Resumo Atualmente, o arquivo não mais se limita a um espaço físico controlado por quem detém a produção e a reprodução do conhecimento, pois se transforma numa espécie de impulso cultural, na medida em que as pessoas se arquivam por meio de um fluxo incessante de compartilhamento de informações nas redes sociais. Seguindo essa linha de raciocínio tem-se, como objetivo deste artigo, refletir sobre os pressupostos filosófico-educacionais da pedagogia do arquivo, na sociedade na qual o capitalismo de vigilância determina a digitalização ubíqua das relações humanas e, portanto, a produção das informações que serão, ou não, arquivadas e propagadas pela internet. Para tanto, metodologicamente optou-se pela análise de textos de pesquisadores e pesquisadoras, tais como Featherstone, Livingstone, Kellner e Share, Beer, Van Dijck, Poell, e Vall, Buckingham, Zuboff, Flynn e Manovich, cujos estudos focaram nas ressignificações do arquivar-se na sociedade contemporânea. Na sociedade da memória digital, na qual se torna possível a lembrança de tudo, novas formas de esquecimento são produzidas, na medida em que as informações compiladas são descontextualizadas a ponto de se transformarem em fake news. Diante desse cenário, conclui-se que se torna imperativa a contextualização histórica das informações digitalmente produzidas. Mais do que nunca, torna-se necessário recuperar e compreender as causas dos acontecimentos digitalmente disseminados, sobretudo com a intenção de se fomentar engajamentos morais afeitos ao ato de arquivar-se como experiência formativa aumentada na cultura digital. Atualmente conhecimento cultural sociais temse, temse tem se, tem-se artigo filosóficoeducacionais filosófico educacionais portanto serão internet tanto optouse optou pesquisadoras Featherstone Livingstone Share Beer Dijck Poell Vall Buckingham Zuboff Manovich arquivarse arquivar contemporânea digital tudo produzidas news cenário concluise conclui nunca tornase disseminados
Abstract Today, the archive is no longer limited to a physical space controlled by those who own the production and reproduction of knowledge, since it becomes a kind of cultural impulse, to the extent that people archive themselves by means of an incessant flow of information sharing in social media. Following this line of thought, it is the purpose of this article to reflect on the philosophical-educational presuppositions of the pedagogy of the archive, in the society in which surveillance capitalism determines the ubiquitous digitization of human relationships and, therefore, the production of the information that will (or will not) be archived and propagated on the Internet. To that end, the methodological approach that was chosen involved analyzing texts of researchers such as Featherstone, Livingstone, Kellner & Share, Beer, Van Dijck, Poell, De Vall, Buckingham, Zuboff, Flynn and Manofich, whose studies focused on resignifications of self-archiving in contemporary society. In the society of digital memory, in which it becomes possible to remember everything, new forms of forgetting are produced as compiled information is decontextualized to the point of becoming fake news. Given this scenario, it becomes imperative to conduct the historic contextualization of digitally produced information. More than ever, it becomes necessary to recover and understand the causes of events digitally disseminated, particularly in order to foment moral engagements aligned with the act of self-archiving as an augmented formation ( Bildung) experience in the digital culture. Today knowledge impulse media thought philosophicaleducational philosophical educational therefore or not Internet end Featherstone Livingstone Share Beer Dijck Poell Vall Buckingham Zuboff Manofich selfarchiving self archiving memory everything news scenario ever disseminated Bildung culture