Resumen En este artículo se analizan las condiciones de adquisición de competencia lingüística en lengua inglesa y el uso de idiomas extranjeros en las publicaciones de investigadores de Argentina, Brasil y Chile. El análisis se basa en los resultados de una encuesta cross-national realizada a muestras de investigadores integrados al núcleo central del sistema científico de cada país. En relación con el foco principal del artículo, se abordan las modalidades de adquisición de la competencia lingüística y su relación con factores sociodemográficos, como el origen social, y con la trayectoria formativa. Por otra parte, se analiza la relación entre las competencias lingüísticas y la publicación científica, y se explora el lugar de las disciplinas en el uso de idiomas extranjeros. Los resultados ponen en evidencia que existe una asociación entre el origen social, la trayectoria formativa, las modalidades de adquisición de competencias en inglés y el nivel de dichas competencias. Sin embargo, e independientemente de su dominio de la lengua, la mayoría de los investigadores de los tres países publica en inglés y, en todo caso, su nivel de competencia tiene incidencia en las estrategias de escritura (autónomas, colaborativas o por traducción profesional). En términos comparativos, los científicos brasileños son los que más publican en inglés, aunque en el caso chileno la menor proporción de publicaciones en esta lengua podría deberse al mayor peso que tienen en su muestra los investigadores de ciencias sociales y humanas, toda vez que, en estas disciplinas, al menos en América Latina, el inglés no ha adquirido un estatus de lingua franca equivalente al de las ciencias naturales. Argentina Chile crossnational cross national país sociodemográficos social formativa parte científica embargo autónomas, autónomas (autónomas profesional. profesional . profesional) comparativos humanas Latina naturales
Abstract This article analyzes the conditions of acquisition of linguistic competence in the English language and the use of foreign languages in the publications of researchers from Argentina, Brazil and Chile. The analysis is based on the results of a cross-national survey carried out on samples of the researchers most integrated into the central nucleus of the scientific system of each country. In relation to the main focus of the article, the modalities of acquisition of linguistic competence and its relationship with sociodemographic factors, such as social origin, and with the educational trajectory are addressed. On the other hand, the association between linguistic competence and scientific publication, and the place of scientific disciplines in the use of foreign languages are analyzed. The results show that there is a connection between social origin, educational trajectory, ways of acquiring English skills and the level of these skills. However, and regardless of their linguistic proficiency, the majority of researchers in the three countries publish in English and, in any case, their level of competence has an impact on writing strategies (whether autonomous, collaborative or mediated by professional translation). In comparative terms, Brazilian scientists publish the most in English, although in the Chilean case the lower proportion of publications in this language could be due to the greater weight of social and human scientists in the sample, since, in these disciplines, at least in Latin America, English has not acquired a lingua franca status equivalent to that of the natural sciences. Argentina Chile crossnational cross national country factors origin addressed hand publication analyzed However proficiency whether autonomous translation. translation . translation) terms sample since America sciences
Resumo Este artigo analisa as condições de aquisição de competência linguística em língua inglesa e o uso de idiomas estrangeiros nas publicações de pesquisadores da Argentina, Brasil e Chile. A análise se baseia nos resultados de um questionário cross-national respondido por uma amostra do conjunto de pesquisadores integrados ao núcleo central do sistema científico de cada país. O foco principal do artigo são as modalidades de aquisição da competência linguística e sua relação com características sociodemográficas, como a origem social, e com a trajetória de formação. Além disso, o artigo analisa a relação entre as competências linguísticas e a publicação científica, e explora a variação disciplinar no uso de idiomas estrangeiros. Os resultados mostram que existe uma associação entre origem social, trajetória de formação, modalidades de aquisição da competência em inglês e o nível dessas competências. No entanto, independentemente do domínio da língua, a maioria dos pesquisadores dos três países publica em inglês, e, em todos os casos, seu nível de competência tem impacto sobre suas estratégias de escrita (autônomas, colaborativas ou via tradução profissional). Em termos comparativos, os pesquisadores brasileiros são os que mais publicam em inglês, embora, no caso chileno, a menor proporção de publicações nessa língua possa se dever ao maior peso dos pesquisadores em ciências sociais e humanas na amostra, uma vez que, nessas disciplinas, pelo menos na América Latina, o inglês não adquiriu o mesmo status de língua franca que nas ciências naturais. Argentina Chile crossnational cross national país sociodemográficas social formação disso científica entanto casos autônomas, autônomas (autônomas profissional. profissional . profissional) comparativos embora chileno disciplinas Latina naturais