Resumen La idea de repensar el especismo, más allá de la disputa entre el utilitarismo y los derechos de los animales, que invadió la causa y generó continuas disensiones, tiene como finalidad central mostrar que la causa animal es, también y en última instancia, una causa humana, dado que la lucha a favor del animal pasa por el profundo enfrentamiento de nuestra tiranía, la cual se encarga de destruir, del mismo modo, a nuestra propia especie. Esta comprensión de la extensión de lo que es la causa animal en sí misma depende, y es lo que pretendemos mostrar aquí, de profundizar su análisis en el sentido y la dirección del concepto de especismo, del psicólogo británico Richard Ryder. Intuido como un “argumento emocional egoísta, en lugar de racional”, que nos lleva a creer que tenemos derechos legítimos para someter a todas las especies a nuestros intereses, el concepto carecía, sin embargo, de mayor elaboración y de mayor consistencia, es decir, demandaba atravesar las rígidas etapas de una construcción conceptual, lo que no fue proporcionado por el propio Ryder, sino por el filósofo australiano Peter Singer, en la obra pionera y clásico de la causa, Animal Liberation. Es a partir de esta obra que el concepto se populariza y provoca cambios muy significativos, como el crecimiento exponencial del propio veganismo como una forma ética de existir que declaró un “no” generalizado a la explotación de vidas, pero que, al mismo tiempo, generó un conjunto de desacuerdos, en virtud de tal concepto se activar y desarrollar en suelo utilitario. Decididamente, pensamos que tal disputa puede ser minimizada en vista de la percepción de que el especismo es mucho más que un prejuicio que puede ser superado por la humanidad y la compasión. Es algo que está intrínsecamente ligado a un tipo de poder que dio lugar a un tipo específico de hombre (que nos concierne a todos los que vivimos bajo esta estructura de poder) que necesita ser develado y deconstruido con la máxima urgencia. animales disensiones instancia humana tiranía destruir modo especie depende aquí Ryder argumento egoísta racional, racional , racional” intereses carecía embargo consistencia decir conceptual Singer Liberation significativos “no vidas tiempo desacuerdos utilitario Decididamente compasión urgencia
Abstract The idea of rethinking speciesism beyond the quarrel of utilitarianism and animal rights, which invaded the cause and generated continuous dissensions, has as its central objective to show that the animal cause is also, in depth, a human cause, because the struggle for animal goes through the profound confrontation of our tyranny, which is responsible for also destroying our own species. This understanding of the extension of what the animal cause itself is depends, and this is what we intend to show here, on going deeper into the meaning and direction of the concept of speciesism, from the British psychologist Richard Ryder. Intuited as a “selfish emotional argument, instead of a rational one” that leads us to believe that we have legitimate rights to subject all species to our interests, the concept lacked, however, greater elaboration, greater consistency, that is, it needed to go through rigid stages of a conceptual construction and, this, who provided it was not Ryder himself, but the Australian philosopher Peter Singer in the pioneering work, in the classic of the cause, Animal Liberation. It is here that the concept becomes popular and causes very significant changes, such as the exponential growth of veganism itself as an ethical way of existing that says a generalized “no” to the exploitation of lives, but which, at the same time, generated disagreements by such a concept will be activated and develop on utilitarian soil. Decidedly, we think that such a quarrel can be minimized in view of the perception that speciesism is much more than a prejudice that can be overcome by humanity and compassion. It is something that is intrinsically linked to a type of power that gave rise to a specific type of man (which concerns all of us who live under this structure of power) that needs to be uncovered and deconstructed with the utmost urgency. dissensions depth tyranny depends selfish argument one interests lacked however elaboration consistency himself work Liberation changes no “no lives time soil Decidedly compassion urgency
Resumo A ideia de repensar o especismo para além da querela do utilitarismo e dos direitos animais, que invadiu a causa e gerou dissensões contínuas, tem por objetivo central mostrar que a causa animal é também, em profundidade, uma causa humana, porque a luta pelo animal passa pelo enfrentamento profundo da nossa tirania, que é a responsável por também destruir a nossa própria espécie. Este entendimento da extensão do que é a própria causa animal depende, e é isso que tencionamos mostrar aqui, de aprofundarmos mais o sentido e a direção do conceito de especismo, do psicólogo britânico Richard Ryder. Intuído como um “argumento emocional egoísta, ao invés de racional” que nos leva a crer que temos direitos legítimos de submeter todas as espécies aos nossos interesses, o conceito carecia, no entanto, de maior elaboração, de maior consistência, ou seja, precisava passar por etapas rígidas de uma construção conceitual e, isso, quem forneceu não foi o próprio Ryder, mas o filósofo australiano Peter Singer na obra pioneira, no clássico da causa, o Libertação Animal. É aqui que o conceito se torna popular e provoca mudanças muito significativas, tal como o próprio crescimento exponencial do veganismo como um modo de existir ético que diz um “não” generalizado à exploração de vidas, mas que gerou, ao mesmo tempo, desacordos por tal conceito ser ativado e se desenvolver em solo utilitarista. Decididamente, pensamos que tal querela possa vir a ser minimizada diante da percepção de que o especismo é muito mais que um preconceito que se pode vencer por humanidade e compaixão. É algo que está intrinsecamente ligado a um tipo de poder que fez emergir um tipo de homem específico (que diz respeito a todos nós que vivemos submetidos a esta estrutura de poder) que precisa ser descortinado e descontruído com a máxima urgência. animais contínuas profundidade humana tirania espécie depende Ryder argumento egoísta racional interesses carecia entanto elaboração consistência seja pioneira Animal significativas “não vidas tempo utilitarista Decididamente compaixão urgência