En el presente estudio, llevado a cabo en el Parque Nacional Natural Amacayacu, Amazonia colombiana, se evaluó la variación alométrica entre variables dendrométricas y el crecimiento en dap y biomasa de seis especies clasificadas en tres grupos funcionales, de acuerdo con la densidad de la madera (ρ). Las especies seleccionadas fueron: Eschweilera rufolia, Eschweilera itayensis, Conceveiba guianensis, Otoba parvifolia, Pseudolmedia laevis y Apeiba aspera. El dap fue la variable estructural explicatoria más importante. Cuando se evaluó la relación entre altura total y dap, el parámetro <Bb o coeficiente de escalamiento alométrico varió entre especies, lo que mostró una tendencia al aumento y, por tanto, una reducción en la conicidad, proporcional a la densidad de la madera. No se encontraron diferencias significativas en el incremento diamétrico ni entre especies (P=0.119, F=1.80), ni entre grupos funcionales (P=0.153, F=1.19). Asimismo, el incremento en biomasa entre especies o grupos funcionales tampoco mostró diferencias significativas (P = 0.0784, F = 2.05; P = 0.0711, F = 2.71, respectivamente). No obstante, se encontró una tendencia a un mayor incremento diamétrico en promedio de las especies clasificadas como pioneras tempranas y una clara tendencia al aumento en biomasa en las especies clasificadas como tolerantes, es decir, aquellas con mayor densidad de madera. En este estudio, a excepción de lo encontrado en Otoba parvifolia, el coeficiente de forma de fuste proveniente del modelo H-dap propone formas de fuste más cilíndricas en especies de más lento crecimiento. Se sugiere que el bosque se recupera en biomasa a tasas constantes independientemente de la edad del parche. Este resultado resalta la importancia que tienen las especies pioneras y la formación de claros en los bosques amazónicos de tierra firme sobre la dinámica del carbono y la coexistencia de especies.
In this study carried out in the Amacayacu National Park in the Colombian Amazonia, we assessed the alometric relationship among different tree structural variables and the growth in diameter and biomass of six species classified according to their wood specific gravity (ρ). The tree species chosen were Eschweilera rufolia, Eschweilera itayensis, Conceveiba guianensis, Otoba parvifolia, Pseudolmedia laevis, and Apeiba aspera. The dbh was the most important structural explanatory variable. Regarding the total height – dbh model, the alometric coefficient b changed between species showing a trend to increase, and thus a taper decrease, proportional to ρ. There were no significant differences in diameter growth between species (P=0.119, F=1.80) or functional groups (P=0.153, F= 1.19). Likewise, biomass growth did not show significant differences neither between species (P=0.0784, F=2.05) nor functional groups (P=0.0711, F=2.71). However, there was a positive trend between ρ and diameter growth and a negative one between ρ and biomass growth. The results of this study suggest that this forest is recovering in biomass at a constant rate independent of the patch age, which emphasizes on the importance of pioneer species and gap formation on the carbon dynamics and the species coexistence in Amazonian tierra firme forests.
O presente estudo foi levado a cabo no Parque Nacional Natural Amacayacu, Amazonas Colombiano, se avaliou a variação alométrica entre as variáveis dendrométricas e o crescimento em dap e biomassa de seis espécies classificadas em três grupos funcionais de acordo com a densidade da madeira. As espécies selecionadas foram: Eschweilera rufifolia, Eschweilera itayensis, Conceveiba guianensis, Otoba parvifolia, Pseudolmedia laevis e Apeiba aspera. O dap foi a variável estrutural explicatória mais importante. Quando se avaliou a relação entre altura total e dap, o parámetro do b o coeficiente de escalamento alométrico variou entre espécies, o que mostrou uma tendencia ao aumento e, portanto, uma redução na conicidade, proporcional a densidade da madeira.Não se encontraram diferenças significativas no incremento diamétrico nem entre espécies (P=0.119, F=1.80), nem entre grupos funcionais (P=0.153, F=1.19). Assim mesmo, o incremento na biomasa entre espécies ou grupos funcionais tampouco mostrou diferenças significativas (P = 0.0784, F = 2.05; P = 0.0711, F = 2.71, respectivamente). Não obstante, se encontrou una tendência a um maior incremento diamétrico em média das espécies classificadas como pioneiras precoces e uma clara tendência ao aumento da biomasa nas espécies classificadas como tolerantes, ou seja, aquelas com maior densidade de madeira. Neste estudo, à exceção do encontrado em Otoba parvifolia, o coeficiente de forma de fuste proveniente do modelo H-dap propõe formas de fuste mais cilíndricas nas espécies de crescimento mais lento. Se sugere que o bosque se recupera em biomassa com taxas constantes independentemente da idade do parche. Este resultado resalta a importância que tem as espécies pioneiras e a formação de claros nos bosques amazônicos de terra firme sobre a dinâmica do carbono e a coexistência de espécies.