RESUMEN El objetivo del estudio es contribuir, desde la doble perspectiva de la paz imperfecta y del giro epistemológico, a revisar críticamente el concepto de poder como base para la agencia pacifista. Originalidad: este trabajo se centra, por primera vez, en la agencia como posibilidad para que la paz ocupe cada vez un mayor espacio personal, público y político. Método: es un trabajo de investigación cualitativa que, desde una perspectiva compleja, parte del concepto de paz imperfecta y del giro epistemológico, empleando las estrategias del análisis crítico de textos de investigación para la paz y escritos que versan sobre el concepto de poder, especialmente de Hannah Arendt, Michel Foucault, Michael Mann, Kenneth Boulding y John Holloway, entre otras/os. Este diálogo nos permite concluir que el poder también puede ser considerado como la capacidad que tenemos todos de actuar de manera coordinada para promover el desarrollo de las capacidades humanas deseables. Entendido de esta forma, el poder genera paz, la cual debe ocupar el mayor espacio personal, público y político. Así las cosas, esta extensión capilar de la paz no debe valorarse solo como una medida del empoderamiento pacifista, sino una consecuencia de la agencia pacifista.
ABSTRACT The objective of the study is to contribute from the dual perspective of imperfect peace and epistemological turn to review in a critical way the concept of power as the basis for pacifist agency. Originality this work focuses, for the first time, on agency as a possibility for peace to take part in more personal, public and political spaces. Method is a qualitative research work that starts, from a complex perspective, from the concept of imper fect peace and the epistemological turn, using the strategies of critical analysis of research texts for peace and writings that deal with the concept of power, especially of Hannah Arendt, Michael Foucault, Michael Mann, Kenneth Boulding and John Holloway, among others. Their dialogue allows us to conclude that power can also be considered as the ability that all human beings have to act in a coor dinated way in order to promote the development of desirable human skills. Understood in this way, power generates peace, which must occupy the greatest personal, public and political space. Thus, this extension of peace should not be valued only as a measure of pacifist empowerment, but also as a consequence of the peacemaker agency.
RESUMO O objetivo do estudo é contribuir a partir da dupla perspectiva da paz imperfeita e da virada epistemológica para revisar o conceito de poder como base para a agência pacifista. Originalidade: este trabalho está centrado, pela primeira vez, na agência como possibilidade para que a paz ocupe cada vez mais um maior espaço pessoal, público e político. Método: é um trabalho de pesquisa qualitativa que parte, de uma perspectiva completa, do conceito de paz imperfeita e da virada epistemológica, empregando as estratégias da análise crítica de textos de pesquisa para a paz e escritos que tratam do conceito de poder, especialmente de Hannah Arendt, Michael Foucault, Michael Mann, Kenneth Boulding e John Holloway, entre outras/os. Este diálogo nos permite estabelecer como conclusão que, o poder também pode ser considerado como a capacidade que temos, todos os seres humanos, para atuar de maneira coordenada para promover o desenvolvimento das capacidades humanas desejáveis. Entendido desta forma, o poder gera paz, a qual deve ocupar o maior espaço pessoal, público e político. Desta forma, esta extensão capilar da paz não deve valorizar-se somente como uma medida do empoderamento pacifista, mas como uma consequência da agência pacifista.