Abstract This paper is built around two central axes: rhizomatic learning and the post-digital era. Rhizomatic learning bases its principles on the construction of knowledge based on the contributions of students in real time, with the aim of understanding the community as a curriculum. For its part, the post-digital era is understood as the situation in which digital technology is an imposed social necessity. Since education, despite being public, is not free, digitisation increases the socio-economic gap between students with access to digital tools and those who do not. Thus, the possibility of counter-digitisation is proposed: using digital technology as another emancipatory tool. That is, when it is possible, use it competently and equitably; however, when this situation cannot be achieved, we must have a post-digital praxis that understands the world-system with the same or similar possibilities. To this end, rhizomatic learning and post-digital era will be presented as inherent parts for the production of the upcoming pedagogical proposal: the possibility of establishing a post-digital pedagogy. To provide philosophical grounding, a literature review of the two aforementioned axes is presented from the work of Deleuze and Guattari, exposing a distant and rupturist approach to the digitalist positions of current techno-capitalist education.

Resumen El presente trabajo se construye alrededor de dos ejes centrales: el aprendizaje rizomático y la era posdigital. El aprendizaje rizomático asienta sus principios en la construcción del conocimiento a partir de las aportaciones del alumnado en tiempo real, con la finalidad de entender la comunidad como currículo. Por su parte, la era posdigital se entiende como la coyuntura en que la tecnología digital es una necesidad social impuesta. Partiendo de que la educación, pese a ser pública, no es gratuita, la digitalización aumenta la brecha socioeconómica entre el alumnado con acceso a herramientas digitales y el que no. Así, se propone la posibilidad de contradigitalización: usar la tecnología digital como una herramienta emancipadora más. Esto es, cuando sea posible, utilizarla de manera competente y equitativa. Ahora bien, cuando esta situación no pueda darse debemos contar con una práctica posdigital que comprenda el sistema-mundo con las mismas o similares posibilidades. Para ello, aprendizaje rizomático y era posdigital serán presentados como núcleos inherentes a la producción de la propuesta pedagógica viniente: la posibilidad de establecimiento de una pedagogía posdigital. Como sustento filosófico se presenta una revisión de literatura de los dos ejes mencionados desde la obra de Deleuze y Guattari, exponiéndose un acercamiento rupturista con las posiciones digitalistas de la educación tecnocapitalista actual.

Abstract This paper presents five major theses for understanding the new world conjuncture in which capitalism and humanity entered in 2015-2020. This period is characterized by the crisis of the capitalist civilization and mode of production; the terminal crisis and dismantling of the United States’ hegemony; the geopolitical bifurcation of the world’s economy into an imperialist bloc led by the United States and an emerging bloc centered on China and Russia that has been expanding towards the Global South; the ideological crisis of global liberalism and the rise of fascism and socialism as alternatives; and the crisis of the neoliberal accumulation pattern and the end of Kondratieff’s expansion phase that started in 1994. We briefly indicate the effects of these trends on Latin America. 20152020. 20152020 2015 2020. 2020 2015-2020 production hegemony worlds s South alternatives Kondratieffs Kondratieff 1994 America 2015202 201 202 2015-202 199 201520 20 2015-20 19 20152 2 2015-2 1 2015-

Resumo Apresentamos cinco grandes teses para entender a nova conjuntura mundial em que ingressam o capitalismo e a humanidade a partir de 2015-2020. Esse período se caracteriza pela crise do modo de produção e da civilização capitalista; pela crise terminal e desmonte da hegemonia dos Estados Unidos; pela bifurcação geopolítica da economia mundial em um bloco imperialista liderado pelos Estados Unidos e outro emergente centrado na China, na Rússia e sua ampliação para o Sul Global; pela crise ideológica do liberalismo global e a ascensão do fascismo e do socialismo como alternativas; pela crise do padrão de acumulação neoliberal e o esgotamento da fase expansiva do Kondratieff iniciada em 1994. Indicamos brevemente os efeitos dessas tendências sobre a América Latina. 20152020. 20152020 2015 2020. 2020 2015-2020 capitalista China Global alternativas 1994 Latina 2015202 201 202 2015-202 199 201520 20 2015-20 19 20152 2 2015-2 1 2015-

Abstract The present paper aims to debate the formation process of contemporary Brazil into the modern world-system framework through the institution of the market economy as a mechanism of social regulation. Therefore, it explores the forms of sociability inherited from the colonial period and analyses the unstabilizing tensions which involve the Brazilian State building process, and the organization of land and labor markets. The paper argues that the study of livelihood economy is central to understand the transition to contemporary Brazil. From the livelihood, it is possible to apprehend the tensions over and by the State in the institution process of the capitalist mode of production in Brazil. worldsystem world system regulation Therefore markets

Resumo O presente artigo discute o processo de formação do Brasil contemporâneo nos quadros do sistema-mundo moderno através da instituição da economia de mercado como mecanismo de regulação social. Para tanto, exploram-se as formas de sociabilidade herdadas do período colonial e, então, analisam-se as tensões desestabilizadoras que envolvem o processo de homogeneização dos diferentes modos de vida através do impacto da formação do Estado brasileiro e da organização dos mercados de terra e de trabalho. Argumenta-se que o estudo da economia de subsistência é central para compreender a transição ao Brasil contemporâneo na medida em que a partir dela é possível apreender as tensões engendradas sobre e pelo Estado no processo de instituição do modo capitalista de produção da vida no Brasil. sistemamundo sistema mundo social tanto exploramse exploram se então analisamse analisam trabalho Argumentase Argumenta

ABSTRACT This article presents a critical review of the accumulated knowledge about the role of urbanization in history and its transformations in contemporary times. We highlight the essentials of these studies to explain and transform the present and project the future, not only of cities, but of the planet as a whole, with which they largely identify. We then transpose this line of reasoning to Brazil and the metropolitan region of São Paulo, identified as a synthesis of the main changes that have occurred in the country since the end of the 19th century. Finally, we consolidate previous reflections into a provisional critical mass of conceptions and possible lines of action, drawing attention to the potential and limits of urban activism. In the final considerations we summarize the previous reasoning, addressing the municipal elections of 2024 in the country as an opportunity to review programmatic options and contextualize alternatives. times future cities whole identify Paulo th century Finally action activism 202 alternatives 20 2

RESUMO O presente artigo elabora uma revisão crítica do conhecimento acumulado sobre o papel da urbanização na história e suas transformações na contemporaneidade. Destacamos o essencial desses estudos para explicar e transformar o presente e projetar o futuro não apenas das cidades, mas do conjunto do planeta, com o qual elas em grande parte se identificam. Em seguida, transpomos essa linha de raciocínio para o Brasil e a Região Metropolitana de São Paulo, identificada como síntese das principais mudanças ocorridas no país desde o final do século XIX. Por fim, consolidamos as reflexões prévias numa massa crítica provisória de concepções e possíveis linhas de ação, chamando a atenção das potencialidades e limites do ativismo urbano. Nas considerações finais sintetizamos os raciocínios anteriores, abordando as eleições municipais brasileiras de 2024, oportunidade de rever opções programáticas e contextualizar alternativas. contemporaneidade cidades planeta identificam seguida Paulo XIX fim ação urbano anteriores 2024 alternativas 202 20 2

Resumen: El presente artículo rescata el carácter constitutivo que han tenido algunas de las antinomias presentes en la conformación del pensamiento moderno. Se parte de una premisa básica: subrayar una historia que fundamente la propia trayectoria de la ciencia. Para ello, haremos énfasis en “la teoría de la estructuración” diseñada por Anthony Giddens y “el estructuralismo genético” de Pierre Bourdieu. Posteriormente, consideraremos la obra Immanuel Wallerstein, centrada en la historización del moderno sistema mundial, y su relación estructural con la división del trabajo intelectual. Para Wallerstein, el centro del malestar (en momentos de crisis del patrón de poder capitalista se orienta hacia la constitución del pensamiento moderno y su división epistemológica tanto del conocimiento científico como de la filosofía o de las humanidades. Por último, problematizaremos la noción restrictiva de totalidad sostenida por el científico social norteamericano, a través de la noción de totalidad histórico social diseñada por el peruano Aníbal Quijano.

Abstract: This paper rescues the constitutive character that some of the antinomies present in the conformation of modern thought have had. It delves from a fundamental premise: to underline a social history that serves as a base for the very trajectory of the social sciences. We will emphasize the structuration theory designed by Anthony Giddens and Pierre Bourdieu’s genetic structuralism. We will then consider the work of Immanuel Wallerstein, a perspective focused on the historicization of the modern world system and its structural relationship to the intellectual division of labor. For Wallerstein, the center of the malaise in moments of crisis of the pattern of capitalist power is oriented towards the constitution of modern thought and its epistemological division of scientific knowledge and philosophy or, in general, of the humanities. Finally, we will problematize the restrictive notion of totality supported by Wallerstein through the notion of social totality designed by Peruvian Aníbal Quijano.

Abstract This paper analyses the agrarian hacienda as the chief defining political-economic institution that shaped class composition and state formation of colonial and early postcolonial Mexico. Following the insightful theoretical framework of political Marxism, this article reviews the evolution of Mexican social property relations from the colonization (in the 16th century) to independence (in the 19th century) employing a novel methodology. Due to the highly historicist-oriented perspective of this neo-Marxist wisdom –and its concrete notion of capitalism as a property regime politically constructed– this paper argues that the agrarian hacienda was substantially precapitalist. This reexamination, in turn, challenges structural and pancapitalist accounts within neo-Marxist thought such as Wallerstein’s world-system theory that argues conversely: that European colonialism in the Americas was capitalist. This work aims to expand the application of political Marxism literature to the Latin American context.

Resumen Este artículo analiza la hacienda agraria como la principal institución político-económica definitoria que dio forma a la composición de clase y la formación estatal del México colonial y poscolonial temprano. De acuerdo con el detallado marco teórico del marxismo político, este artículo revisa la evolución de las relaciones de propiedad social mexicanas desde la colonización (en el siglo xvi) hasta la independencia (en el siglo xix) con una metodología novedosa. Debido a la perspectiva altamente historicista de esta sabiduría neomarxista –su noción concreta del capitalismo como un régimen de propiedad políticamente construido– este artículo argumenta que la hacienda agraria era sustancialmente precapitalista. Este análisis, a su vez, desafía los relatos estructurales y pancapitalistas dentro del pensamiento neomarxista, como la teoría del sistema mundial de Wallerstein que argumenta lo contrario: que el colonialismo europeo en las Américas era capitalista. Este artículo tiene como objetivo ampliar la aplicación de la literatura del marxismo político al contexto latinoamericano.

ABSTRACT The World Literature debate has spawned a set of discussions on the role of postcolonial literature, which prompts a redesigning of the current understanding, circulation, and teaching of certain cultural fields. In this context, Latin American literature has a particularly problematic position, mainly due to is (post)colonial condition, which this article explores through the analysis of the polemics and cultural politics of two emblematic intellectuals: the Peruvian writer and anthropologist José María Arguedas and the Argentine writer Julio Cortázar. By examining the impasse held by these two public intellectuals, as well as their formulations on the need to universalize/globalize Latin American literature, this paper explores how these authors anticipate some key terms about current discussions in the sphere of World Literature as applied to Latin American literature. Through analyzing their public writings such as letters, journalistic articles, interviews, and speeches, concepts such as universality, worldliness, and cosmopolitism are explored in their ideological dimensions within an analytical framework that embraces decolonial critique and world-system theory. In this way, this work contrasts the universalizing and cosmopolitizing construct that runs through the arguments formulated by these two well-known authors whose most productive periods occurred in parallel with the beginning of the asymmetrical process of cultural globalization in Latin America.

RESUMEN El creciente debate de la literatura mundial ha generado una serie de discusiones en torno al rol de las literaturas poscoloniales, lo que promete rediseñar el entendimiento, la circulación y la enseñanza de determinados campos culturales. En ese entramado, la literatura latinoamericana ocupa una posición particularmente problemática que este artículo explora a través del análisis de la polémica y las políticas culturales de dos escritores emblemáticos: el peruano José María Arguedas y el argentino Julio Cortázar. Examinando el impasse sostenido por ambos escritores, así como sus formulaciones sobre la necesidad de universalizar/globalizar a la literatura latinoamericana, este trabajo explora cómo estos autores anticipan algunos términos claves sobre discusiones actuales en la esfera de la literatura mundial aplicada a la literatura latinoamericana. A través del análisis de sus escritos públicos como cartas, artículos periodísticos, entrevistas y discursos, conceptos como universalidad y cosmopolitismo son explorados en sus dimensiones ideológicas dentro de un marco analítico que abarca a la crítica decolonial y la teoría de sistema-mundo. De ese modo, se contrasta el constructo universalizante y cosmopolitizante que corre a través de los argumentos formulados por estos dos reconocidos autores cuyas etapas productivas ocurrieron en paralelo con el asimétrico proceso de globalización cultural en América Latina.

Resumo: Na virada de século, uma série de países sul-americanos inauguraram dinâmicas de relações Estado-movimentos subalternos não antes experimentadas na América Latina. Os históricos vínculos entre as lideranças partidárias e as dos movimentos, muitas vezes sobrepostos, inclusive, produziram tanto uma oportunidade quanto reforçaram um dilema histórico: contar ou não contar com o Estado nas táticas de lutas? Partindo do pressuposto de que os Estados-nação não são blocos homogêneos e tampouco idênticos entre si, argumento neste texto que o contexto político importa para a análise da ação dos movimentos subalternos porque toda a ação produz efeitos nos contextos; e vice-versa. Sendo assim, busquei aqui organizar uma seleção de condições estruturais-estruturantes que são parte do sistema-mundo capitalista-colonial e que devem ser sistematizadas e operacionalizadas para que a análise da ação dos movimentos articule contexto e ação. Tratando-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, levada a cabo com base em trabalhos anteriores próprios e em revisão da literatura especializada, os resultados indicam que a identificação dos projetos políticos, dos tipos de governo e das dinâmicas das relações internacionais (associações diplomática e macroeconômica) pode ser uma forma promissora para a definição de padrões tendenciais de relações Estado-movimentos que terminarão caracterizando-se como integrativos-cooperados ou violentos-hostis.

Resumen: En el cambio de siglo, una serie de países sudamericanos inauguraron dinámicas de relaciones Estado-movimientos subalternos no experimentadas previamente en América Latina. Los vínculos históricos entre los liderazgos de partidos y movimientos, a menudo superpuestos, incluso, produjeron una oportunidad, pero también reforzaron un dilema histórico: ¿contar o no con el Estado en las tácticas de lucha? Suponiendo que los Estados-nación no son bloques homogéneos ni idénticos entre sí, sostengo en este texto que el contexto político es importante para el análisis de la acción de los movimientos subalternos porque toda la acción produce efectos en los contextos; y viceversa. Por lo tanto, busqué organizar aquí una selección de condiciones estructurales-estructurantes que son parte del sistema-mundo colonial-capitalista y que deben ser sistematizadas y operacionalizadas para que el análisis de la acción de los movimientos articule contexto y acción. Al tratarse de una investigación de enfoque cualitativo, realizada con base en trabajos previos propios y en una revisión de la literatura especializada, los resultados indican que la identificación de los proyectos políticos, de los tipos de gobierno y de las dinámicas de las relaciones internacionales (asociaciones diplomáticas y macroeconómicas) puede ser una forma potente de definición de patrones tendenciales de las relaciones Estado-movimientos que acabarán caracterizándose como integradores-cooperativos o violentos-hostiles.

Abstract: At the turn of the century, a series of South American countries inaugurated dynamics of State-subaltern movement relations not previously experienced in Latin America. The historical links between party and movement leaders, often overlapping, even produced an opportunity and reinforced a historical dilemma: to count or not to rely on the State in the tactics of struggle? Assuming that nation-states are neither homogeneous blocks nor identical with each other, I argue in this text that the political context matters for the analysis of the action of subaltern movements because every action produces effects in the contexts; and vice versa. Therefore, I sought to organize here a selection of structural-structuring conditions that are part of the colonial-capitalist world-system and that must be systematized and operationalized so that the analysis of the action of movements articulates context and action. As this is a qualitative approach research, carried out based on previous work and on a review of specialized literature, the results indicate that the identification of political projects, types of government and the dynamics of international relations (diplomatic and macroeconomic associations) may be a promising way to define trend patterns of State-movement relations that will end up being characterized as integrative-cooperative or violent-hostile.

Resumen El ensayo aborda, desde una perspectiva crítica Sur, lo que se ha llamado «los fundamentos» de la terapia ocupacional. Se plantea que estos disponen de ciertas categorías constitutivas que están en la base de la construcción de conceptos, teorías y marcos de trabajo en los que actúa la disciplina. Algunos de estos fundamentos primordiales son el de la naturaleza ocupacional, el concepto de individuo, entre otros. Estas categorías que sostienen nuestro quehacer devienen, primariamente, del sistema mundo en el cual se han producido las disciplinas científicas—entre ellas la terapia ocupacional—y que corresponden a la racionalidad del proyecto moderno occidental nor-eurocéntrico. El objetivo de este ensayo es analizar y reflexionar críticamente las categorías fundamentales de la terapia ocupacional desde una posición crítica Sur, la que permitirá abrir la posibilidad de producir una terapia ocupacional radicalmente diferente a las del sistema mundo moderno occidental. A esta la llamaremos una terapia ocupacional Otra, que se fundamenta en una ruptura radical de las categorías centrales de la profesión, para lo cual proponemos, a modo introductorio, otras categorías que promuevan una comprensión histórica, situada, de orientación descolonial de la disciplina, orientada al reconocimiento y a una praxis Sur-Sur que promueva diálogos interculturales que rompan con el universalismo, el monotopismo y monoculturalismo de la terapia ocupacional. aborda Sur conceptos disciplina individuo otros devienen primariamente científicasentre científicas ocupacionaly noreurocéntrico. noreurocéntrico nor eurocéntrico. eurocéntrico nor-eurocéntrico Otra profesión proponemos introductorio histórica situada SurSur universalismo

Abstract This essay addresses, from a critical perspective of the Global South, what has been called the foundations of occupational therapy. It argues that these so-called foundations rely on certain constitutive categories that form the basis of the construction of concepts, theories, and frameworks with which the discipline operates, including mainly the notion of occupational nature, the concept of the individual, among others. These categories that support what has been referred to as the foundations of our work primarily derive from the world-system in which scientific disciplines have been produced, including occupational therapy, and correspond to the rationality of the modern Western, North Eurocentric project. The purpose of this essay is to critically analyze and reflect upon the fundamental categories of occupational therapy from a critical position of the Global South, which will open up the possibility of producing an occupational therapy radically different from those of the modern Western world-system. We will refer to it as “alternative occupational therapy,” which is based on a radical rupture from the central categories of the profession. As an introduction, we propose other categories that promote a historically situated, decolonized understanding of the discipline oriented towards recognition and a South-South praxis that fosters intercultural dialogues breaking away from the universalism, monotopism, and monoculturalism of occupational therapy. addresses South socalled so concepts theories operates nature individual others worldsystem world system produced project worldsystem. system. alternative profession introduction situated SouthSouth universalism monotopism

Resumo Este ensaio aborda, a partir de uma perspectiva crítica do Sul, o que tem sido chamado de fundamentos da terapia ocupacional. Argumenta-se que os chamados fundamentos dispõem de certas categorias constitutivas que estão na base da construção de conceitos, teorias, estruturas de trabalho, com as quais a disciplina atua, sendo uma das principais a noção de natureza ocupacional, o conceito de indivíduo, entre outras. Essas categorias que sustentam o que foi chamado de fundamentos de nosso trabalho derivam principalmente do sistema-mundo no qual as disciplinas científicas foram produzidas, incluindo a terapia ocupacional, e que correspondem à racionalidade do projeto moderno, ocidental, norte-eurocêntrico. O objetivo deste ensaio é analisar criticamente e refletir sobre as categorias fundamentais da terapia ocupacional a partir de uma posição crítica do Sul, a qual possibilitará produzir uma terapia ocupacional radicalmente diferente daquelas do sistema do mundo ocidental moderno. Vamos chamá-la de terapia ocupacional Outra, que se baseia em uma ruptura radical das categorias centrais da profissão, para a qual propomos, como introdução, outras categorias que promovam uma compreensão histórica, situada, descolonizada da disciplina, orientada para o reconhecimento e uma práxis Sul-Sul que promova diálogos interculturais que rompam com o universalismo, o monotopismo e o monoculturalismo da terapia ocupacional. aborda Sul Argumentase Argumenta conceitos teorias atua indivíduo sistemamundo produzidas moderno norteeurocêntrico. norteeurocêntrico norte eurocêntrico. eurocêntrico norte-eurocêntrico chamála chamá la Outra profissão propomos introdução histórica situada SulSul universalismo

The socio-religious panorama of the African religion deserves a close observation of its foundation and function. The perception of the spirit world is dominant in Africa. Similarly, spiritual warfare in the African context is prevalent in the mind and worldview of an African. Spiritual warfare derives its framework from African Traditional Religion (ATR). Hence, understanding ATR's complexity helps us with the understanding of spiritual warfare. Some essential questions to understand would be what is spiritual warfare from an ATR perspective? How do Africans perceive spiritual warfare? And how do Africans engage in spiritual warfare? What is the place of ATR in spiritual warfare? African Traditional Religion acknowledges the reality and functionality of witchcraft. The perception of the reality of evil forces in Africa attracts all forms of spiritual rites, seeking more extraordinary spiritual powers for defensive and offensive spiritual warfare. This article argues that the effectual Christian response to spiritual warfare with witchcraft practices in Africa is 'the classical model' of spiritual warfare. The article provides a synopsis of the models of spiritual warfare, that is, the classical model (CW), world systems model (WSM), ground-level deliverance model (GLDM), and strategic-level deliverance model (SLSW). Subsequently, the article provides the framework for African spiritual warfare and witchcraft practices from traditional and contemporary perspectives. Lastly, the article argues that the Evangelical Christian Response to witchcraft practices is rooted in 'the classical model' of spiritual warfare. CONTRIBUTION: The article contributes to African religiosity within the African context. It reveals the ongoing argument about the continuity and discontinuity of the ATR beliefs and practices in Christianity. The article adds to the evangelical or classical arguments in support of the discontinuity of ATR beliefs and practices in Christianity.

Abstract In this paper I propose a conceptual definition of USA’s hegemony. I used the analytical method from the Modern World-System perspective and the functioning of capitalism, where I argued that the hegemony of the United States must be understood as the continuous articulation between 1) the permanent accumulation of collective power (which implies that the media spreads the “universal” project of the hegemon; the protagonism in the creation and functioning of the spaces of articulation and; maintenance of the geographical expansion of capital and asymmetric exchange) and 2) the permanent exercise of domination (it implies the control of the monetary system; maintenance of accumulation by dispossession and the administration and application of multilateral and unilateral force) that enables and encourages the hegemonic power to direct the Modern World-System towards the maintenance and expansion of capitalism. However, this aim faces a process of relative hegemonic decline.

Resumen En este trabajo propongo una definición conceptual de la hegemonía de Estados Unidos. Para ello utilizo el método analítico situado en la perspectiva del sistema-mundo moderno y el funcionamiento del capitalismo, con lo cual argumento que la hegemonía de Estados Unidos debe entenderse como la articulación continua entre 1) la acumulación permanente del poder colectivo (en el que se implican la difusión mediática del proyecto “universal” del hegemón; protagonismo en la creación y el funcionamiento de los espacios de articulación; mantenimiento de la expansión geográfica de capital e intercambio asimétrico) y 2) el ejercicio permanente del dominio (en el que se implican el control del sistema monetario; el mantenimiento de la acumulación por despojo y la administración y aplicación de la fuerza multilateral y unilateral) que posibilita e impulsa a que la potencia hegemónica dirija el sistema-mundo moderno hacia el mantenimiento y la expansión del capitalismo, aunque este objetivo se enfrenta a un proceso de declive hegemónico relativo.

Abstract This article proposes an analysis from the political ecology of water of the water resource management in the parish of Picaihua, province of Tungurahua (Ecuador) in the 80s and 90s, and the changes produced since 2008. Transformations in this approach are explained in terms of hydrosocial territory and hydrosocial networks, the last of which incorporates concrete and historical structural factors at the country and world-system levels. Two stages are considered: the neoliberal stage and the postneoliberal stage in Ecuador, both with different hydro-social political projects. The objective of this study is to find out if the political praxis in the postneoliberal stage implied progress in terms of hydro-social justice in Picaihua. In the neoliberal stage, the hydrosocial territory of Picaihua had as its main actor a Water Board that promoted community and participatory management, but operated with economic weakness in a hydro-social network that promoted the unequal and privatizing distribution of water resources. In the postneoliberal stage, the new role of the State irrupted in the hydrosocial network with public investment to meet water needs, which was seen positively by Junta de Agua. However, the top-down approach in hydro-social planning failed to promote participatory community water magement.

Resumen El presente artículo propone un análisis desde la ecología política del agua sobre el manejo del recurso hídrico en la parroquia de Picaihua, provincia de Tungurahua (Ecuador) en los años 80-90, y los cambios producidos a partir del 2008. En este enfoque, las transformaciones son explicadas en términos de territorio hidrosocial y de redes hidrosociales, esto último incorpora factores estructurales concretos e históricos a nivel de país y de sistema-mundo. Se consideran dos etapas: la etapa neoliberal y la etapa posneoliberal en Ecuador, ambas con distintos proyectos políticos hidrosociales. El objetivo de este estudio es responder si la praxis política en la etapa posneoliberal implicó avances en términos de justicia hidrosocial en Picaihua. En la etapa neoliberal, el territorito hidrosocial de Picaihua tenía como actor principal una Junta de Agua que propiciaba una gestión comunitaria y participativa, pero operaba con debilidad económica en una red hidrosocial que potenciaba la distribución desigual y privatizadora del recurso hídrico. En la etapa posneoliberal, el nuevo rol del Estado irrumpe en la red hidrosocial con inversión pública para atender las necesidades hídricas, lo cual fue visto como positivo por la Junta de Agua. Sin embargo, la verticalidad en la planificación hidrosocial impidió potenciar la gestión participativa-comunitaria del agua.

RESUMO O artigo, em forma de ensaio, defende que as ameaças de vulnerabilização mais recentes contra os povos indígenas, intensificadas no contexto da pandemia de Covid-19, refletem um colonialismo persistente. Este se atualiza no contexto da inserção semiperiférica do Brasil no sistema-mundo capitalista, neoliberal e globalizado como exportador de commodities produzidas pelos dois setores estratégicos do neoextrativismo, a mineração e o agronegócio. O modelo neoextrativista beneficia principalmente grupos transnacionais e elites nacionais com grande poder econômico e político, além do próprio setor financeiro. Além disso, estabelece conexões com o submundo dos circuitos inferiores e ilegais vinculados a setores como o garimpo, e incluem desde práticas de violência até a lavagem de dinheiro com a participação de grupos locais que, nos últimos tempos, vêm assumindo crescente poder político e institucional. Tais grupos fazem parte do complexo mosaico do fortalecimento de ideologias de extrema-direita nos últimos anos no cenário nacional, que vêm reunindo alianças. O artigo tem por base experiências de pesquisa colaborativa nos últimos anos com o povo Munduruku na região do Médio Tapajós, com reflexões sobre a atual expansão de agenda política anti-indígena.

ABSTRACT This essay argues that the most recent threats of vulnerability against indigenous peoples, intensified in the context of the COVID-19 pandemic, reflect a persistent colonialism. This is updated in the context of Brazil’s semi-peripheral insertion into the capitalist, neoliberal, and globalized world-system as an exporter of commodities produced by the two strategic sectors of neo-extractivism, mining and agribusiness. The neo-extractivist model benefits mainly transnational groups and national elites with great economic and political power, in addition to the financial sector. Moreover, it establishes connections with the underworld of inferior and illegal circuits linked to sectors such as mining, and ranges from practices of violence to money laundering with the participation of local groups that, in recent times, have been assuming growing political and institutional power. Such groups are part of the complex mosaic of the strengthening of far-right ideologies in recent years on the national scene, which have been gathering alliances. This essay is based on collaborative research experiences in recent years with the Munduruku people in the Middle Tapajós region, along with reflections on the current expansion of the anti-indigenous political agenda.

RESUMO O artigo, em forma de ensaio, defende que as ameaças de vulnerabilização mais recentes contra os povos indígenas, intensificadas no contexto da pandemia de Covid-19, refletem um colonialismo persistente. Este se atualiza no contexto da inserção semiperiférica do Brasil no sistema-mundo capitalista, neoliberal e globalizado como exportador de commodities produzidas pelos dois setores estratégicos do neoextrativismo, a mineração e o agronegócio. O modelo neoextrativista beneficia principalmente grupos transnacionais e elites nacionais com grande poder econômico e político, além do próprio setor financeiro. Além disso, estabelece conexões com o submundo dos circuitos inferiores e ilegais vinculados a setores como o garimpo, e incluem desde práticas de violência até a lavagem de dinheiro com a participação de grupos locais que, nos últimos tempos, vêm assumindo crescente poder político e institucional. Tais grupos fazem parte do complexo mosaico do fortalecimento de ideologias de extrema-direita nos últimos anos no cenário nacional, que vêm reunindo alianças. O artigo tem por base experiências de pesquisa colaborativa nos últimos anos com o povo Munduruku na região do Médio Tapajós, com reflexões sobre a atual expansão de agenda política anti-indígena.

ABSTRACT This essay argues that the most recent threats of vulnerability against indigenous peoples, intensified in the context of the COVID-19 pandemic, reflect a persistent colonialism. This is updated in the context of Brazil’s semi-peripheral insertion into the capitalist, neoliberal, and globalized world-system as an exporter of commodities produced by the two strategic sectors of neo-extractivism, mining and agribusiness. The neo-extractivist model benefits mainly transnational groups and national elites with great economic and political power, in addition to the financial sector. Moreover, it establishes connections with the underworld of inferior and illegal circuits linked to sectors such as mining, and ranges from practices of violence to money laundering with the participation of local groups that, in recent times, have been assuming growing political and institutional power. Such groups are part of the complex mosaic of the strengthening of far-right ideologies in recent years on the national scene, which have been gathering alliances. This essay is based on collaborative research experiences in recent years with the Munduruku people in the Middle Tapajós region, along with reflections on the current expansion of the anti-indigenous political agenda.

Resumo partindo do diagnóstico de que a categoria “globalização” padece de problemas de formação de significado científico e sociológico, dado o atual estado de indiferenciação em relação ao senso comum e em contexto de proliferação desmedida de uso do termo “globalização”, o presente artigo tem por objetivo depurar conceitualmente e contextualizar a categoria e o fenômeno social da globalização, bem como situar a análise da globalização em perspectiva analítica sensível à dimensão processual e de longuíssimo prazo dos fenômenos sociais. Por “depurar conceitualmente”, entendo processo bem-sucedido de separação do senso comum. Por “contextualização”, entendo contextualização espaço-temporal das categorias de análise e do fenômeno social da globalização. Por fim, “situar a análise da globalização em uma perspectiva processual e de longo prazo” implica o duplo reconhecimento, tanto do caráter processual dos fenômenos sociais quanto da sua dimensão secular, que será feito por meio da abordagem conhecida como Análise dos Sistemas Mundiais.

Abstract departing from the diagnosis that the category ‘globalization’ suffers from scientific and sociological meaning formation problems, given the current state of indifference in relation to common sense and the context of an excessive proliferation of the use of the term ‘globalization’, this article aims to conceptualize debug and contextualize the analytical category and the social phenomena of globalization as well as placing and integrating the globalization analysis in a broader perspective that consider the social phenomena in their processual and long-term dimensions. Being ‘conceptually debugging’ means a well-succeeded process of common sense autonomization. Being ‘contextualized’ means a historical and geographical placement of the analytical categories and the social phenomena itself. Being ‘placed and integrated into a broader theoretical perspective’ means recognize at the same time that social phenomena display a processual and a long duration dimensions, what will be done by the World-System Analysis.