Resumo Refletindo sobre o território usado, operacionalizamos a noção de circuito cultural, destacando materialidades e ações dinamizadas pela cultura hip hop na metrópole de Havana, capital de Cuba. Baseados em levantamento bibliográfico e documental, além do trabalho de campo, propomos uma periodização (1979-2003) para o hip hop havaneiro, e, em seguida, apresentamos uma análise da contemporaneidade do circuito (2015), abordando: (i) seus discursos e (ii) a tipologia-topologia de seus fixos, fluxos e agentes. Observa-se um circuito periférico dinamizado sobretudo por ações de resistência, fortemente caracterizadas pelo improviso, impondo o protagonismo dos sujeitos que, fundindo estética e política, conferem amarração à metrópole a partir dos lugares.
Abstract Reflecting on the used territory, we operationalized the notion of cultural circuit, highlighting the materialities and actions promoted by hip hop culture in the metropolis of Havana, capital of Cuba. Based on a bibliographic and documentary survey, in addition to fieldwork, we propose a periodization (1979-2003) for Havana hip hop, and then we present an analysis of the circuit’s contemporaneity (2015), highlighting: (i) their speeches; and (ii) the typology-topology of its fixed assets, flows and agents. It is possible to observe a peripheral circuit dynamized specially by actions of resistance, in a large part characterized by improvisation, imposing the protagonism on the subjects who, merging aesthetics and politics, give articulation to the metropolis from the places.
Resumen Reflexionando sobre el territorio usado, operacionalizamos la noción de circuito cultural, destacando las materialidades y acciones impulsadas por la cultura hip hop en la metrópoli de La Habana, capital de Cuba. A partir de un relevamiento bibliográfico y documental, además del trabajo de campo, proponemos una periodización (1979-2003) del hip hop habanero, y luego presentamos un análisis de la contemporaneidad del circuito (2015), analizando: (i) sus discursos; y (ii) la tipología-topología de sus activos fijos, flujos y agentes. Es posible observar un circuito periférico dinamizado especialmente por acciones de resistencia, poderosamente caracterizadas por la improvisación, imponiendo el protagonismo a los sujetos que, fusionando estética y política, dan amarre a la metrópoli desde los lugares.