RESUMO Pesquisas têm enfatizado aproximações e diferenças entre a educação formal e não formal. Podemos afirmar que os dois tipos de educação são diferentes, requerendo uma formação, inicial e continuada, diferenciada para professores que desejem transitar nos dois espaços de educação. Entendemos que tal formação é possível e é realidade para licenciandos que assumem atividades em espaços não formais ligados à educação. Nosso objetivo, neste artigo, o qual faz parte de uma tese de doutorado, é compreender benefícios e obstáculos gerados no cotidiano de professores que transitam nos dois âmbitos de formação. A partir da análise da prática de um professor que traz na bagagem essa formação diferenciada, gerando uma prática híbrida, percebemos uma aula que entendemos pertencer a um gênero discursivo específico, diferente do formal e do não formal. Para isso, esboçaremos um referencial baseado nas ideias de Mikhail Bakhtin que nos possibilite pensar a aula como gênero discursivo.
ABSTRACT Researchers have emphasized the similarities and differences between formal and non formal education. These two concepts are different, requiring specific, initial and continued, teacher training for the ones who wish to follow the two concepts. Such training is possible for undergraduates who take activities, throughout the course, in museums and non formal education areas. Our goal in this article, which is part of a doctoral thesis, is to understand the benefits and obstacles created in the practice of teachers who work in these two training areas. Analysing the daily practice of a teacher trained in both formal and non formal education, a hybrid concept was identified, that we believe belongs to a particular discursive genre, different from both formal and non formal ways. Therefore, a theoretical framework based on the ideas of Mikhail Bakhtin, which allows us to think the class as a discourse genre, was outlined.
RESUMEN Muchas investigaciones han puesto de relieve similitudes y diferencias entre la educación formal y no formal. Podemos decir que los dos tipos de educación son diferentes, lo que requiere de formación inicial y continuada, diferenciada para profesores que quieran transitar en estos espacios educativos. Entendemos que este tipo de formación es posible y es una realidad para estudiantes que asumen actividades en espacios no formales vinculados a la educación. Nuestro objetivo en este artículo, que hace parte de una tesis de doctorado, es entender los beneficios y obstáculos que se generan en la vida cotidiana de profesores que se mueven en los dos ámbitos de formación. Del análisis de la práctica de un maestro que trae consigo esta formación diferenciada, creando una práctica híbrida, notamos una forma de la clase que creemos pertenece a un género discursivo específico, diferente del formal y el no formal. Para ello, esbozaremos un marco teórico, basado en las ideas de Mikhail Bakhtin, que nos permita pensar la clase como un género discursivo.