Dois experimentos foram conduzidos em 1995, em casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal Viçosa, Viçosa-MG, com o objetivo de avaliar a influência da chuva após a aplicação de herbicidas, no controle de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea L.) e picão-preto (Bidens pilosa L.), na cultura do milho (Zea mays L.), em solo com dois níveis de umidade. Foram aplicados o nicosulfuron em duas formulações (SC e WDG) e as misturas nicosulfuron + atrazine e atrazine + óleo, com intervalos de 0, 15, 30, 60 e 120 min entre a aplicação do herbicida e a ocorrência de 30 mm de chuva simulada. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, dispostos em arranjo fatorial 5x5, sendo o primeiro fator constituído de herbicidas mais testemunha, e o segundo de cinco tempos para ocorrência de chuva. Os parâmetros estimados foram biomassa fresca, biomassa seca e altura de plantas (apenas para picão-preto). Após emergência das plântulas, o teor de umidade do solo foi mantido próximo à capacidade de campo (41,3%) para um experimento e, umidade mantida de forma a submeter as plantas à condição de estresse hídrico (24,7%) para o outro. A eficiência do nicosulfuron no controle de capim-marmelada foi maior com o aumento do intervalo sem chuva até 30 min após a aplicação do herbicida, para as plantas cultivadas em solo com elevada umidade. Em solo com baixa umidade, a eficiência do controle foi muito baixa, mesmo quando a chuva ocorreu 120 min após aplicação. O controle de picão-preto com nicosulfuron SC ou WDG foi muito baixo (< 50%), mesmo em boas condições de umidade do solo. A mistura nicosulfuron + atrazine proporcionou controle do capim-marmelada, semelhante à aplicação isolada de nicosulfuron e excelente controle de picãopreto em ambas as condições de umidade do solo. Atrazine+óleo foi ineficiente para o controle de capim-marmelada (< de 75%) e altamente eficiente para controle de picão-preto (100%), independente da condição de umidade do solo e do intervalo de tempo para ocorrência de chuva simulada após aplicação.
Two experiments were conducted on a greenhouse, at Fitotecnia Department at University Federal of Viçosa, Viçosa-MG, intending to evaluate simulated rain influence after herbicides application, on the control of Brachiaria plantaginea and Bidens pilosa on corn (Zea mays) crop, on soil with two moisture levels. Nicosulfuron on two formulations (SC and WDG) and the mixtures nicosulfuron+atrazine and atrazine+oil were applied, with 0, 15, 30, 60 and 120 minutes intervals between herbicide application and a 30 mm simulated rain occurrence. Estimated parameters were fresh biomass, dry biomass and plants height. After seedlings emergence two experiments were undertaken; on the first one soil moisture level was kept near to field capacity (41.3%), and on the other one seedlings were submitted to water stress (24.7% of soil moisture). Nicosulfuron efficiency on B. plantaginea control was greater when rain absence rain interval was increased until to 30 minutes after herbicide application, for plants grown on soil with high moisture content. On soil with low moisture content control efficiency was very poor, even when rain occurred 120 minutes after herbicide application. Bidens pilosa control with nicosulfuron SC or WDG was poor, even on humid soil. The mixture nicosulfuron+atrazine resulted on B. plantaginea control similar to that when nicosulfuron was applied alone, and excellent control of B. pilosa, on both soil moisture conditions. Atrazine+oil was inefficient for B. plantaginea control and highly efficient for B. pilosa control, independent of soil moisture and of time interval for simulated rain occurrence after herbicide application.