Resumen El artículo discute las traducciones de la Commedia (completas y parciales), publicadas en Argentina y Rusia entre 2015 y 2021. En ambos casos se trata de retraducciones: la Commedia no solo había sido traducida varias veces en cada contexto nacional, sino que algunas de estas traducciones contaban con un estatus canónico. El artículo parte de las propuestas teóricas de la traductología moderna, de los estudios de la Weltliteratur y de las transferencias culturales, para proponer una reflexión sobre las razones que determinaron el interés renovado por Dante en los dos países. Después de una reseña de los panoramas dantescos nacionales, se identifican semejanzas y diferencias en la fortuna contemporánea del poema y se discuten las tendencias más importantes en su traducción y recepción. Se toman en consideración las versiones de Jorge Aulicino, Alejandro Crotto, Claudia Fernández Speier, Olga Sedakova, Román Dubrovkin y Kristina Landa.
Abstract The article discusses the translations of the Commedia (complete and partial), published in Argentina and Russia between 2015 and 2021. In both cases we deal with re-translations: not only the Commedia was translated several times in each national context, but some of these translations had a canonical status. The article starts from the theoretical proposals of modern traductology, Weltliteratur, and cultural transfers studies to propose a reflection on the reasons that determined the renewed interest in Dante in the two countries. After a review of the national Dantean panoramas, we identified similarities and differences in the contemporary fortunes of the poem, and the most important trends in its translation and reception are discussed. The versions of Jorge Aulicino, Alejandro Crotto, Claudia Fernández Speier, Olga Sedakova, Roman Dubrovkin, and Kristina Landa are considered.
Resumo O artigo discute as traduções da Commedia (completas e parciais), publicadas na Argentina e na Rússia entre 2015 e 2021. Em ambos os casos se trata de retraduções: não apenas a Commedia foi traduzida várias vezes em cada contexto nacional, mas algumas dessas traduções tinham um status canónico. O artigo parte das propostas teóricas da traductologia moderna, estudos de Weltliteratur e transferências culturais, e propõe uma reflexão sobre os motivos que determinaram o renovado interesse por Dante nos dois países. Após uma visão geral das paisagens nacionais dantescas, são identificadas semelhanças e diferenças na fortuna contemporâneas do poema, e são discutidas as tendências mais importantes em sua tradução e recepção. São consideradas as versões de Jorge Aulicino, Alejandro Crotto, Claudia Fernández Speier, Olga Sedakova, Román Dubrovkin e Kristina Landa.