Abstract: The paper aims to investigate the relationship between knowledge production and coloniality, guided by the question of alterity in the epistemological context of modern subjectivity. Seeking to understand how the relationship between subjectivity and identity (or sameness) occurs, consequently, between objectivity and alterity (or otherness) in modernity, we will seek to critically answer questions essential to philosophical practice in contemporaneity: a) what does the counterpart of the “I” consist of in this philosophy more consecrated among us and for whom the canon is, as such, the ultimate legacy of the legitimate and the true? b) Which can be the possibilities of these “others” coming to relate in a dialogical and positive way to this canonical philosophy? c) Which consequences can be drawn from these responses from the point of view of the constitution of an integrated multiplicity of global and pluriversal knowledges, from which all living beings on planet Earth, and the planet itself, could truly benefit? Abstract coloniality or sameness occurs consequently otherness modernity contemporaneity I “I is such true b others “others c knowledges Earth itself benefit

Resumo: Trata-se da investigação da relação entre produção de conhecimento e de colonialidade, tendo por guia a questão da alteridade no contexto epistemológico da subjetividade moderna. Buscando compreender como se dá a relação entre subjetividade e identidade (ou mesmidade), consequentemente, entre objetividade e alteridade (ou outridade) na modernidade, procurarei responder criticamente, de uma perspectiva feminista, perguntas essenciais à prática filosófica na contemporaneidade: a) em que consiste ser o “outro do eu” nessa filosofia mais consagrada entre nós e para quem o cânone é, como tal, legado máximo do legítimo e do verdadeiramente filosófico? b) quais podem ser as possibilidades desses “outros” virem a se relacionar de maneira dialógica e positiva com essa filosofia canônica? c) que consequências se pode tirar dessas respostas, do ponto de vista da constituição de uma multiplicidade integrada de saberes globais e pluriversais, dos quais todos os seres vivos do planeta Terra, e o próprio planeta, poderiam verdadeiramente se beneficiar? Resumo Tratase Trata colonialidade moderna ou mesmidade, mesmidade , mesmidade) consequentemente outridade modernidade criticamente feminista contemporaneidade outro eu é tal filosófico b outros “outros canônica c respostas pluriversais Terra beneficiar

Abstract: The article intends to present Nancy Fraser’s main criticism of Judith Butler’s thought, around the issue of the agency capacity of political subjects, taking sides in defending Butler’s thought. It is argued that Fraser fails to understand how Butler conceives an idea of power based on Michel Foucault, whose very functioning demands another understanding not only of what a subject is, but also of what we can call political action. Thus showing how Butler constructs a gender theory based on the concept of performativity and with the influences of Foucault and Derrida, we argue that the author conceives an idea of radical intersectionality, from which power becomes diffuse and positive and the political agency is understood within the flaws and fissures operated by the functioning of power itself. Abstract Frasers s Butlers thought subjects action Derrida intersectionality itself

Resumo: O artigo pretende apresentar a principal crítica de Nancy Fraser ao pensamento de Judith Butler, em torno da questão da capacidade de agência dos sujeitos políticos, tomando partido na defesa do pensamento de Butler. Argumenta-se que Fraser falha na compreensão de como Butler concebe uma ideia de poder, a partir de Michel Foucault, cujo funcionamento próprio demanda uma outra compreensão, não apenas do que seja um sujeito, como, também, do que podemos denominar ação política. Mostrando, assim, como Butler constrói uma teoria de gênero com base no conceito de performatividade e das influências de Foucault e de Derrida, defende-se que a autora concebe uma ideia de interseccionalidade radical, em função da qual o poder se torna difuso e positivo e a agência política se compreende no interior das falhas e fissuras operadas pelo próprio funcionamento do poder. Resumo políticos Argumentase Argumenta sujeito também Mostrando assim Derrida defendese defende radical

Abstract: This article explores philosophical elements of an unprecedented case in the reception of Arthur Schopenhauer’s metaphysics: its use in regard to the social and spiritual transformation in modern India through the German thinker’s interpretation by Swami Vivekananda (1863-1902). The Indian spiritual leader was a reader of Schopenhauerian philosophy and used the Sanskrit formula tat tvam asi (that thou art) not only as the basis of morality, as Schopenhauer did, but also as an imperative for social commitment and engagement. Among the many philosophical questions opened by this influence, we can highlight the following: how was it possible for a prescriptive connotation of an ethics that Schopenhauer conceived only descriptively? Which of Schopenhauer’s concepts were involved in this unusual appropriation? In order to present possible foundations for such “Schopenhauerian engagement”, we draw on some contemporary readings of his theory of action, especially the proposal of differentiation between small and great ethics. Abstract Schopenhauers s metaphysics thinkers thinker 18631902. 18631902 1863 1902 . (1863-1902) art morality did engagement influence following descriptively appropriation engagement, , engagement” action 1863190 186 190 (1863-1902 186319 18 19 (1863-190 18631 1 (1863-19 (1863-1 (1863- (1863 (186 (18 (1 (

Resumo: O presente artigo investiga elementos filosóficos de um caso inédito na recepção da metafísica de Arthur Schopenhauer: a sua aplicação ao contexto de transformação social e espiritual da Índia moderna, por meio da interpretação do pensador alemão por Swami Vivekananda (1863-1902). O líder espiritual indiano foi leitor da filosofia schopenhaueriana e fez uso da fórmula sânscrita tat tvam asi (isso és tu) não somente como fundamento da moral, tal como Schopenhauer, mas também como um imperativo de comprometimento e engajamento social. Dentre tantas questões filosóficas abertas por essa influência, é possível destacar as seguintes: como teria sido possível uma conotação prescritiva de uma ética que Schopenhauer concebera apenas como descritiva? Quais conceitos de Schopenhauer estiveram implicados nessa apropriação inusitada e de que forma? Em vista de apresentar possíveis fundamentos para tal “engajamento schopenhaueriano”, lança-se mão de algumas leituras contemporâneas da sua teoria da ação, em especial da proposta de diferenciação entre pequena e grande ética. Resumo moderna 18631902. 18631902 1863 1902 . (1863-1902) isso tu moral influência seguintes descritiva forma schopenhaueriano, schopenhaueriano , schopenhaueriano” lançase lança se ação 1863190 186 190 (1863-1902 186319 18 19 (1863-190 18631 1 (1863-19 (1863-1 (1863- (1863 (186 (18 (1 (