Resumen Este artículo pretende discutir las posibilidades de dibujar con la cámara, como propone mi interlocutora, Evelyn Torrecilla, desde su experiencia en la terapia Arte Org. Al practicar dicha terapia, Evelyn encontró una manera de hacer fotos dibujando líneas con la iluminación ambiental, a través del acoplamiento entre gesto y visión, como ocurre en el acto de dibujar. Esa práctica permite proponer interrogantes a las definiciones de Tim Ingold y Michael Taussig sobre el dibujo y la fotografía, así como reflexionar sobre pliegues y contagios entre distintas formas expresivas, como vienen haciendo Suely Kofes, Karina Kuschnir, Aina Azevedo, Amanda Ravetz, Anne Grimshaw e Phillippe Dubois, entre otros autores. En esa discusión con distintas referencias, se busca mostrar cómo los significados etnográficos están más abiertos a nuevas emergencias en el dibujo y la fotografía que las definiciones canónicas y atemporales.
Abstract The present article is aimed at discussing the possibilities of drawing with photography in accordance with the proposals made by my research subject, Evelyn Torrecilla, as part of her experience in Arte Org therapy. As a practitioner of this therapy, Evelyn found a way of making photos by drawing with background lighting, coupling gesture and vision as they happen in her drawing method. This experience allows me to pose some questions to Tim Ingold’s and Michael Taussig’s definitions of drawing and photography, as well as to consider the intersectionality of and contamination between different expressive forms, in line with the thoughts of Suely Kofes, Karina Kushnir, Aina Azevedo, Amanda Ravetz, Anne Grimshaw and Phillippe Dubois, among other authors. Throughout the discussion, I employ different references to demonstrate how ethnographic understandings are more open than cannonic and atemporal definitions to the new emergencies of drawing and photography making.
Resumo Este artigo pretende discutir as possibilidades de desenhar com a câmera fotográfica, como propõe minha interlocutora, Evelyn Torrecilla, a partir de sua experiência na terapia Arte Org. Foi praticando essa terapia, que Evelyn encontrou um modo de fazer fotos desenhando linhas com a iluminação ambiente, por meio de um acoplamento entre gesto e visão, tal como o ato de desenhar. Esta prática permite propor questões às definições de Tim Ingold e Michael Taussig sobre o desenho e a fotografia, bem como refletir sobre dobras e contágios entre diferentes formas expressivas ou grafias, como vêm fazendo Suely Kofes, Karina Kuschnir, Aina Azevedo, Amanda Ravetz, Anne Grimshaw e Phillippe Dubois, entre outros. Nessa discussão com diferentes referências, pretende-se mostrar como acepções etnográficas estão mais abertas a novas emergências do desenho e do fazer fotográfico do que definições canônicas e atemporais.