OBJETIVOS:investigar a frequência de alterações vestibulares em bombeiros de Alagoas e suas queixas.MÉTODOS:realizaram-se anamnese e avaliação audiológica, desclassificando da amostra os sujeitos com perda auditiva. Em seguida foi realizada a manobra de Dix-Hallpike e vectoeletronistagmografia. Aplicou-se o Teste Qui-Quadrado e Exato de Fisher para análise estatística, com significância de 5% (p=0,050).RESULTADOS:compuseram a amostra 26 sujeitos do gênero masculino (86,7%) e 4 feminino (13,3%), com idade variando entre 24 e 35 anos. Destes, 13 sujeitos (43,4%) apresentaram exame vestibular normal, enquanto os demais (56,6%) apresentaram alteração na prova calórica, com maior ocorrência de disfunção vestibular periférica seguida de disfunção vestibular periférica deficitária unilateral. Não houve diferença estatisticamente significante quanto à presença de alteração vestibular nem quanto à classificação dessas alterações. Comprovou-se significante diferença para queixa de tontura entre os gêneros, sendo o feminino mais propenso a apresentá-la. Não houve diferença estatisticamente significante quanto à queixa de tontura entre as faixas etárias avaliadas, havendo, entretanto, uma tendência maior para os indivíduos de idade mais elevada a apresentarem. Não houve relação estatisticamente significante entre disfunção vestibular e queixas de tontura, manifestações auditivas nem antecedentes patológicos.CONCLUSÕES:não foi encontrada uma relação estatisticamente relevante entre o grupo estudado e a alteração vestibular. Todavia, entre os bombeiros que apresentaram alteração, houve maior ocorrência de disfunção vestibular periférica seguida de disfunção vestibular periférica deficitária unilateral, sem diferença estatisticamente significante entre elas. Os bombeiros apresentaram queixas de tontura, manifestações auditivas e antecedentes patológicos sem relação estatisticamente significante com as disfunções vestibulares identificadas.
PURPOSES:to investigate the frequency of vestibular disorders in firefighters working in Alagoas and their complaints.METHODS:we performed otoneurologic interviews and audiological evaluation, discarding the sample subjects with abnormal results. The valid sample was underwent the maneuver Dix-Hallpike and vectoelectronystagmography. We used the Chi-square test and Fisher Exact test for statistical analysis, with significance level of 5% (p = 0.050).RESULTS:the sample consisted by 26 male (86.7%) and 4 female subjects (13.3%) with aged between 24 and 35 years. Of these, were found 43.4% results normal and 56.6% showed abnormalities in the caloric test, with a higher incidence of peripheral vestibular dysfunction followed by unilateral peripheral vestibular deficit dysfunction. There were no statistically significant differences in the presence of vestibular disorders or in the classification of these pathologies. Was perceived effective difference for dizziness between genders, with females more likely to present it. There was no statistically significant difference regarding dizziness between the age groups, with a tendency for older subjects present it more. There was no statistically significant relationship between vestibular disorder and complaints of dizziness, auditory manifestations or history of disease.CONCLUSIONS:there was a higher incidence of peripheral vestibular dysfunction followed by unilateral peripheral vestibular deficit dysfunction, without statistically significant difference between them. The examined firefighters complained of dizziness, auditory manifestations and pathological history, but without statistically significant relationship with vestibular disorders.