OBJETIVO: analisar as mudanças pós-cirúrgicas nos pacientes submetidos à discectomia lombar em pacientes com evolução satisfatória, assim como naqueles com "Síndrome de Cirurgia Falida", dando ênfase ao justo valor que a ressonância nuclear magnética tem. MÉTODOS: o universo do trabalho esta constituído por dois grupos, Grupo I com cinco pacientes com evolução satisfatória, assintomáticos. O Grupo II possui dez pacientes com resultados considerados não-satisfatórios e/ou "Síndrome Falida Lombar". Analisaram-se os resultados obtidos na imagem da ressonância nuclear magnética, emitindo um diagnóstico com avaliação externa sem conhecimento do estado clínico dos pacientes, e realizou-se uma correlação com o estado clínico de ambos os grupos. RESULTADOS: as manifestações clínicas pré-operatórias tiveram uma distribuição muito similar. Em nenhum dos grupos se reportaram complicações transoperatórias. Em todos os grupos, foi feito o estudo histopatológico e foi informado o disco degenerado ou hialinizado. No Grupo I, não foi encontrada imagem de alguma anomalia apesar de seu estado clínico. Em todos os pacientes foram encontrados dados de fibroses pós-cirúrgica, em quatro casos, disco residual, com compressão radicular nos cinco pacientes. No Grupo II, só foi possível encontrar em oito pacientes, e a ressonância nuclear magnética demonstrou algum achado anormal, os quais foram fibroses pós-cirúrgica, em cinco casos (50%); disco residual, em três casos (30%); e dados de compressão radicular, em seis casos (60%). CONCLUSÃO: não há congruência entre os achados da ressonância nuclear magnética e a clínica em pacientes pós-operatórios da discectomia lombar com evolução satisfatória, até o momento, assintomáticos. A ressonância nuclear magnética não é confiável nestes pacientes.
OBJECTIVE: to analyze the postoperative changes in patients undergoing lumbar discectomy, both in patients whose evolution has been satisfactory, as in those with "Failed lumbar Surgery Syndrome", emphasizing the fair value that the nuclear magnetic resonance has. METHODS: the work environment consists of two groups: Group I, five patients with satisfactory evolution and asymptomatic. Group II is composed of ten patients with unsatisfactory results and/or Failed Lumbar Syndrome. The results obtained in the nuclear magnetic resonance image were analyzed, emitting a diagnosis with external evaluation without knowledge of the clinical status of patients, and a correlation with clinical status in both groups was performed. RESULTS: the clinical preoperative manifestations had a very similar distribution. Transoperatory complications were not reported in any of the two groups. In all the groups, the histopathology study was carried out and it was reported the disk degenerated or hyalinization. In Group I, it was not found any abnormality, despite its clinical state. In all the patients, postoperative fibrosis data was found in four cases, and residual disk root was compressed in five patients. In Group II, only in eight patients, the nuclear magnetic resonance showed abnormal findings. The abnormal findings were: fibrosis postoperative in five cases (50%), residual disk in three cases (30%), and data root compression in six cases (60%). CONCLUSION: there is no congruence between the nuclear magnetic resonance and clinic findings, in postoperative patients, of lumbar disectomy with a satisfactory development, who, so far, are asymptomatic. The nuclear magnetic resonance is not reliable in these patients.
OBJETIVO: analizar los cambios posquirúrgicos en pacientes sometidos a discectomía lumbar, tanto en pacientes cuya evolución ha sido satisfactoria, como en aquellos con "Síndrome de Cirugía Lumbar Fallida", enfatizando el justo valor que la resonancia magnética nuclear tiene. MÉTODOS: el universo de trabajo está constituido por dos grupos: Grupo I, cinco pacientes con evolución satisfactoria, asintomáticos; y Grupo II con diez pacientes con resultados considerados no satisfactorios y/o Síndrome Fallido Lumbar. Se analizaron los resultados obtenidos en la imagen de resonancia magnética nuclear, emitiendo un diagnóstico con evaluación externa sin conocimiento del estado clínico de los pacientes. También se realizó la correlación con el estado clínico en ambos los grupos. RESULTADOS: las manifestaciones clínicas preoperatorias tuvieron una distribución muy similar. En ninguno de los dos grupos se reportaron complicaciones transoperatórias. En todos se estudió por histopatología y se reportó disco degenerado o hialinizado. En el Grupo I, no se encontró imagen de alguna anomalía a pesar de su estado clínico. En todos los pacientes se encontraron datos de fibrosis posquirúrgica; en cuatro casos, disco residual con compresión radicular en los cinco pacientes. En el Grupo II, sólo en ocho pacientes, la resonancia magnética nuclear demostró algún hallazgo anormal. Los hallazgos anormales fueron: fibrosis posquirúrgica en cinco casos (50%), disco residual en tres casos (30%) y datos de compresión radicular en seis de los casos (60%). CONCLUSIÓN: no hay congruencia entre los hallazgos de resonancia magnética nuclear y la clínica, en pacientes postoperados de discectomía lumbar con evolución satisfactoria, hasta el momento, asintomáticos. La resonancia magnética nuclear no es confiable en estos pacientes.