O número de adolescentes grávidas vem crescendo anualmente em todo o mundo e vem se tornando uma questão de saúde pública. Em função disso, bem como da carência de pesquisas que abordem as questões subjetivas das vivências de adolescentes grávidas, surgiu a necessidade de se estudar a complexidade desse problema, que afeta as áreas da educação, da saúde e das relações familiares. Para realizar esta pesquisa, optamos por uma abordagem qualitativa, dada a sua capacidade de propiciar melhor interação entre os envolvidos no processo. Os sujeitos escolhidos para o estudo foram dez adolescentes grávidas de baixa renda, com idades entre 16 e 19 anos, que foram atendidas numa unidade básica de saúde na cidade de Macapá, no Estado do Amapá. Os resultados constatam que é preciso aprimorar a educação sexual dentro de uma perspectiva socioeconômica, não apenas nas escolas mas também através da integração com as unidades de saúde pública, e promover espaços mais acolhedores para os adolescentes discutirem sobre sexualidade.
The number of pregnant teenagers is increasing annually in the whole world, becoming an issue of public health. Because of this, as well as for the lack of research about the subjectivity of pregnant teenagers' experiences, it seemed necessary to study the complexity of this problem that affects the areas of education, health and family relationships. To carry through this research, we decided to use a qualitative approach because of its capacity to propitiate better interaction among the people involved in the process. The subjects chosen were 10 pregnant teenagers of low income, with ages that ranged from 16 to 19 years old and who were attended in a basic health unit in Macapá, in the State of Amapá. The results led to the conclusion that it is necessary to improve sexual education within a socioeconomic perspective, not only in the schools, but also through integration with the public health units, to promote helpful environments for the teenagers to obtain information about sexuality.