Abstract This article analyzes the risks to children's rights, with an emphasis on education and health in humanitarian situations circumscribed by child poverty, combined with the pandemic health crisis. The argument was based on the question: according to the students' perception what are the impacts of the pandemic and the post-pandemic period on education and health? Therefore, the objective of the study was to map students’ perceptions of their Rights in their daily lives, in six different Latin American countries. Empirical data were obtained through online forms (with open and closed questions) via Google Forms applied in two stages of qualitative research carried out in the second half of 2020 and 2022. The first stage covered 504 basic education students (10-18 years old) from eight educational institutions and the second 462 of thirteen institutions also from basic education. Thus, the contributions of 966 students are discussed in this text in dialogue with bibliographic and documentary references. Closed questions were statistically systematized and content analysis was applied to open questions (Bardin, 2009), as a whole, the data is analyzed using a qualitative approach. Students highlight the right to education and health as the most priority when speaking out about the Rights necessary in their daily lives. Such perceptions reveal specificities of educational communities and the challenges experienced in guaranteeing Rights in everyday spaces which affect the processes of access, permanence and results of education, as well as physical and emotional health problems which emerged and/or worsened during the period. Therefore, in this context the risks increased and worsened in a scenario in which a historical weakness in guaranteeing children's rights was already identified, especially regarding the rights to education and health.
Resumen Este artículo analiza los riesgos para los derechos de los niños, niñas y adolescentes, con énfasis en la educación y la salud en contextos de situación humanitaria circunscritos por la pobreza infantil, combinada con la crisis sanitaria pandémica. El argumento se basó en la pregunta: ¿según la percepción del estudiantado, ¿cuáles son los impactos de la pandemia y del período postpandemia en educación y en salud? Por lo tanto, el objetivo del estudio fue mapear, en la actualidad, las percepciones estudiantiles sobre los derechos de la niñez en la vida cotidiana en seis diferentes países latinoamericanos. Los datos empíricos se obtuvieron a través de formularios en línea (con preguntas, abiertas y cerradas) con el uso de Google Forms, aplicados en dos etapas de investigación cualitativa, realizadas en el segundo semestre de 2020 y 2022. La primera etapa abarcó a 504 estudiantes de primaria y secundaria (10-18 años), de ocho instituciones educativas y la segunda a 462 de trece instituciones, también de primaria y secundaria. Así, en este texto se discuten las aportaciones de 966 estudiantes, en diálogo con las referencias bibliográficas y documentales. Las preguntas cerradas se sistematizaron estadísticamente y a las preguntas abiertas se aplicó el análisis de contenido (Bardin, 2009), en su conjunto los datos son analizados bajo un enfoque cualitativo. Al hablar sobre los Derechos necesarios en su vida diaria, los estudiantes destacan el derecho a la educación y a la salud como la máxima prioridad. Tales percepciones revelan las especificidades y los desafíos experimentados en la garantía de Derechos en los espacios cotidianos, los cuales afectan los procesos de acceso, permanencia y resultados de la educación, así como los problemas de salud física y emocional, surgidos y/o agravados en el período de la crisis sanitaria pandémica. En este contexto, por lo tanto, los riesgos han aumentado y empeorado, en un escenario en el que ya se identificó una fragilidad en la historia de garantía de los derechos de la niñez, especialmente en lo que respecta a los derechos a la educación y a la salud.
Resumo Este artigo analisa os riscos sobre os direitos da infância, com ênfase na educação e na saúde em contextos de situação humanitária circunscritos pela pobreza infantil, aliada à crise sanitária pandêmica. O argumento baseou-se na pergunta: segundo a percepção dos estudantes, quais os impactos da pandemia e do período pós-pandemia na educação e na saúde? Portanto, o objetivo do estudo foi mapear as percepções de estudantes sobre seus Direitos nos cotidianos, em seis diferentes países latino-americanos. Os dados empíricos foram obtidos por meio de formulários online (com perguntas, abertas e fechadas) via Google Forms, aplicados em duas etapas de investigação qualitativa, realizadas no segundo semestre de 2020 e de 2022. A primeira etapa abrangeu 504 estudantes da educação básica (10-18 anos), de oito instituições de ensino e a segunda 462 de treze instituições, também da educação básica. Assim, as contribuições de 966 estudantes são discutidas neste texto, em diálogo com as referências bibliográficas e documentais. As questões fechadas foram sistematizadas estatisticamente e a análise de conteúdo foi aplicada às questões abertas (Bardin, 2009), como um todo os dados são analisados sob abordagem qualitativa. Ao se manifestarem sobre os Direitos necessários em seus cotidianos, os estudantes destacam o direito à educação e à saúde como os mais prioritários. Tais percepções revelam especificidades das comunidades educativas e os desafios vivenciados na garantia de Direitos nos espaços cotidianos, que afetam os processos de acesso, permanência e resultados da educação, bem como os problemas de saúde física e emocional, surgidos e/ou agravados no período. Nesse contexto, portanto, aumentaram e se agravaram os riscos, num cenário no qual já se identificava uma histórica fragilidade na garantia dos Direitos das crianças, especialmente quanto aos direitos à educação e à saúde.