Resumo Introdução: A disbiose pode estar relacionada à hábitos alimentares ruins e alterações metabólicas que podem contribuir para o excesso de peso. Objetivo: Avaliar as escolhas alimentares que modulam a microbiota intestinal e a associação entre a saúde intestinal e o peso corporal de indivíduos adultos. Método: Estudo analítico, correlacional-descritivo e transversal realizado com 99 participantes, adultos, de ambos os sexos. Utilizou-se um Questionário Sociodemográfico e de Frequência Alimentar para coletar dados sociodemográficos, peso corporal, altura, frequência de consumo de alimentos fontes de prebióticos e probióticos e o Questionário de Rastreamento Metabólico (QRM), para investigar a saúde intestinal. O estudo ocorreu de forma online, via Google forms, sendo divulgado através das redes sociais (Facebook, Instagram, WhatsApp). Realizou-se uma análise descritiva dos dados e para associação entre variáveis empregou-se o teste Qui-quadrado de Pearson. Resultados: Do total de participantes, 74,7% eram mulheres. Quanto à classificação do Índice de Massa Corporal (IMC), 60,6% apresentaram eutrofia 24,2% sobrepeso e 9,1% algum grau de obesidade. Os alimentos fontes de probióticos e prebióticos mais consumidos foram queijo, iogurte, leites fermentados e banana, maçã, aveia, respectivamente. Porém, são alimentos que não fazem parte do consumo diário para a maioria dos participantes. Não houve diferença significativa entre a associação com IMC com sexo, escore final do QRM e somatório final dos sintomas gastrointestinais (p=0,76, p=0,29, p=0,70), respectivamente. Conclusão: Nota-se uma baixa frequência de consumo de alimentos que auxiliam na saúde intestinal. No entanto, não foi constatado que o peso corporal exerce influência na composição da microbiota intestinal.
Resumen Introducción: La disbiosis puede estar relacionada con malos hábitos alimentarios y alteraciones metabólicas que pueden contribuir al sobrepeso. Objetivo: Evaluar las elecciones alimentarias que modulan la microbiota intestinal y la asociación entre la salud intestinal y el peso corporal en personas adultas. Método: Estudio analítico, correlacional-descriptivo y transversal realizado con 99 personas participantes adultas de ambos sexos. Se utilizó un cuestionario sociodemográfico y de frecuencia alimentaria para recoger datos sociodemográficos, peso corporal, altura, frecuencia de consumo de fuentes alimentarias de prebióticos y probióticos y el Cuestionario de Seguimiento Metabólico para investigar la salud intestinal. El estudio se realizó online, a través de formularios de Google, siendo difundido a través de redes sociales (Facebook, Instagram, WhatsApp). Se realizó un análisis descriptivo de los datos y para la asociación entre variables se empleó el test Chi-cuadrado de Pearson. Resultados: Del total de participantes, el 74.7 % fueron mujeres. En cuanto a la clasificación del Índice de Masa Corporal, el 60.6 % eran personas eutróficas, el 24.2 % con sobrepeso y el 9.1% personas obesas. Los alimentos fuente de probióticos y prebióticos más consumidos fueron el queso, el yogur, las leches fermentadas, el plátano, la manzana y la avena. Sin embargo, se trata de alimentos que no forman parte del consumo diario de la mayoría de los participantes. No hubo diferencias significativas entre la asociación del Índice de Masa Corporal con el sexo, la puntuación final del Cuestionario de Seguimiento Metabólico y la suma final de síntomas gastrointestinales (p=0.76, p=0.29, p=0.70), respectivamente. Conclusiones: Se observa una baja frecuencia de consumo de alimentos que ayudan a la salud intestinal. Sin embargo, no se encontró que el peso corporal ejerza influencia sobre la composición de la microbiota intestinal.
Abstract Introduction: Dysbiosis may be related to poor eating habits and metabolic changes that can contribute to being overweight. Objective: To evaluate the food choices that modulate the gut microbiota and the association between gut health and body weight in adult individuals. Method: Analytical, correlational-descriptive, cross-sectional study conducted with 99 adult participants of both sexes. A Sociodemographic and Food Frequency Questionnaire was used to collect sociodemographic data, body weight, height, and frequency of consumption of food sources of prebiotics and probiotics; and the Metabolic Tracking Questionnaire was applied to investigate gut health. The study took place online, via Google Forms, and was disseminated through social media (Facebook, Instagram, WhatsApp). A descriptive analysis of the data was performed and for association between variables, the Pearson's Chi-square test was used. Results: Of the total number of participants, 74.7% were women. As for the classification of Body Mass Index, 60.6% were eutrophic, 24.2% were overweight, and 9.1% were somewhat obese. The most consumed probiotic and prebiotic food sources were cheese, yogurt, fermented kinds of milk; and banana, apple, and oatmeal, respectively. However, these are foods that are not part of the daily consumption for most participants. There was no significant difference between the association of the Body Mass Index with the sex of the participants or the final Metabolic Tracking Questionnaire score and the final sum of gastrointestinal symptoms (p=0.76, p=0.29, p=0.70). Conclusion: A low frequency of consumption of foods that aid intestinal health is noted. However, body weight was not found to influence the composition of the gut microbiota.