,3/100.000 para 82,1/100.000 e foi mais elevada nesses municípios comparando-se com a média do Brasil e de Minas Gerais. As mortes por suicídio e violência interpessoal aumentaram de 29,6/100.000 para 43,2/100.000 na maioria dos 26 municípios. Os acidentes não intencionais reduziram-se no período, e as taxas por acidente de transporte aumentaram. Houve correlação positiva entre a privação socioeconômica e a variação percentual das taxas de mortalidade. Conclusão: Apesar da forte presença da atividade mineradora na região, isso não refletiu na melhoria do quadro sanitário, as causas externas aumentaram no período, associadas às desigualdades, o que deve ser considerado no planejamento para a recuperação das áreas do desastre. RESUMO Objetivo adicionalmente Métodos 2 Gerais Calcularamse Calcularam se T (T 2000 (200 2002, 2002 , 2002) 2009 2011 2016 (201 2018. 2018 . 2018) Privação Resultados 7177100000 717 7 100 000 717,7/100.00 5726100000 572 6 572,6/100.00 hab T1T3. T1T3 TT T3. T1-T3 733100000 73 3 73,3/100.00 821100000 82 1 82,1/100.00 comparandose comparando 296100000 29 29,6/100.00 432100000 43 43,2/100.00 reduziramse reduziram período Conclusão região sanitário desigualdades 200 (20 201 717710000 71 10 00 717,7/100.0 572610000 57 572,6/100.0 T1T T1-T 73310000 73,3/100.0 82110000 8 82,1/100.0 29610000 29,6/100.0 43210000 4 43,2/100.0 20 (2 71771000 0 717,7/100. 57261000 5 572,6/100. 7331000 73,3/100. 8211000 82,1/100. 2961000 29,6/100. 4321000 43,2/100. ( 7177100 717,7/100 5726100 572,6/100 733100 73,3/100 821100 82,1/100 296100 29,6/100 432100 43,2/100 717710 717,7/10 572610 572,6/10 73310 73,3/10 82110 82,1/10 29610 29,6/10 43210 43,2/10 71771 717,7/1 57261 572,6/1 7331 73,3/1 8211 82,1/1 2961 29,6/1 4321 43,2/1 7177 717,7/ 5726 572,6/ 733 73,3/ 821 82,1/ 296 29,6/ 432 43,2/ 717,7 572,6 73,3 82,1 29,6 43,2 717, 572, 73, 82, 29, 43,