Resumo O objetivo deste estudo foi identificar as barreiras percebidas pelas pessoas com deficiência visual para a prática da corrida de rua. Participaram da pesquisa sete indivíduos com deficiência visual residentes de Florianópolis, com idades entre 22 e 54 anos. Foi realizada uma entrevista semiestruturada, objetivando levantar informações sobre as barreiras para a prática esportiva. Por meio dos relatos foram observadas barreiras urbanísticas relacionadas ao terreno e obstáculos e barreiras específicas do esporte por questões de insegurança em virtude da falta de acessibilidade e em relação ao guia e à desigualdade de participação nas competições. Também foram mencionadas barreiras de comunicação e informação, atitudinais, tecnológicas e arquitetônicas. Nota-se que pessoas com deficiência visual enfrentam inúmeras barreiras para a prática da corrida de rua, dificultando sua manutenção. O estudo propõe possibilidades de soluções aos problemas encontrados, diminuindo, significativamente, as principais barreiras e contribuindo para uma prática segura e igualitária.
Abstract This study aimed at identifying the barriers perceived by people with visual impairment to practice street racing. Participants were seven 22-54-year-old visually impaired residents from Florianópolis. A semi-structured interview was conducted to gather information about the barriers to sports practice. Their accounts pointed to city planning barriers related to the terrain as well as obstacles and barriers specific to sport related to insecurity due to lack of accessibility, guides and unequal participation in competitions. They also mentioned communication and information, attitudinal, technological and architectural barriers. People with visual impairment face numerous barriers to practice street racing, making it difficult to maintain it. The study proposes possible solutions to the problems found, significantly reducing the main barriers and contributing to safe and egalitarian practice.
Resumen El objetivo de este estudio fue identificar las barreras percibidas por las personas con discapacidad visual para la práctica de carreras de calle. Participaron en la investigación siete individuos con discapacidad visual, residentes de Florianópolis, con edades entre 22 y 54 años. Se realizó una entrevista semiestructurada con el objetivo de obtener informaciones sobre las barreras para la práctica deportiva. A través de los relatos se observaron barreras urbanísticas relacionadas al terreno y obstáculos y barreras específicas del deporte por cuestiones de inseguridad debido a la falta de accesibilidad y en relación al guía y a la desigualdad de participación en las competiciones. También se mencionaron barreras de comunicación e información, actitudinales, tecnológicas y arquitectónicas. Es notorio que personas con deficiencia visual enfrentan innumerables barreras en la práctica de carreras de calle, dificultando mantenerlas. El estudio propone posibilidades de soluciones a los problemas encontrados, disminuyendo, significativamente, las principales barreras y contribuyendo para una práctica segura e igualitaria.