Resumo Objetivo: Analisar as alterações longitudinais entre dois exames realizados com intervalo de um ano de ressonância magnética (RM) cerebral em bebês sintomáticos com síndrome congênita pelo ZIKA vírus (SCZ) e normocefálicos com exposição prenatal ao Zika vírus (ZIKV). Materiais e Métodos: Este é um estudo observacional prospectivo. Os bebês expostos ao ZIKV durante a gestação foram classificados em dois grupos: crianças sintomáticas com SCZ e crianças sem SCZ com PCR-RT materno positivo. Todos os participantes foram submetidos a exames de RM cerebral na apresentação e após um ano de acompanhamento, com avaliação independente por um radiologista pediátrico e um neurorradiologista pediátrico, além do acompanhmento clínico por neurologista pediátrico. Resultados: A amostra incluiu 36 bebês com exposição perinatal ao ZIKV e a análise de 72 exames de RM. Desses 36 bebês, 25 (69,4%) apresentavam SCZ e 18 desses 25 com combinação de achados clássicos (volume cerebral reduzido, calcificações subcorticais, hipoplasia do tronco cerebral, malformações do corpo caloso e do desenvolvimento cortical, ventriculomegalia e outros) e achados atípicos como focos hiperintensos no T2 na substância branca, sendo 7/25 com lesões discretas. Dos 11 pacientes normocefálicos, 5/36 (13,9%) apresentavam achados atípicos como focos hiperintensos no T2 na substância branca e sem outras manifestações da SCZ, porém afetados leve neurologicamente, e um 6/36 (16,6%) casos com RM completamente normal, sem alteração neurológica. Nenhuma progressão da doença foi observada durante o acompanhamento. Conclusão: A frequência de achados clássicos e atípicos na RM na infecção congênita por ZIKV está associada ao estado neurológico. A RM é uma ferramenta diagnóstica importante na avaliação e no acompanhamento de pacientes com infecção congênita, pois outros achados intracranianos podem ocorrer além da microcefalia. Objetivo (RM (SCZ ZIKV. . (ZIKV) Métodos prospectivo grupos PCRRT PCR RT positivo Resultados 3 7 2 69,4% 694 69 4 (69,4% 1 volume reduzido subcorticais cortical T 725 7/2 discretas 536 5 5/3 13,9% 139 13 9 (13,9% neurologicamente 636 6 6/3 16,6% 166 16 (16,6% normal neurológica Conclusão neurológico microcefalia (ZIKV 69,4 (69,4 7/ 53 5/ 13,9 (13,9 63 6/ 16,6 (16,6 69, (69, 13, (13, 16, (16, (69 (13 (16 (6 (1 (
Abstract Objective: To analyze longitudinal changes between two brain magnetic resonance imaging (MRI) exams performed one year apart in symptomatic infants with congenital Zika syndrome (CZS) and normocephalic infants exposed to the Zika virus (ZIKV) prenatally. Materials and Methods: This was a prospective observational study. Infants born to women who tested positive for ZIKV on reverse transcription-quantitative polymerase chain reaction during pregnancy were classified into two groups: symptomatic infants with CZS and asymptomatic infants. All of the infants underwent brain MRI at presentation and after one year of follow-up. All MRI scans were evaluated independently by a pediatric radiologist and a pediatric neuroradiologist, and the infants underwent clinical monitoring by a pediatric neurologist. Results: The sample included 36 infants exposed to ZIKV perinatally. Therefore, a total of 72 MRI scans were evaluated. Among the 36 infants included a diagnosis of CZS was made in 25 (69.4%), of whom 18 presented with a combination of classic findings (including reduced brain volume, subcortical calcifications, brainstem hypoplasia, malformations of the corpus callosum, malformations of cortical development, and ventriculomegaly), as well as atypical findings such as hyperintense foci in the white matter on T2-weighted sequences. Of those same 25 infants, seven presented with mild lesions. Of the 11 normocephalic patients, five (13.9%) had atypical findings such as hyperintense foci in the white matter on T2-weighted sequences and no other manifestations of CZS, although there was mild neurological involvement. Six (16.6%) of the 36 patients had completely normal MRI scans with no neurological changes. No disease progression was observed during follow-up. Conclusion: In infants exposed to ZIKV perinatally, the frequency of classic and atypical findings on brain MRI seems to be associated with the neurological status. Brain MRI is an important diagnostic tool in the evaluation and monitoring of patients with congenital infection, because intracranial changes other than microcephaly can occur. Objective (MRI (CZS (ZIKV prenatally Methods study transcriptionquantitative transcription quantitative groups followup. followup follow up. up follow-up neuroradiologist neurologist Results 3 perinatally Therefore 7 2 69.4%, 694 69.4% , 69 4 (69.4%) 1 including volume calcifications hypoplasia callosum development ventriculomegaly, ventriculomegaly ventriculomegaly) T2weighted Tweighted T2 weighted T lesions 13.9% 139 13 9 (13.9% involvement 16.6% 166 16 6 (16.6% Conclusion status infection occur 69.4 (69.4% 13.9 (13.9 16.6 (16.6 69. (69.4 13. (13. 16. (16. (69. (13 (16 (69 (1 (6 (