ABSTRACT Objective: to evaluate the realization of glycemic self-monitoring in diabetes patients. Method: quantitative, descriptive-exploratory and observational study. Adult diabetes patients were observed while performing the procedure in a secondary care service, and each aspect was noted on a form. Data were treated statistically and discussed based on the scientific literature. Results: among the 60 participants, 63% were women; 53.3% were retired; the age varied between 35 and 60 years (51.7%); 60% had elementary education; 51.7% had an income of up to one minimum wage; 38% had received the diagnosis of diabetes between the ages of 11 and 20 years, and of these, 93.3% were unaware of glycemic goals; 86.7% did not clean their hands before and after the procedure and did not dispose of the waste properly; 91.7% did not clean the device after use; 75% did not record the results. Conclusion: the participants presented difficulties and flaws in the practice of glycemic self-monitoring that may compromise the surveillance of their real health status. There is thus a need for training to promote effective realization of the procedure and prevention of complications, as well as improvements in disease control. It is therefore up to nurses who assist this clientele to undertake efforts to make possible that patients gain the necessary skills to exercise the technique of glycemic self-monitoring and awakening of their awareness regarding the health risks implied in incorrect actions.
RESUMEN Objetivo: evaluar el desempeño del procedimiento de autocontrol glucémico de pacientes con diabetes. Método: estudio cuantitativo tipo exploratorio descriptivo observacional. Se investigó cómo algunos pacientes adultos con diabetes realizaban el procedimiento en los servicios de atención secundaria y cada aspecto se anotaba en un formulario. Los datos se analizaron estadísticamente y se discutieron desde el punto de vista de la literatura científica. Resultados: entre los 60 participantes, 63% eran mujeres, 53.3% jubilados, entre 35 y 60 años (51,7%), 60% con enseñanza primaria, 51.7% con ingresos de hasta un sueldo mínimo, 38% con diagnóstico de diabetes de 11 y 20 años y, de ellos, un 93,3% no conocía las metas glucémicas. Un 86,7% no se lavaba las manos ni antes ni después del procedimiento ni eliminaba correctamente los residuos; 91,7% no limpiaba el aparato después de usarlo; 75% no anotaba los resultados. Conclusión: los participantes mostraron dificultades y deficiencias en la práctica del autocontrol glucémico, lo cual pone en riesgo la vigilancia de su estado real de salud y demuestra la necesidad de capacitación con miras a la eficacia del procedimiento y a la prevención de complicaciones, además de mejorar el control de la enfermedad. Por lo tanto, la enfermera que trabaja con este tipo de clientes debería esforzarse para que ellos aprendan a desempeñar la técnica de autocontrol glucémico y que sean conscientes de los riesgos para la salud causados por una acción incorrecta.
RESUMO Objetivo: avaliar a realização do procedimento de automonitorização glicêmica em pacientes com diabetes. Método: estudo quantitativo, tipo descritivo-exploratório e observacional. Pacientes adultos com diabetes foram observados enquanto realizavam o procedimento no serviço de atenção secundária, e cada aspecto era assinalado em um formulário. Os dados sofreram tratamento estatístico e discutidos a partir da literatura científica. Resultados: entre os 60 participantes, 63% eram mulheres; 53,3% aposentados; idade entre 35 e 60 anos (51,7%); 60% com ensino fundamental; 51,7% com renda de até um salário mínimo; 38% tinham diagnóstico de diabetes entre 11 e 20 anos e, destes, 93,3% desconheciam as metas glicêmicas; 86,7% não higienizavam as mãos antes e após o procedimento e não faziam o descarte correto dos resíduos; 91,7% não realizavam a limpeza do aparelho após o uso; 75% não registravam os resultados. Conclusão: os participantes apresentaram dificuldades e falhas na prática de automonitorização glicêmica, que podem comprometer a vigilância do seu real estado de saúde, emergindo a necessidade de capacitação, com vistas à eficácia do procedimento e prevenção de complicações, além de melhorias no controle da doença. Assim, cabe ao enfermeiro que atua nessa clientela empreender esforços que possibilitem a aquisição pelo paciente das habilidades necessárias ao exercício da técnica da automonitorização glicêmica e o despertar de sua consciência para os riscos à saúde provocados por uma ação incorreta.