O presente artigo sistematiza algumas reflexões acerca do futuro do Serviço Social como profissão no Uruguai, a partir da identificação de problemáticas que vêm analisando as autoras. Embora inseridas em diferentes áreas de atuação profissional, e, também, em diferentes fases da formação acadêmica, as autoras compartilham um olhar comum sobre as tendências observáveis no Serviço Social uruguaio. Partindo de um diálogo entre a Sociologia das Profissões e as elaborações de Pierre Bourdieu, pretendem demonstrar que o Serviço Social como "campo", conforme o define este último autor, manifesta um claro processo de envelhecimento, refletido em um "habitus" profissional que se encontra em escassa sintonia com o tempo histórico-social. Diante de perguntas a respeito da responsabilidade do mundo acadêmico na reprodução deste "habitus", e dos desafios que coloca o perfil dos estudantes de Serviço Social, as autoras mapeiam problemáticas e insinuam certas linhas de interpretação.
This article synthesizes some reflections about the future of Social Work as a profession in Uruguay, based on the identification of certain problems that are of concern to the authors. Although they work in different professional activities and at different educational levels, the three share a certain perspective about tendencies observed in Social Work in Uruguay and believe they have some responses. Based on a dialog with the Sociology of Professions and theories of Pierre Bourdieu, the authors demonstrate that Social Work as a "field" as understood by this author, is clearly in an aging process that is expressed in a professional "habitus" that has little harmony with its social-historical time. In light of questions about the responsibility of the academic sector in the reproduction of this "habitus" and about the challenges to the profile of the students of Social Work, the authors map analyses and propose certain lines of interpretation.
El presente artículo sintetiza algunas reflexiones acerca del futuro del Trabajo Social como profesión en Uruguay, a partir de la identificación de ciertas problemáticas que preocupan a las autoras. Aunque insertas en diferentes campos de actuación profesional, en estadios diversos en su formación, las tres tienen en común cierta mirada sobre las tendencias observables en el Trabajo Social uruguayo y creen poseer algunas respuestas. Partiendo de un diálogo entre la Sociología de las Profesiones y las elaboraciones de Pierre Bourdieu, intentan demostrar que el Trabajo Social como "campo", en términos de este último autor, manifiesta un claro proceso de envejecimiento, que se expresa en un "habitus" profesional con escasa sintonía con el tiempo histórico-social. Frente a preguntas respecto a la responsabilidad que cabe al segmento académico en la reproducción de ese "habitus" y sobre los desafíos que plantea el perfil de los estudiantes de Trabajo Social, las autoras mapean problemáticas y insinúan ciertas líneas de interpretación.