Resumo Neste artigo, refletimos sobre estratégias e práticas comunicacionais de organizações em perspectiva da gestão dos seus níveis de (in)visibilidade no atual contexto sociotécnico. Nesse sentido, objetivamos compreender como a maçonaria – historicamente reconhecida por seu caráter secreto – interpreta o atual regime hegemônico de visibilidade ampliada e gerencia a (in)visibilidade em seus processos de comunicação organizacional. Para isso, acionamos pressupostos do interacionismo simbólico (Mead, 1982; Blumer, 1980), bem como recorremos a aportes teóricos da comunicação organizacional (Baldissera, 2009; 2017) e sobre a noção de segredo (Simmel, 1999; Despret, 2011). Em termos metodológicos, mobilizamos dados secundários, de pesquisa realizada por Vinhola (2021), os quais são analisados à luz da metáfora palco/bastidor de Goffman (2002), em conjunto com as dimensões da comunicação organizacional propostas por Baldissera (2009). Evidenciamos, por meio de diagramas, diferentes estratégias e operações de (in)visibilidade (defensivas, ofensivas, de contra-ataque e de infiltração velada) da maçonaria em dispositivos interacionais heterogêneos, de modo que a principal inferência é a de que a gestão da (in)visibilidade da organização maçônica se alicerça em uma lógica organizacional específica, aqui definida como comunicação discreta. artigo invisibilidade in sociotécnico sentido isso Mead, Mead (Mead 1982 Blumer 1980, 1980 , 1980) Baldissera, (Baldissera 2009 2017 Simmel, Simmel (Simmel 1999 Despret 2011. 2011 . 2011) metodológicos secundários 2021, 2021 (2021) palcobastidor palco bastidor 2002, 2002 (2002) 2009. (2009) Evidenciamos diagramas defensivas, defensivas (defensivas ofensivas contraataque contra ataque velada heterogêneos específica discreta 198 200 201 199 202 (2021 (2002 (2009 19 20 (202 (200 1 2 (20 (2 (
Abstract The present study discusses communication strategies and practices of organizations in the context of managing their levels of (in)visibility in the current sociotechnical landscape. In this sense, the aim is to understand how Freemasonry – historically known for its secretive nature – interprets the current hegemonic regime of expanded visibility and manages (in)visibility in its organizational communication processes. To achieve this, the assumptions of symbolic interactionism (Mead, 1982; Blumer, 1980) and theoretical contributions from organizational communication (Baldissera, 2009; 2017) and the notion of secrecy (Simmel, 1999; Despret, 2011) are used as the theoretical foundation. Methodologically, secondary data is extracted from a study conducted by Vinhola (2021), analyzed through the lens of Goffman’s stage/backstage metaphor (2002), along with the organizational communication dimensions proposed by Baldissera (2009). Through diagrams, the study highlights different strategies and operations of (in)visibility (defensive, offensive, counterattack, and veiled infiltration) employed by Freemasonry in heterogeneous interactional devices. The main inference is that the management of Freemasonry’s (in)visibility is grounded in a specific organizational logic, defined here as discreet communication. invisibility landscape sense processes Mead, Mead (Mead 1982 Blumer 1980 Baldissera, (Baldissera 2009 2017 Simmel, Simmel (Simmel 1999 Despret 2011 foundation Methodologically 2021, 2021 , (2021) Goffmans Goffman s stagebackstage stage backstage 2002, 2002 (2002) 2009. . (2009) diagrams defensive, defensive (defensive offensive counterattack infiltration devices Freemasonrys logic 198 200 201 199 202 (2021 (2002 (2009 19 20 (202 (200 1 2 (20 (2 (
Resumen En este artículo reflexionamos sobre estrategias y prácticas comunicacionales de organizaciones en la perspectiva de la gestión de sus niveles de (in)visibilidad en el actual contexto sociotécnico. En este sentido, nuestro objetivo es comprender cómo la masonería, históricamente reconocida por su carácter secreto, interpreta el actual régimen hegemónico de visibilidad ampliada y gestiona la (in)visibilidad en sus procesos de comunicación organizacional. Para ello, recurrimos a presupuestos del interaccionismo simbólico (MEAD, 1982; BLUMER, 1980), así como aportes teóricos de la comunicación organizacional (BALDISSERA, 2009; 2017) y sobre la noción de secreto (SIMMEL, 1999; DESPRET, 2011). En términos metodológicos, utilizamos datos secundarios de la investigación realizada por Vinhola (2021), los cuales se analizan a la luz de la metáfora escenario/bastidores de Goffman (2002), junto con las dimensiones de la comunicación organizacional propuestas por Baldissera (2009). Destacamos, a través de diagramas, diferentes estrategias y operaciones de (in)visibilidad (defensivas, ofensivas, de contraataque y de infiltración velada) de la masonería en dispositivos interaccionales heterogéneos. La inferencia principal es que la gestión de la (in)visibilidad de la organización masónica se basa en una lógica organizacional específica, definida aquí como comunicación discreta. invisibilidad in sociotécnico sentido ello MEAD, MEAD (MEAD 1982 BLUMER 1980, 1980 , 1980) BALDISSERA, BALDISSERA (BALDISSERA 2009 2017 SIMMEL, SIMMEL (SIMMEL 1999 DESPRET 2011. 2011 . 2011) metodológicos 2021, 2021 (2021) escenariobastidores escenario bastidores 2002, 2002 (2002) 2009. (2009) Destacamos diagramas defensivas, defensivas (defensivas ofensivas velada heterogéneos específica discreta 198 200 201 199 202 (2021 (2002 (2009 19 20 (202 (200 1 2 (20 (2 (