Resumo Este estudo objetivou avaliar e classificar a capacidade física aeróbia (CFA) de atletas de basquetebol em cadeira de rodas (BCR). Foram avaliados 16 atletas de BCR (oito homens/oito mulheres), que tinham as seguintes características: idade (27,2 ± 7,4 anos); massa corporal (59,0 ± 13,5 kg); estatura (153,4 ± 21,3 cm); tempo de deficiência (20,3 ± 12,3 anos); tempo de prática esportiva (9,0 ± 6,9 anos). Todos passaram por avaliação antropométrica e da CFA por meio do teste de 12 minutos para cadeirantes. Após as análises, observou-se que o consumo máximo de oxigênio dos atletas foi de, em média, 36,0 ± 3,5 ml/kg/min. Na análise qualitativa, a maioria dos atletas (62,5%) apresentou classificação da CFA "Excelente" (p = 0,02). Logo, conclui-se que os atletas avaliados apresentaram CFA acima do esperado, a maioria teve a classificação "Excelente". Isso sugere que a prática regular de BCR produz adaptações sistêmicas importantes ao sistema cardiorrespiratório.
Abstract The aim of this study was to evaluate and classify the aerobic capacity (AC) of wheelchair basketball (WB) players. For that, 16 WB athletes (8 men / 8 women), which has the following characteristics: age (27.2 ± 7.4 years); body mass (59.0 ± 13.5 kg); Height (153.4 ± 21.3 cm); time of disability (20.3 ± 12.3 years); time of sports practice (9.0 ± 6.9 years). All of participants underwent for the anthropometric and AC variables assessment through the 12-minute aerobic test for wheelchair users. After the analysis, there was observed average maximal oxygen uptake of 36.0 ± 3.5 ml/kg/min. In the qualitative analysis, most of the athletes (62.5%) presented an "Excellent" AC classification (p = 0.02). Therefore, it is concluded that the athletes presented higher AC than expected, rated as "Excellent" for the most of these, suggesting that the regular practice of WB produces important systemic adaptations to the cardiorespiratory system.
Resumen El objetivo de este estudio fue evaluar y clasificar la capacidad aeróbica (CA) de jugadores de baloncesto en silla de ruedas (BSR). Para ello, se evaluó a 16 atletas de BCR (8 hombres/8 mujeres), que presentaban las siguientes características: edad (27,2 ± 7,4 años); masa corporal (59,0 ± 13,5 kg); (153,4 ± 21,3 cm); tiempo de deficiencia (20,3 ± 12,3 años); tiempo de práctica deportiva (9,0 ± 6,9 años). Todos pasaron por la evaluación de las variables antropométricas y de la CA según la prueba aeróbica de 12 minutos en silla de ruedas. Después del análisis, se observó que la absorción máxima de oxígeno de los atletas fue, por término medio, de 36,01 ± 3,47 ml/kg/min. En el análisis cualitativo, la mayoría de los atletas (62,5%) presentaron una clasificación de la CA «excelente» (p = 0,02). Por tanto, se concluye que los atletas evaluados presentan una CA mayor de lo esperado y en la mayoría de ellos se clasifica como «excelente», lo que sugiere que la práctica regular de BSR tendrá importantes ajustes sistémicos en el sistema cardiorrespiratorio.