Resumo Introdução: Autores têm descrito a importância da intensidade fisiológica no comportamento dos aspectos biomecânicos da corrida (por exemplo, a pronação subtalar), mas as complexas relações entre essas variáveis todavia não estão bem compreendidas. Objetivo: O presente estudo investigou a influência de gradientes de inclinação positivos, a uma mesma velocidade de corrida, no trabalho mecânico interno (Wint) e na máxima pronação subtalar. Método: Dezesseis corredores masculinos, especialistas em longas-distâncias (idade: 29 ± 7 anos; estatura: 1,72 ± 0,07 m; massa corporal: 72,1 ± 10,6 kg) realizaram quatro testes de economia de corrida (gradientes: +1%, +5%, +10% e +15%, respectivamente), de quatro minutos cada, em uma mesma velocidade submáxima de corrida, objetivando quantificar os valores de máxima pronação subtalar e predizer os Wint. Foi realizada a análise descritiva e aplicados os testes T de Students e ANOVA de Medidas Repetidas, todos através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0. Resultados: O Wint aumentou com o gradiente (p < 0,05). Entretanto, diferenças estatisticamente significativas não foram observadas nos valores de máxima pronação subtalar correspondentes a cada gradiente. Conclusão: Os resultados do presente estudo revelam que a máxima pronação subtalar durante a corrida submáxima é dependente da velocidade em comparação a intensidade de esforço.
Abstract Introduction: Some authors have described the importance of physiological intensity in the behavior of the biomechanical aspects of running (for example, subtalar pronation), but the complex relationships between these variables are not yet well understood. Objective: This study investigated the influence of positive gradients on internal mechanical work (Wint) and maximum subtalar pronation at a submaximal running speed. Method: Sixteen male, trained long-distance runners (age: 29 ± 7 yr; stature: 1.72 ± 0.07 m; body mass: 72.1 ± 10.6 kg), performed four running economy tests (gradients: +1%, +5%, +10% and +15%, respectively) for four minutes at a same submaximal running speed to quantify the maximum values of subtalar pronation and predict the Wint values. Data were analyzed using descriptive statistics, Student’s T-test, and one-way repeated-measures (ANOVA) along with the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 20.0. Results: Wint increased according to the gradient (p < 0.05). However, no significant differences were observed in the maximum values of maximum subtalar pronation corresponding to each gradient. Conclusion: Results show the maximum subtalar pronation during submaximal running depends on the speed rather than intensity of effort.
Resumen Introducción: Autores tienen descrito la importancia de la intensidad fisiológica en el comportamiento de los aspectos biomecánicos de la carrera (por ejemplo, la pronación subtalar), mas las complejas relaciones entre esas variables todavía no están bien comprendidas. Objetivo: El presente estudio investigó la influencia de gradientes de inclinación positivos, a una misma velocidad de carrera, en el trabajo mecánico interno (Wint) y en la máxima pronación subtalar. Método: Dieciséis corredores masculinos, especialistas en largas-distancias (edad: 29 ± 7 años; estatura: 1,72 ± 0,07 m; masa corporal: 72,1 ± 10,6 kg) realizaron cuatro testes de economía de carrera (gradientes: +1%, +5%, +10% e +15%, respectivamente), de cuatro minutos cada, en una misma velocidad submáxima de carrera, objetivando cuantificar los valores de máxima pronación subtalar y predecir los Wint. Fue realizada la análisis descriptiva y aplicados los testes T de Students y ANOVA de Medidas Repetidas, todos realizados en el software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versión 20.0. Resultados: EL Wint aumentó con el gradiente (p < 0,05). Entretanto, diferencias estadísticamente significativas no fueran observadas en los valores de máxima pronación subtalar correspondientes a cada gradiente. Conclusión: Los resultados del presente estudio revelan que la máxima pronación subtalar durante la carrera submáxima es dependiente de la velocidad en comparación a la intensidad del esfuerzo.