Resumen: El artículo discute la configuración de la tendencia reciente llamada historia microglobal. Se analiza la manera como la escala microhistórica se ha convertido en una opción metodológica para resolver algunos problemas de la historia global. Se propone que, a diferencia de las tendencias asociadas con los estudios postestructurales que usan y abusan de aspectos culturales como raza, género, etnia, o de la figura de los subalternos, la introducción nuevamente del sujeto en una escala translocal puede servir para analizar grandes preguntas y escapar de la historia como narrativa. Se propone que se debe pensar la agencia no simplemente como razones culturales, sino que el sujeto debe ser estudiado en una escala global, donde diferentes procesos translocales impactan sus capacidades de decidir y hacer.
Abstract: The present article discusses the configuration of the recent tendency known as microglobal history. It analyzes the way the microhistorical scale has become a methodological option to solve some problems of global history. Unlike the tendencies associated with post-structural studies, which use and abuse cultural aspects like race, gender, ethnic group, or figure of subordinates, the introduction of the subject in a translocal scale is presented as an alternative to analyze great questions and to escape again from history as a narrative. The article proposes that agency must not simply be thought as cultural reasons. Instead the subject must be studied on a global scale, where different translocal processes impact capabilities to decide and act.
Resumo: Este artigo discute a configuração da tendência recente chamada história microglobal. Analisa-se a maneira como a escala micro-histórica tem se tornado uma opção metodológica para resolver alguns problemas da história global. Propõe-se que, à diferença das tendências associadas com os estudos pós-estruturais que usam e abusam de aspectos culturais como raça, gênero, etnia ou da figura dos subalternos, a introdução novamente do sujeito numa escala translocal pode servir para analisar grandes perguntas e escapar da história como narrativa. Propõe-se que se deve pensar a agência não simplesmente como razões culturais, mas também que o sujeito deve ser estudado numa escala global, em que diferentes processos translocais impactam suas capacidades de decidir e de fazer.