ABSTRACT: This study evaluated the vaccine-induced serological response after administering four commercial formulations containing Bovine Viral Diarrhea Virus (BVDV) type-1, BVDV-2, and Bovine Herpesvirus type 1 (BoHV-1) to young heifers with circulating maternal antibody titers. The study also determined the anamnestic response to vaccinations after the complete metabolization of maternal antibodies when the calves reached six months. Eighty-seven Holstein heifers were selected and randomly distributed into four experimental groups based on the vaccine administered. The four vaccine-based experimental groups were as follows: vaccine A (n = 22), vaccine B (n = 22), vaccine C (n = 24), and vaccine D (n = 19), given on the 60th, 90th, and 180th day of life, respectively. Virus-neutralization (VN) tests were performed at baseline (day 60) and 30 days after administering the second (day 120) and third doses (day 210). We analyzed the effect of vaccine group (P ≤ 0.001), day of vaccination (P ≤ 0.001), and group versus vaccine day interaction (P ≤ 0.001) for antibody titers produced against BVDV-1, BVDV-2, and BoHV-1 using the PROC MIXED method (Statistical Analysis System -SAS 9.4). Antibody titers against BVDV-1, BVDV-2, and BoHV-1 were similar at baseline and on day 60 of life. The mean antibody titers were constant and persisted against BVDV-1 in heifers immunized with vaccines A and C. Heifers immunized with vaccine A alone had a similar effect against BVDV-2. Regarding BoHV-1, the antibody titers decreased between days 60 and 210 in groups B, C, and D. The antibody titer for heifers in group A also decreased between days 60 and day 120, and an intense increase in titers was observed on day 210. After being immunized with formulations B, C, and D, the frequency of animals with titers above protective levels for BVDV-1, BVDV-2, and BoHV-1 was very low or null. Indicators of anamnestic response were observed in heifers vaccinated with formulation A only. Therefore, it can be concluded that passive immunity negatively interferes with antibody production after vaccination.

RESUMO: O objetivo desse estudo foi avaliar a resposta sorológica induzida após vacinação com quatro formulações comerciais contendo o BVDV-1, BVDV-2 e BoHV-1 em novilhas jovens com títulos de anticorpos maternos circulantes, assim como analisar uma possível resposta anamnéstica em vacinações, após a completa metabolização dos anticorpos maternais aos seis meses de idade. Foram selecionadas 87 novilhas Holandesas, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos experimentais de acordo com as vacinas: vacina A (n = 22), vacina B (n = 22), vacina C (n = 24) e vacina D (n = 19), aplicadas aos dias 60, 90 e 180 de vida. Testes de vírus-neutralização (VN) foram realizados no momento basal (D60) e 30 dias após a aplicação da 2ª dose (D120) e 3ª dose (D210). Observou-se efeito do grupo (P ≤ 0,001), dia da vacinação (P ≤ 0,001), e interação grupo versus dia (P ≤ 0,001) para os títulos de anticorpos produzidos contra o BVDV-1, BVDV-2 e BoHV-1, por meio do comando PROC MIXED (Statistical Analysis System, versão 9,4). Os títulos de anticorpos contra o BVDV-1, BVDV-2 e BoHV-1 eram semelhantes no momento basal aos 60 dias de vida. Os títulos médios de anticorpos foram constantes e persistentes contra o BVDV-1 nas novilhas imunizadas com as vacinas A e C, porém apenas a vacina A teve este mesmo perfil contra o BVDV-2. Em relação ao BoHV-1, os grupos B, C e D apresentaram queda nos títulos de anticorpos do D60 ao D210, enquanto as novilhas do grupo A apresentaram queda do D60 ao D120, com aumento intenso dos títulos no D210. A frequência de animais com títulos acima dos protetores contra o BVDV-1, BVDV-2 e BoHV-1 foram muito baixos ou nulos após as vacinações nos animais imunizados com as formulações B, C e D. Sugere-se que a imunidade passiva interferiu negativamente na indução de anticorpos pelas vacinas, observando-se indicadores de resposta anamnéstica apenas para as novilhas vacinadas com a formulação A.

Resumo Introdução Estudos têm demonstrado o envolvimento progressivo de sintomas musculoesquelético nas sequelas pós-COVID-19, principalmente no que se refere à fadiga e à fraqueza muscular. Objetivo identificar na literatura os sintomas musculoesqueléticos como sequelas pós-infecção por SARS-Cov-2, bem como investigar a relação dessas variáveis. Metodologia Trata-se de uma revisão integrativa da literatura produzida nos últimos quatro anos, indexadas nas bases de dados PubMed, Web of Science, ScienceDirect e Scielo. A revisão foi baseada nas diretrizes do PRISMA. Resultados Dos 528 registros encontrados, 11 foram incluídos. Os artigos concluíram que os sobreviventes da COVID-19 podem apresentar sintomas musculoesqueléticos após a recuperação, acarretando prejuízos ao longo do tempo. Os sintomas mais citados foram: fadiga, mialgia, fraqueza muscular, fragilidade, dor musculoesquelética geral, lombalgia, artralgia, perda muscular e diminuição da força. A persistência dos sintomas após a infecção pelo vírus da síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2 (SARS-CoV-2) pode estar relacionada a uma resposta imunológica desregulada, resultando na produção excessiva de citocinas pró-inflamatórias. Conclusão As publicações ainda são incipientes, principalmente no contexto brasileiro, necessitando de mais estudos para relacionar e explicar o motivo do SARS-CoV-2 deixar sequelas a longo prazo no sistema musculoesquelético. É necessário um olhar holístico da equipe multiprofissional ao atender pacientes com COVID longa. pósCOVID19, pósCOVID19 pósCOVID pós 19, 19 pós-COVID-19 pósinfecção SARSCov2, SARSCov2 SARSCov SARS Cov 2, SARS-Cov-2 variáveis Tratase Trata anos PubMed Science Scielo PRISMA 52 encontrados 1 incluídos COVID19 COVID-1 recuperação tempo mialgia fragilidade geral lombalgia artralgia força SARSCoV2 SARSCoV CoV (SARS-CoV-2 desregulada próinflamatórias. próinflamatórias pró inflamatórias. inflamatórias pró-inflamatórias incipientes brasileiro SARS-CoV- longa pósCOVID1 pós-COVID-1 SARS-Cov- 5 COVID1 COVID- (SARS-CoV- SARS-CoV pós-COVID- SARS-Cov (SARS-CoV pós-COVID

Abstract Introduction Studies have demonstrated the progressive involvement of musculoskeletal symptoms in post-COVID-19 sequelae, especially with regard to fatigue and muscle weakness. Objective To identify musculoskeletal symptoms in the literature as sequelae after SARS-Cov-2 infection, as well as to investigate the relationship between these variables. Methodology This is an integrative review of the literature produced in the last four years, indexed in the PubMed, Web of Science, ScienceDirect and Scielo databases. The review was based on PRISMA guidelines. Results Of the 528 records found, 11 were included. The articles concluded that COVID-19 survivors may experience musculoskeletal symptoms after recovery, causing losses over time. The most frequently cited symptoms were: fatigue, myalgia, muscle weakness, frailty, general musculoskeletal pain, low back pain, arthralgia, muscle loss and decreased strength. The persistence of symptoms after infection with the severe acute respiratory syndrome virus – coronavirus 2 (SARS-CoV-2) may be related to a dysregulated immune response, resulting in the excessive production of pro-inflammatory cytokines. Conclusion Publications are still incipient, especially in the Brazilian context, requiring more studies to relate and explain why SARS-CoV-2 leaves long-term consequences on the musculoskeletal system. A holistic view from the multidisciplinary team is necessary when caring for patients with long COVID. postCOVID19 postCOVID post COVID 19 post-COVID-1 weakness SARSCov2 SARSCov SARS Cov SARS-Cov- variables years PubMed Science databases guidelines 52 found 1 included COVID19 COVID-1 recovery time myalgia frailty pain arthralgia strength SARSCoV2 SARSCoV CoV (SARS-CoV-2 response proinflammatory pro inflammatory cytokines incipient context SARS-CoV- longterm term system postCOVID1 post-COVID- SARS-Cov 5 COVID1 COVID- (SARS-CoV- SARS-CoV post-COVID (SARS-CoV

Resumen Introducción: el virus Chikungunya (CHIKV) es un virus ARN que se transmite a través de mosquitos; se asocia a manifestaciones articulares, tanto en fases agudas, como también a síntomas persistentes articulares pasada la infección. Objetivos: describir la prevalencia informada de artritis reumatoidea (AR) en la infección por CHIKV en sus diferentes fases (aguda, subaguda crónica) y la persistencia de artralgias en la fase crónica. Materiales y métodos: revisión bibliográfica, no sistemática, de artículos científicos publicados desde 2001 hasta 2022, en inglés y español, en las siguientes bases de datos: Medline, Cochrane, Lilacs y Scielo. No se hicieron restricciones en base al tipo de estudio. Se revisaron los resúmenes y, en caso de ser necesario, se evaluaron los artículos completos teniendo en cuenta para su selección los trabajos que describían la asociación de CHIKV AR en la infección por CHIKV en sus diferentes fases (aguda, subaguda y crónica) y la persistencia de artralgias en la fase crónica. Para la búsqueda de artículos en los diferentes motores de búsqueda se emplearon las siguientes ecuaciones de búsqueda: “Chikungunya virus” y “arthritis”; “Chikungunya virus” y “persistent arthralgias”. Como criterio de inclusión, se aplicaron los artículos que mencionaban la infección en adultos y describieran la presencia de AR en la infección por CHIKV en sus diferentes fases (aguda, subaguda y crónica) y la persistencia de artralgias en la fase crónica. Luego de la búsqueda inicial, se seleccionaron 26 artículos que se consideraron relevantes para esta revisión. De los 26 artículos seleccionados, siete fueron revisiones bibliográficas no sistémicas, seis estudios preclínicos (tres en ratones, dos de secuenciación viral y uno de inmunidad celular), cuatro estudios corte transversal descriptivos, cuatro longitudinales prospectivos, dos estudios retrospectivos, una revisión sistémica con metaanálisis, una guía de práctica clínica y una serie de casos clínicos. Resultados: la prevalencia informada de pacientes con AR por CHIKV que progresan a una etapa crónica varía de 4,1 a 78,6%. Las rodillas, tobillos, codos, muñecas y articulaciones metacarpofalángicas son las articulaciones más frecuentemente comprometidas en la fase crónica. El mecanismo por el cual el CHIKV se induce la AR crónica aún está en investigación, y es la persistencia del virus en macrófagos y el mimetismo molecular las teorías más aceptadas hasta el momento. Con respecto al desarrollo de AR en pacientes luego de la infección por CHIKV, no hay a la fecha una postura definida. Existe consenso respecto a que la AR es la enfermedad reumática inflamatoria más frecuentemente encontrada en pacientes recuperados de CHIKV. Dos estudios demostraron que entre un 5 y un 36% de los pacientes que fueron evaluados por artralgias post-CHIKV cumplían criterios del American College of Rheumatology (ACR 2010) de AR. Conclusiones: el compromiso musculoesquelético, principalmente las artralgias crónicas son una manifestación frecuente en un gran número de pacientes recuperados de CHIKV. Si bien hay discrepancia entre los diferentes autores, existe una prevalencia aproximada del 30% de síntomas articulares crónicos posteriores a la infección viral. En general, el compromiso es poliarticular, simétrico y afecta principalmente a las articulaciones de la mano y las rodillas. Deben realizarse más investigaciones y estudios para establecer guías de abordaje de los pacientes con compromiso articular y antecedentes de infecciones por arbovirus.

Abstract Introduction: the Chikungunya virus (CHIKV) is an RNA virus that is transmitted through mosquitoes, which is associated with joint manifestations both in acute phases as well as persistent joint symptoms after the infection. Objectives: to describe the reported prevalence of arthritis in CHIKV infection in its different phases: acute, subacute, chronic, and the persistence of arthralgia in the chronic phase. Materials and methods: non-systematic bibliographic review of scientific articles published from 2001 to 2022, in English and Spanish, in the following databases: Medline, Cochrane, Lilacs, Scielo. No restrictions were made based on the type of study. The abstracts were reviewed and, if necessary, the complete articles were evaluated, taking into account for their selection the works that described the association of the CHIKV virus with arthritis in its different phases: acute, subacute, chronic, and the persistence of arthralgia in the chronic phase. To search for articles in the different search engines, the following search equations were used: “Chikungunya virus” and “arthritis”; “Chikungunya virus” and “persistent arthralgias”. Articles that spoke of infection in adults and described the presence of arthritis and chronic arthralgia once the acute and subacute phases, respectively, were applied as inclusion criteria. After the initial search, 26 articles were considered relevant for this review. Of the 26 articles selected, 7 were non-systemic bibliographic reviews, 6 preclinical studies (3 in mice, 2 on viral sequencing and 1 on cellular immunity), 4 descriptive cross-sectional studies, 4 prospective longitudinal, 2 retrospective studies, 1 systemic review with meta-analysis, 1 clinical practice guideline and 1 series of clinical cases. Results: The reported prevalence of patients with CHIKV arthritis progressing to a chronic stage ranges from 4.1 to 78.6%. The knees, ankles, elbows, wrists, and metacarpophalangeal joints are the most frequently involved joints in the chronic phase. The mechanism by which CHIKV induces chronic arthritis remains under investigation, with virus persistence in macrophages and molecular mimicry being the most accepted theories to date. Regarding the development of Rheumatoid Arthritis (RA) in patients after CHIKV infection, there is no defined position to date. There is consensus that RA is the most frequently found inflammatory rheumatic disease in patients recovered from CHIKV. Two studies have shown that between 5% and 36% of patients who were evaluated for post-CHIKV arthralgia met the 2010 ACR criteria for RA. Conclusions: Musculoskeletal compromise, mainly chronic arthralgia, is a frequent manifestation in a large number of patients recovered from CHIKV. Although there is discrepancy between the different authors, there is an approximate prevalence of 30% of chronic joint symptoms after viral infection. The compromise is generally polyarticular, symmetrical and mainly affects joints of the hand and knees. More research and studies must be carried out in order to establish management guidelines for patients with joint involvement and a history of arbovirus infections.

RESUMEN Fundamento: el virus SARS-CoV-2 es responsable de la segunda pandemia del siglo XXI. Desde su aparición en China a finales de 2019, se asocia a neumonía y considera como un virus respiratorio más. Sin embargo, durante su diseminación global demuestra su capacidad para producir daño a otros órganos con manifestaciones clínicas nunca antes descritas para otros virus respiratorios. Objetivo: describir la evidencia científica que respalde el daño extrapulmonar directo producido por el virus SARS-CoV-2 en etapas tardías de la infección, que apoyan su naturaleza bifásica y distinta frente a otros virus respiratorios. Métodos: se realizó una búsqueda de artículos referente al tema en las bases de datos MEDLINE accedido desde PubMed, SciELO y LILACS. También se tuvieron en cuenta artículos publicados en los repositorios de preimpresión como medRxiv, BioRxiv. Mediante el gestor de búsqueda y administrador de referencias Mendeley, se eliminaron los duplicados y aquellos que no se ajustaban al objetivo del estudio, se seleccionaron 63 artículos para la revisión. Resultados: la evidencia sugiere que el SARS-CoV-2 tiene tropismo no solo limitado a las vías respiratorias. La progresión clínica de la COVID-19 presenta un curso bifásico, con manifestaciones de tipo gripal en la primera fase y episodios postagudos y persistentes en la fase tardía, ocasionados por el daño directo al sistema nervioso central, cardiovascular, endocrino y renal. Conclusiones: la infección por SARS-CoV-2 no debe considerarse solo como una infección aguda y circunscrita a las vías respiratorias.

ABSTRACT Background: the SARS-CoV-2 virus is responsible for the second pandemic of the 21st century. Since its appearance in China at the end of 2019, it has been associated with pneumonia and considered to be just another respiratory virus. However, during its global spread, it shows its ability to damage other organs with clinical manifestations never before described for other respiratory viruses. Objective: to describe the scientific evidence that supports the direct extra-pulmonary damage produced by the SARS-CoV-2 virus in late stages of infection, which supports its biphasic nature and different from other respiratory viruses. Methods: a search of the articles was carried out in the MEDLINE databases accessed from PubMed, SciELO and LILACS. Articles published in prepress repositories such as medRxiv, BioRxiv were also taken into account. Using the Mendeley reference manager and search manager, duplicates and those that did not meet the objective of the study were eliminated, selecting 63 articles for the present review. Results: the evidence suggests that SARS-CoV-2 has a tropism not only limited to the respiratory tract. The clinical progression of COVID-19 presents a biphasic course, with flu-like manifestations in the first phase and post-acute and persistent episodes in the late phase, caused by direct damage to the central nervous, cardiovascular, endocrine and renal systems. Conclusions: SARS-CoV-2 infection should not be considered only as an acute infection limited to the respiratory tract.

Introduction: Polyomavirus BK (BKPyV) and JC (JCPyV) are persistent pathogens able to reactivate in im-munocompromised patients, involving mostly urinary and central nervous system. There are no Chilean studies in HIV positive patients. Objective: To detect BKPyV and JCPyV in blood of Chilean HIV positive adult patients and to correlate these results with clinical-related variables. Materials and Methods: 96 stored blood samples from HIV patients belonging to the north area of Santiago were analyzed. Viral genomes of both viruses were detected by real-time PCR. For statistical analysis, chi-square (Pearson) and Mann-Whitney tests were used and p-values < 0.05 were considered significant. Results: 33% of the samples were positive for BKPyV and a significant correlation was found between the presence of BKPyV genome and the absence of detectable HIV viral load. We demonstrated the need to consider more than one amplification target to detect the BKPyV genome. All the samples were negative for JCPyV genome. Discussion: BKPyV prevalence in Chilean HIV patients is higher than most of international studies. New studies regarding the interaction between both viruses are required. These patients should undergo periodic evaluations by urologist and nephrologist.

Introducción: Polyomavirus BK (BKPyV) y JC (JCPyV) son patógenos persistentes con capacidad de reactivación en inmunocomprometidos, afectando principalmente el sistema urinario y el sistema nervioso central, respectivamente. No existen estudios chilenos en población infectada por VIH. Objetivo: Detectar la presencia de BKPyV y JCPyV en muestras de sangre de pacientes adultos, chilenos, con infección por VIH y correlacionar los resultados con variables clínicas. Materiales y Métodos: Analizamos 96 muestras de extractos leucocitarios de pacientes del área norte de Santiago. El genoma viral se detectó mediante RPC en tiempo real. Para el análisis estadístico se utilizó las pruebas chi-cuadrado de Pearson y Mann-Whitney, considerando significativo un valor de p < 0,05. Resultados: 33% de las muestras resultaron positivas para BKPyV y se encontró una correlación significativa entre la presencia de genoma de BKPyV y la ausencia de carga viral de VIH. Se evidenció la necesidad de considerar más de un blanco de amplificación del genoma de BKPyV. Todas las muestras fueron negativas para JCPyV. Discusión: La prevalencia de BKPyV en pacientes chilenos con infección por VIH es superior a la informada en la mayoría de los reportes internacionales. Se requiere estudios que evalúen la interacción entre ambos virus. Estos pacientes deberían ser sometidos a controles urológicos y nefrológicos periódicos.

Los albores del siglo XX estuvieron marcados por el surgimiento de agentes infecciosos y el resurgimiento de otros considerados controlados, eventos ambos posiblemente conectados con alteraciones ecológicas que condujeron al reconocimiento de un notorio cambio climático, del cual apenas comenzamos a ver los efectos. Entre todas las variedades de agentes infecciosos considerados nuevos, los virus sobresalen en número no sólo por su capacidad de proliferación, sino también por su versatilidad genética, lo que los hace más diestros para evolucionar y adaptarse a nuevas circunstancias. Uno de los agentes virales más ubicuos y populares de las Américas en los últimos tiempos, son los transmitidos por roedores silvestres y urbanos, y entre estos, están los hantavirus causantes de un conocido síndrome pulmonar humano. Este género viral, del cual se han descubierto cerca de 18 agentes sólo en Suramérica en las últimas dos décadas, pertenece a la familia Bunyaviridae; aunque muchos de sus representantes sólo causan infecciones persistentes en roedores silvestres (miembros de la subfamilia Sigmodontinae) y subclínicas en el hombre, otros pueden causar una letalidad humana del 60 %. El objetivo de este documento fue revisar el estado actual del conocimiento de algunos aspectos generales de los hantavirus y las enfermedades que producen en el mundo, mencionando de paso los hallazgos más recientes en nuestro país. Al final se discuten algunas de las muchas dudas aún presentes respecto a la importancia clínica y los impactos que estos agentes puedan ocasionar sobre la salud pública humana en Colombia.

The dawning of the 20th century was marked by the emergence of new infectious disease agents and the appearance of others previously thought controlled. Both phenomena were possibly connected with ecological disturbances that led to the recognition of a dramatic climate change, of which the effects are only now becoming noticeable. Among the variety of agents to be considered, the many new viruses stand out, not only for their numerical proliferation, but also for their genetic versatility. It is this quality that provides them dexterity for evolving new strategies and adaptations to changing environmental conditions. Recently, some of the most ubiquitous and well-publicized viral agents in the American continents have been the rodent-borne viruses, and among these are the hantaviruses, etiological agents of pulmonary syndromes. Approximately 18 hantaviruses (belonging to the family Bunyaviridae), have been discovered in South America during the last 20 years, and although most of them cause persistent infections and subclinical infections in wild rodents (particularly members of the subfamily Sigmodontinae) and humans respectively; some others might also be highly lethal for humans. The goal herein is to review the state of the art regarding general aspects of hantaviruses and the diseases they cause around the world, highlighting the most recent findings in Colombia. Finally, the many unanswered questions will be recognized and highlighted concerning clinical importance and socio-economic impact of these agents on quality of public health in Colombia.

El frijol común (Phaseolus vulgaris L.) es originario de América, donde se considera un alimento básico. Desde la década de los setenta del pasado siglo la emergencia del mosaico dorado del frijol (BGYMV) en plantaciones de frijol común en Cuba está asociada con altas poblaciones de Bemisia tabaci. De acuerdo con estas infecciones persistentes y las pérdidas causadas por el virus, los objetivos de este trabajo se encaminaron a la caracterización biológica, serológica y molecular de los aislados cubanos de BGYMV procedentes de varias provincias del país. Para la caracterización se usaron métodos biológicos, inmunoenzimáticos y moleculares. Las secuencias totales y parciales obtenidas se compararon con los aislados de BGYMV informados en la región y disponibles en el banco de genes. Los síntomas de amarillamiento característicos fueron reproducidos por inoculación mecánica. Los aislados cubanos, cuando se usó el método ELISA, reaccionaron eficientemente con el anticuerpo monoclonal 3F7, pero no con 2G5. El análisis por RFLP de los fragmentos clonados de 1,2 y 1,4 kb reveló patrones de restricción similares para los aislados de diez provincias, pero diferentes a los patrones de aislados de la región. Las secuencias nucleotídicas y aminoacídicas del aislado cubano de BGYMV mostró los mejores porcentajes de identidad al compararlo con el aislado de la Florida de este virus. En la región común de los aislados cubanos se identificó la secuencia iterativa ATGGAG. La caracterización biológica, serológica y molecular del geminivirus reveló que el aislado cubano del BGYMV es miembro del grupo mesoamericano del BGYMV.

The common bean (Phaseolus vulgaris L.) has its origin in America, where it is consider as one of the basic foods. In Cuba, the emergence of bean golden mosaic was associated with high populations of Bemisia tabaci in common bean plantings in the 1970s. Persistent infections and crop losses caused by the virus have been reported. With these considerations, the objectives of this work were dedicated to the biological, serological and molecular characterization of the Cuban isolates of BGYMV. Biological, inmunoenzimatic and molecular methods were used for the characterization. Characteristic yellowing symptoms were reproduced using manual inoculation and in ELISA test, Cuban isolates of BGYMV reacted efficiently with 3F7 monoclonal antibody but not with 2G5. Fragment length polymorphism analysis of 1.2 and 1.4 kb cloned fragments revealed similar patterns for isolates from ten provinces. However, they differ from other isolates of the region. The nucleotide and amino acid sequence from Cuban isolates shared the best percentage of identity with the Florida isolate. The iterative sequence ATGGAG was identified in the common region of the Cuban BGYMV isolates. Furthermore, the biological, serological and molecular characterization showed that isolate of BGYMV is a member of the Mesoamerican BGYMV group.

Persistent infection with human papillomavirus (HPV) is a necessary factor for the development of cervical carcinoma. We present a 43 year old woman with cytological studies results of cervical intraepithelial neoplasia grade III (CIN III) having negatives results for colposcopy and anatomopathologic studies, as well as for DNA HR-HPV analysed by Hybrid Capture II assay. After that, a histopathological evaluation confirmed the existence of this lesion in cervical mucosa. In order to detect others HPV types not included in the Capture Hybrid II, the sample was analyzed by PCR-RFLP, assay with a positive result for HPV 73. In this case, the use of PCR-RFLP assay allow to detect a type-specific HPV infection, providing a useful information that could help in the clinical management of woman with cytological diagnosis of CIN III and negative Hybrid Capture II results.

La infección persistente del virus del papiloma humano (HPV) es un factor necesario para el desarrollo del cáncer de cuello uterino. Este caso reporta una mujer de 43 años, con imágenes citológicas persistentes de neoplasia intraepitelial de grado III (CIN III) y resultados negativos para estudios colposcópicos y anatomopatológicos, como también, para HR-HPV analizado por el método de Captura Híbrida II. Una evaluación histopatológica posteriormente confirmó la existencia de CIN III en mucosa cervical. A fin de detectar otros tipos de HPV no incluidos en la Captura Híbrida II, la muestra fue analizada por el método de PCR-RFLP obteniendo un resultado positivo para HPV 73. En este caso, el uso del método de PCR-RFLP permitió detectar una infección por un tipo específico de HPV, brindando una información útil que puede ayudar en el manejo clínico de mujeres con diagnóstico citológico de CIN III y resultado de Captura Híbrida II negativo.

Foram estudados 114 doentes (99 homens) com DPOC, com uma idade média de 62 anos, carga tabágica de 42 UMA e duração de exposição de 44 anos, todos fumadores ou ex-fumadores (42 doentes, critério de ex-fumador> 1 mês de cessação, mediana de 3,5 anos). No grupo dos fumadores 56% apresentavam queixas compatíveis com bronquite crónica (não é referida a dispneia), enquanto só 31% as referiam no grupo dos ex-fumadores. Foram incluídos doentes com FEV1> 1,3 L e> 20% de referência. Assim todos os doentes estavam nos estádios II e III GOLD, os fumadores com FEV1 pós-BD de 63,3%, reversibilidade de 6,9% e KCO de 73% e os ex-fumadores com FEV1 pós-BD de 62,5%, reversibilidade 6,8% e KCO de 80%. Os doentes incluídos não podiam ter feito um curso de corticóides orais nos 3 meses anteriores ou tratamento regular de corticóides inalados ou orais nos 6 meses anteriores. O estudo da inflamação consistiu na colheita de 4 fragmentos de biópsia brônquica das carinas dos segmentos dos lobos inferiores (em cada doente só retiradas do mesmo lado, alternando o direito e esquerdo por doente). Nos fragmentos estudados foram analisadas a presença de plasmócitos, eosinófilos, mastócitos, macrófagos e linfócitos CD4 e CD8 (CD3 - total). Dos resultados salienta-se: - Fumadores vs ex-fumadores: Os ex-fumadores tinham mais plasmócitos, CD3 e CD4 do que os fumadores. Não existiram diferenças nas outras células inflamatórias. Após ajustamento para género, idade e obstrução (FEV1/IVC) os resultados mantiveram-se. - Duração da cessação tabágica: Foram encontradas diferenças significativas para CD4, CD8 e relação CD8/CD3 entre fumadores e ex-fumadores (de curta e longa duração). Os ex-fumadores de curta duração tinham CD4 e CD8 mais elevados que os fumadores. Em contraste, os ex-fumadores de longa duração tinham menos CD8 que os de curta duração, menor CD8/CD3 que ex-fumadores de curta duração e fumadores e níveis mais altos de plasmócitos que os fumadores. - Correlação entre duração de exposição e inflamação A duração da cessação tabágica estava associada a valores mais altos de CD3, CD4, plasmócitos, e uma tendência para mais alto CD4/CD8. Excluindo os fumadores, a maior duração de cessação tabágica estava associada a CD8/CD3 mais baixo e tendência para plasmócitos mais altos. O valor de UMA estava inversamente correlacionado com os níveis de plasmócitos. Na discussão, os autores salientam que este será o 1º estudo a avaliar e comparar a inflamação brônquica em fumadores versus ex-fumadores, e se o tipo da inflamação terá relação com o tempo de cessação tabágica. Fica demonstrada a persistência de inflamação, num grupo de doentes com DPOC ex-fumadores, aproximando-se o perfil inflamatório, após a cessação tabágica superior a 3,5 anos, da reversão do estado de imunossupressão, isto é, com aumento de CD4 e CD8 inicialmente e posteriormente descida de CD8 e aumento dos plasmócitos. Esta inflamação persistente na DPOC após a cessação tabágica sugere a presença de estímulos persistentes que actuam independentemente do fumo do tabaco. Várias explicações têm sido referidas na literatura como, a colonização crónica por vírus ou bactérias, alteração do balanço de mecanismos endógenos pró-inflamatórios e anti-inflamatórios auto-perpetuantes desencadeados pelo tabaco, fenómenos do tipo auto-imune ou ainda a persistência de apoptose das células epiteliais que pode ser o estímulo indutor de persistência da inflamação.

BVDV is an important virus of cattle worldwide that induces to substantial economic losses in dairy farms. The major source of infection are secretions and excretions of immunotolerant and persistent infected cattle. That condition is adquired during the early gestational period. The scope of this communication is to inform the use of an ELISA test to detect BVDV persistent infected bovine using blood serum samples in cattle of 9 dairy farms from the Xth. Region of Chile. The results indicated that 0.3% of the serum samples were positive to the ELISA test, and 33.3% of the dairy herds with persistently infected animals. It is concluded that this method diagnose persistently infected cattle, and is very easy to manipulate therefore, is possible to test many animals in few hours

El virus de la Diarrea Viral Bovina (VDVB) es un agente infeccioso importante del ganado bovino y está distribuido ampliamente en el mundo, produciendo pérdidas económicas sustanciales en la producción pecuaria. La principal fuente de contagio de los animales susceptibles está en las secreciones y excreciones de los animales infectados persistentes e inmunotolerantes (PI), condición que se produce en la etapa gestacional, específicamente antes de los 120 días de preñez, período en que el sistema inmune del embrión aún no se desarrolla adecuadamente. El propósito de este estudio fue aplicar la utilización de un método inmunoenzimático (ELISA-antígeno) para detectar la presencia de animales PI en planteles lecheros de la Xª Región de Chile, a partir de muestras de suero sanguíneo. Para ello se examinaron 335 sueros de bovinos provenientes de 9 predios. Los resultados obtenidos indican que el 33.3% de los planteles analizados presentaron algún animal PI y que a nivel de prevalencia intrapredial, ella varió entre 0.7 y 1.0%. Se concluyó que el método utilizado permite detectar animales PI en forma rápida y sencilla, pudiendo utilizarse en gran cantidad de muestras

La morbilidad y mortalidad de cáncer cervical ha decrecido sustancialmente durante los últimos 50 años, debido principalmente a programas organizados de detección oportuna de cáncer basados en citología, particularmente en países con altos y medianos ingresos. Sin embargo, en muchos países de bajos ingresos el programa de detección oportuna de cáncer basado en citología apenas está siendo implantado correctamente o tiene fallas, por lo que no se puede apreciar el alcance para reducir las tasas de este cáncer. El hecho es que la infección con ciertos tipos de virus de papiloma humano es ahora reconocida como una causa necesaria de la enfermedad, lo que ha conducido a nuevas investigaciones frente a la prevención del cáncer cervical. Las pruebas de ADN del virus del papiloma humano se han mostrado como una herramienta prometedora con gran sensibilidad, pero con especificidad más baja que la citología. En combinación con citología ginecológica, la prueba del virus del papiloma humano tiene potencial para mejorar el valor predictivo negativo de la prueba convencional, permitiendo incrementar los intervalos de periodicidad de la misma y poder disminuir los costos del programa con seguridad aceptable. Los avances en el procesamiento de la prueba de citología y automatización de pruebas que determinan ADN del virus, han permitido nuevas propuestas de tamizaje lo que incrementa cada vez más su aceptación en países de altos y medianos ingresos. Para países de bajos ingresos, se ha probado que la inspección visual con ácido acético es una alternativa efectiva para la citología convencional, especialmente observada en sitios en los que los programas de tamizaje no han sido organizados. Referente a la prevención primaria del cáncer cervical, investigaciones recientes sobre seguridad y eficacia de la vacuna profiláctica contra el virus del papiloma humano han mostrado resultados muy prometedores con una eficacia cercana a 100% en prevención de infecciones persistentes y desarrollo de lesiones precursoras de este cáncer. Sin embargo, las políticas generadas son fuertemente cautelosas para evitar decisiones aplazadas, concernientes a la implantación del tamizaje del cáncer cervical bajo la expectativa de que la vacuna podría obviar la necesidad de estrategias de prevención secundaria.

Cervical cancer morbidity and mortality have decreased substantially during the last 50 years mostly due to success-ful organized or opportunistic screening with Pap cytology in high and middle income countries. In many low income countries Pap cytology screening is yet to be effectively implemented or has failed to reduce cervical cancer rates to an appreciable extent. The fact that infection with certain human papillomavirus (HPV) types is now recognized as a necessary cause of this disease has led to new research fronts on prevention of cervical cancer. Testing for HPV DNA has shown great promise as a screening tool with better sensitivity but somewhat lower specificity than Pap cytology. In combination with the latter, HPV testing has the potential to improve the negative predictive value of cytology, thus allowing for increased testing intervals, which would lower program costs with acceptable safety. Advances in cytology processing and automation have also led to new screening approaches that are increasingly gaining acceptance in high and middle income countries. For low income countries, visual inspection with acetic acid has proven to be an effective alternative to conventional Pap cytology, especially in settings where no screening programs have been implemented. Concerning primary prevention of cervical cancer, recent research on the safety and efficacy of candidate prophylactic vaccines against HPV have shown very promising results with nearly 100% efficacy in preventing persistent infections and development of cervical cancer precursors. However, policy makers are strongly cautioned to avoid deferring decisions concerning the implementation of cervical cancer screening under the expectation that a successful vaccine could obviate the need for secondary prevention strategies.

Actualmente, las infecciones "persistentes" por algunos tipos del virus del papiloma humano se consideran como necesarias para desarrollar cáncer cervicouterino. Por ello, el desarrollo de vacunas eficientes contra estos virus se ha considerado de suma importancia para poder eventualmente ayudar a controlar esta enfermedad, en países donde los programas de detección oportuna no han dado aún los resultados deseados. En el caso de estos virus no es posible el desarrollo de vacunas tradicionales, las cuales están basadas generalmente en el empleo de virus atenuados o muertos. Esto debido a la falta de sistemas eficientes para producir partículas virales en cantidades suficientes para ser usadas en programas masivos. Sin embargo, de manera afortunada, la expresión de la proteína viral tardía L1, sola o en combinación con la proteína L2, lleva a la generación de estructuras similares a los viriones infectivos y que han sido denominadas "partículas semejantes a virus" o VLP. Estas preparaciones de cápsides vacías han sido probadas ya en diferentes modelos animales, incluidos los humanos. Recientemente, se ha reportado que la las VLP del virus del papiloma humano tipo 16 son capaces de prevenir el desarrollo de las infecciones "persistentes" causadas por algunos tipos del virus del papiloma humano, consideradas precursoras del cáncer cervicouterino.

Today, "persistent" infections by certain types of human papillomavirus (HPV) are considered necessary for developing cervical cancer. Producing efficient vaccines against these viruses may eventually lead to a great reduction in incidence and mortality rates of this cancer. In the case of HPV, the production of traditional vaccines usually based in dead or attenuated viruses is not possible due in part to the lack of systems where large quantities of viral particles could be obtained. Fortunately, the expression of the late L1 protein alone, or in combination with L2, leads to the generation of structures resembling true virions that have been called virus-like particles (VLPs) and constitute excellent candidates as prophylactic vaccines. VLPs have shown to be very immunogenic, and have prevented development of natural or challenged infections in both animal systems and humans. Recently, HPV16 VLPs were shown to be very efficient to prevent the development of "persistent" infections, as determined by PCR assays, in a large group of vaccinated women. Therapeutic vaccines, on the other hand, are expected to have an impact on advanced lesions and residual illness, by taking advantaje of the fact that early E6 and E7 genes are thought to be constitutively expressed in cervical tumors and precursor lesions. Finally, DNA-based vaccines could represent a useful alternative for preventing infections by genital HPV.

Actualmente, las infecciones "persistentes" por algunos tipos del virus del papiloma humano se consideran como necesarias para desarrollar cáncer cervicouterino. Por ello, el desarrollo de vacunas eficientes contra estos virus se ha considerado de suma importancia para poder eventualmente ayudar a controlar esta enfermedad, en países donde los programas de detección oportuna no han dado aún los resultados deseados. En el caso de estos virus no es posible el desarrollo de vacunas tradicionales, las cuales están basadas generalmente en el empleo de virus atenuados o muertos. Esto debido a la falta de sistemas eficientes para producir partículas virales en cantidades suficientes para ser usadas en programas masivos. Sin embargo, de manera afortunada, la expresión de la proteína viral tardía L1, sola o en combinación con la proteína L2, lleva a la generación de estructuras similares a los viriones infectivos y que han sido denominadas "partículas semejantes a virus" o VLP. Estas preparaciones de cápsides vacías han sido probadas ya en diferentes modelos animales, incluidos los humanos. Recientemente, se ha reportado que la las VLP del virus del papiloma humano tipo 16 son capaces de prevenir el desarrollo de las infecciones "persistentes" causadas por algunos tipos del virus del papiloma humano, consideradas precursoras del cáncer cervicouterino.

Today, "persistent" infections by certain types of human papillomavirus (HPV) are considered necessary for developing cervical cancer. Producing efficient vaccines against these viruses may eventually lead to a great reduction in incidence and mortality rates of this cancer. In the case of HPV, the production of traditional vaccines usually based in dead or attenuated viruses is not possible due in part to the lack of systems where large quantities of viral particles could be obtained. Fortunately, the expression of the late L1 protein alone, or in combination with L2, leads to the generation of structures resembling true virions that have been called virus-like particles (VLPs) and constitute excellent candidates as prophylactic vaccines. VLPs have shown to be very immunogenic, and have prevented development of natural or challenged infections in both animal systems and humans. Recently, HPV16 VLPs were shown to be very efficient to prevent the development of "persistent" infections, as determined by PCR assays, in a large group of vaccinated women. Therapeutic vaccines, on the other hand, are expected to have an impact on advanced lesions and residual illness, by taking advantaje of the fact that early E6 and E7 genes are thought to be constitutively expressed in cervical tumors and precursor lesions. Finally, DNA-based vaccines could represent a useful alternative for preventing infections by genital HPV.

La morbilidad y mortalidad de cáncer cervical ha decrecido sustancialmente durante los últimos 50 años, debido principalmente a programas organizados de detección oportuna de cáncer basados en citología, particularmente en países con altos y medianos ingresos. Sin embargo, en muchos países de bajos ingresos el programa de detección oportuna de cáncer basado en citología apenas está siendo implantado correctamente o tiene fallas, por lo que no se puede apreciar el alcance para reducir las tasas de este cáncer. El hecho es que la infección con ciertos tipos de virus de papiloma humano es ahora reconocida como una causa necesaria de la enfermedad, lo que ha conducido a nuevas investigaciones frente a la prevención del cáncer cervical. Las pruebas de ADN del virus del papiloma humano se han mostrado como una herramienta prometedora con gran sensibilidad, pero con especificidad más baja que la citología. En combinación con citología ginecológica, la prueba del virus del papiloma humano tiene potencial para mejorar el valor predictivo negativo de la prueba convencional, permitiendo incrementar los intervalos de periodicidad de la misma y poder disminuir los costos del programa con seguridad aceptable. Los avances en el procesamiento de la prueba de citología y automatización de pruebas que determinan ADN del virus, han permitido nuevas propuestas de tamizaje lo que incrementa cada vez más su aceptación en países de altos y medianos ingresos. Para países de bajos ingresos, se ha probado que la inspección visual con ácido acético es una alternativa efectiva para la citología convencional, especialmente observada en sitios en los que los programas de tamizaje no han sido organizados. Referente a la prevención primaria del cáncer cervical, investigaciones recientes sobre seguridad y eficacia de la vacuna profiláctica contra el virus del papiloma humano han mostrado resultados muy prometedores con una eficacia cercana a 100% en prevención de infecciones persistentes y desarrollo de lesiones precursoras de este cáncer. Sin embargo, las políticas generadas son fuertemente cautelosas para evitar decisiones aplazadas, concernientes a la implantación del tamizaje del cáncer cervical bajo la expectativa de que la vacuna podría obviar la necesidad de estrategias de prevención secundaria.

Cervical cancer morbidity and mortality have decreased substantially during the last 50 years mostly due to success-ful organized or opportunistic screening with Pap cytology in high and middle income countries. In many low income countries Pap cytology screening is yet to be effectively implemented or has failed to reduce cervical cancer rates to an appreciable extent. The fact that infection with certain human papillomavirus (HPV) types is now recognized as a necessary cause of this disease has led to new research fronts on prevention of cervical cancer. Testing for HPV DNA has shown great promise as a screening tool with better sensitivity but somewhat lower specificity than Pap cytology. In combination with the latter, HPV testing has the potential to improve the negative predictive value of cytology, thus allowing for increased testing intervals, which would lower program costs with acceptable safety. Advances in cytology processing and automation have also led to new screening approaches that are increasingly gaining acceptance in high and middle income countries. For low income countries, visual inspection with acetic acid has proven to be an effective alternative to conventional Pap cytology, especially in settings where no screening programs have been implemented. Concerning primary prevention of cervical cancer, recent research on the safety and efficacy of candidate prophylactic vaccines against HPV have shown very promising results with nearly 100% efficacy in preventing persistent infections and development of cervical cancer precursors. However, policy makers are strongly cautioned to avoid deferring decisions concerning the implementation of cervical cancer screening under the expectation that a successful vaccine could obviate the need for secondary prevention strategies.

Os lentivírus de pequenos ruminantes (SRLV) têm distribuição mundial e causam infecções persistentes em ovinos e caprinos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um teste de imunofluorescência indireta (IFA), utilizando isolados brasileiros de SRLV, para o diagnóstico sorológico de infecção por estes agentes em caprinos. A técnica de IFA foi comparada, quanto à sensibilidade e à especificidade, ao teste de AGID com antígeno do vírus Maedi-Visna WLC-1. Cultivos celulares secundários de membrana sinovial ovina infectadas com dois isolados de SRLV de origem caprina (CAEV Br/UFRGS-2 e CAEV Br/UFRGS-5) foram utilizados para o teste de IFA. Duzentas e trinta e nove amostras de soro caprino foram submetidas aos dois testes. O teste de AGID detectou 129 (53.9%) amostras de soro caprino com anticorpos para SRLV. O teste de IFA detectou mais amostras reagentes, sendo que resultados diferentes foram observados de acordo com o isolado de SRLV empregado. Quando o isolado CAEV Br/UFRGS-2 foi utilizado como antígeno, 216 (90.3%) amostras de soro caprino foram reagentes, enquanto que o isolado CAEV Br/UFRGS-5 detectou 213 (89.1%) amostras de soro positivas. Não houve diferença estatisticamente significativa entre esses dois isolados. O teste de IFA desenvolvido teve sensibilidade de 94.6% e 96.9% e especificidade 14.5% e 20%, quando os isolados CAEV Br/UFRGS-2 e CAEV Br/UFRGS-5 foram usados como antígeno, respectivamente. O aprimoramento da técnica, assim como sua comparação com um teste mais sensível, ainda se fazem necessários. No entanto, os resultados demonstraram que a técnica de IFA, utilizando isolados brasileiros de SRLV como antígeno, apresenta potencial como um teste alternativo e complementar para o diagnóstico sorológico de infecção por estes agentes.

Small ruminant lentiviruses (SRLV) are distributed worldwide and cause persistent infections in sheep and goats. The purpose of this work was to develop an indirect immunofluorescent antibody (IFA) test using Brazilian SRLV isolates for serological diagnosis of infection in goats. The IFA test was compared in its sensitivity and specificity to the AGID test in which Maedi-Visna WLC-1 strain was used as antigen. Ovine synovial secondary cell cultures infected with two goat SRLV isolates (CAEV UFRGS/Br-2 and CAEV UFRGS/Br-5) were used for the IFA. Goat serum samples (n = 239) were tested by the two tests. The AGID test detected antibodies in 129 (53.9%) serum samples. A higher number of animals was considered positive for the IFA. However, different results were obtained depending on the isolate used for the antigen preparation. When CAEV UFRGS/Br-2 was used as antigen, 216 (90.3%) serum samples tested positive, against 213 (89.1%) with CAEV UFRGS/Br-5. There was no significant statistical difference between the antigens prepared with these two isolates. The IFA had sensitivity of 94.6% and 96.9%, and specificity of 14.5 % and 20%, when CAEV UFRGS/Br-2 and CAEV UFRGS/Br-5 were used as antigens, respectively. These results demonstrate that the IFA with antigens prepared with Brazilian SRLV isolates may play an important a role as a complementary serological test for the diagnosis of infections by these agents.