ABSTRACT This article provides a proposal for analyzing the interaction between feminisms, both institutional and autonomous, and the law in Chile, highlighting how these feminist movements have influenced legal institutions and have been promoters of the integration of a gender perspective or gender mainstreaming in judicial practice. In this way, in a first stage, the paper describes how the feminist critical theory of law has promoted, from key authors of our continent, the importance of incorporating the gender approach in legal practices. Furthermore, the international space is recognized as a scenario that has allowed the hybridization between feminisms and acknowledging the existence of multi situated feminists, who play an important role in the promotion of gender interests in institutional spaces. In line with the latter, the study aims to show who mobilizes gender interests in the Chilean Judiciary and how the "feminist cause space " is composed in these institutions, considering the diversity of actors involved, from judges to activists and academics. Finally, from a methodological point of view, this paper presents proposals to grasp how the different feminisms, mainly institutional and autonomous, get shape, form and substance as a way to understand in a more exhaustive manner the reception of feminist ideas in this space.

RESUMEN Este artículo ofrece una propuesta de análisis de la interacción entre los feminismos, tanto institucionales como autónomos, y el derecho en Chile, destacando cómo dichos movimientos feministas han influido en las instituciones jurídicas y han sido promotores de la integración de una perspectiva de género o transversalización del género en la práctica judicial. De esta manera, en un primer tiempo se desarrolla cómo la teoría crítica feminista del derecho ha promovido, desde autoras claves de nuestro continente, la importancia de incorporar el enfoque de género en las prácticas jurídicas. Asimismo se identifica el espacio internacional como un escenario que ha permitido la hibridación entre feminismos y reconociendo que existen feministas multisituadas, las cuales desempeñan un papel importante en la promoción de intereses de género1 en los espacios institucionales. En consonancia con lo anterior, el estudio tiene por objetivo mostrar quiénes movilizan los intereses de género en el Poder Judicial chileno y cómo se compone el "espacio de causa feminista" en estas instituciones, considerando la diversidad de actoras involucradas, desde juezas hasta activistas y académicas. Finalmente, se avanza en plantear desde un punto de vista metodológico propuestas para captar cómo adquiere contorno, forma y fondo la imbricación los diferentes feminismos, principalmente institucionales y autónomos como una manera de comprender de manera más exhaustiva la recepción de ideas feministas en este espacio.

Abstract Violence against indigenous peoples has notably increased in recent years, and its news has been consequent on the violence faced by defenders of their rights. This article aims to explain this pattern of violence, demonstrating how legal uncertainty within the demarcation process encourages indigenous people and landowners to go to war. Through the study of the case of the Xukuru People of Ororubá, we describe two major violent events to demonstrate the set of threats, murders, autonomous retaking of demarcated territory, and institutional violence incidents by the police, Federal Public Prosecutor's Office and FUNAI. We rationalize these facts in a game theory matrix to demonstrate that the legal insecurity of the territory under demarcation leads both sides, as rational actors, to act and use all available resources to defeat the opponent, generating a suboptimal balance. This result leads to two outspreads. First, Brazil's failure to comply with the obligation to provide domestic legal effects allows the courts to adopt a legal thesis that conditions the effectiveness of territorial rights to Funai's budget. Second, an informal institutional arrangement translated into the permanence of the territory with non-indigenous people's rule. It was identified by the set of sanctions that the literature called the enemy's logic, composed of the criminalization of indigenous leaders and human rights defenders, as well as the distortion of purpose in the performance of public bodies. Therefore, this work contributes to the literature of Indigenous Law, Constitutional Law, and International Human Rights Law by offering a causal link between state omission and physical and institutional violence. years war Ororubá threats murders police Prosecutors Prosecutor s FUNAI sides actors opponent balance outspreads First Brazils Brazil Funais Funai budget Second nonindigenous non rule enemys enemy logic bodies Therefore

Resumo A violência contra povos indígenas e seus membros aumentou de maneira notável nos últimos anos, cujas notícias têm sido acompanhadas pela violência enfrentada por defensores de seus direitos. O objetivo deste artigo é oferecer uma explicação para este padrão de violência, demonstrando como a insegurança jurídica dentro do processo demarcatório incentiva povos indígenas e proprietários a entrar em guerra. Através do estudo do caso do Povo Xukuru do Ororubá, descrevemos dois grandes eventos de violência enfrentados para demonstrar o conjunto de ameaças, assassinatos, retomadas autônomas de território demarcado e violência institucional exercida pelas polícias, Ministério Público Federal e Funai. Racionalizamos esses fatos numa matriz de teoria dos jogos para demonstrar que a indefinição da situação do território em demarcação leva ambos os lados, como atores racionais, a agir ao invés de se omitir, utilizando todos os recursos disponíveis para derrotar o oponente e gerando um equilíbrio subótimo. Este resultado leva a dois grandes desdobramentos. Primeiro, o descumprimento pelo Brasil da obrigação de prover dispositivos de direito interno a permitir com que os tribunais adotem tese jurídica que condiciona a eficácia dos direitos territoriais ao orçamento da Funai. Segundo, a existência de um arranjo institucional informal traduzido na permanência do território com os não-indígenas e identificado pela existência de sanções que a literatura denomina como lógica do inimigo, composta pela criminalização de lideranças indígenas e defensores de direitos humanos, assim como pelo desvirtuamento de finalidade na atuação de órgãos públicos. Desta feita, este trabalho contribui para a literatura do Direito Indigenista, Direito Constitucional e Direito Internacional dos Direitos Humanos ao oferecer um nexo de causalidade entre a omissão do estado e a violência física e institucional. anos guerra Ororubá ameaças assassinatos polícias Funai lados racionais omitir subótimo desdobramentos Primeiro Segundo nãoindígenas não inimigo humanos públicos feita Indigenista

Abstract The Brazilian Constitution of 1988 recognized the original right to exclusive use over traditionally occupied lands to indigenous peoples. The fulfillment of this promise depends on the capacity of state organizations to evict invaders from indigenous recognized territory, by means of a legal-administrative instrument dubbed deintrusion. In recent years, alliances between politicians, landowners and religious leaderships have updated traditional mechanisms for land grabbing, by creating funding networks for the settlement of impoverished non-indigenous groups inside indigenous lands. Drawing on documental sources and semi-structured interviews, this text examines the institutional architecture of deintrusion, its legal contours, and its factual limitations. It also inquires about the ways through which exchangeable flows of faith, money and votes intertwine in the birth of local communities forged to challenge indigenous constitutional land rights. To that aim, it delves into the emergence of the occupations Promised Land and Rebirth Village inside the indigenous lands Ituna-Itatá and Apyterewa. Further, the text argues that the strategies of redress employed in the post-1988 period by indigenous peoples and state organizations in order to remove intruders from protected territories and restrain processes of land commodification can be interpreted as expressions of a militant-formalist attitude towards the Constitution. 198 territory legaladministrative administrative deintrusion years politicians grabbing nonindigenous non semistructured semi structured interviews contours limitations faith rights aim ItunaItatá Ituna Itatá Apyterewa Further post1988 post post-198 militantformalist militant formalist 19 post198 post-19 1 post19 post-1 post1 post-

Resumo A Constituição Brasileira de 1988 reconheceu aos povos indígenas o direito originário ao usufruto exclusivo de terras tradicionalmente ocupadas. O cumprimento de tal promessa depende da capacidade de órgãos estatais de remover invasores de territórios indígenas por meio da técnica jurídico-administrativa da desintrusão. Nos últimos anos, alianças entre políticos, fazendeiros e lideranças religiosas atualizaram antigos mecanismos de grilagem, operando a partir de redes de financiamento que instrumentalizam a ocupação de terras indígenas por grupos não-indígenas marginalizados. Amparado em fontes documentais e entrevistas semiestruturadas, o artigo examina a arquitetura institucional da desintrusão, seus contornos jurídicos e suas limitações factuais. Ele também descreve as formas pelas quais fluxos intercambiáveis de fé, dinheiro e votos se entrelaçam no nascimento de “comunidades locais” forjadas com o propósito de contestar direitos constitucionais territoriais indígenas. Para tanto, foca-se no surgimento das ocupações “Terra Prometida” e “Vila Renascer” dentro das terras indígenas Ituna-Itatá e Apyterewa. O texto argumenta que as estratégias de remediação empregadas no pós-1988 por povos indígenas e órgãos estatais para remover invasores de territórios protegidos e restringir processos de comodificação da terra podem ser interpretados como expressões de uma atitude militante-formalista diante da Constituição. 198 ocupadas jurídicoadministrativa jurídico administrativa desintrusão anos políticos grilagem nãoindígenas não marginalizados semiestruturadas factuais fé comunidades locais tanto focase foca Terra Prometida Vila Renascer ItunaItatá Ituna Itatá Apyterewa pós1988 pós pós-198 militanteformalista militante formalista 19 pós198 pós-19 1 pós19 pós-1 pós1 pós-

Abstract Many of the doubts, disputes, and misunderstandings surrounding theory in legal research are due to our lack of attention to the fact that there are different types of legal research and that each of them understands, uses, and creates theory in its own way. Therefore, to clarify the different concepts and functions of theory, this article presents and discusses four types of legal research, which reflect different discipline dimensions: Law as a practical discipline, Law as a positivist social science, Law as an interpretivist social science, and Law as a humanity. Understanding these differences can help unmake some of the misunderstandings and anxieties around the use of theory in legal research and allow a more rigorous employment of theory by researchers. It also helps to position the field of legal research in relation to other disciplines and legal practice. doubts disputes understands uses way Therefore dimensions science humanity researchers practice

Resumo Muitas das dúvidas, disputas e incompreensões sobre a teoria na pesquisa em Direito ocorrem porque frequentemente não nos atentamos para o fato de que a teoria pode ter diversas definições e usos a depender do tipo de pesquisa em Direito que se produz. Portanto, para esclarecer os diferentes conceitos de teoria e as suas funções, o presente artigo apresenta e discute quatro tipos de pesquisa no Direito, que refletem dimensões diferentes dessa disciplina: Direito como disciplina prática, como ciência social positivista, como ciência social interpretativista e como humanidade. Compreender essas diferenças desfaz algumas confusões e angústia em torno do uso teoria na pesquisa em Direito e permite que se trabalhe com a teoria de forma mais rigorosa, além de ajudar a posicionar o campo da pesquisa em Direito em relação a outras disciplinas e à prática jurídica. dúvidas produz Portanto funções positivista humanidade rigorosa jurídica

Abstract The article critiques our understanding of the struggle for rights, particularly addressing us, "legal critics." It draws on various forms of political organization within Brazil's popular movements and a reinterpretation of our theoretical tradition. We adopt the hypothesis that the ways we conceive the politics of social emancipation are tied to how we diagnose and interpret the role of rights struggles. Our contribution to this debate engages with recent movements, coalitions, and rights advocacy platforms that have emerged in the country post-2013, which emphasize the centrality of rights-based discourse in their names, action strategies, and political organization forms. We will illustrate how these recent experiences, organized in coalitions and platforms of subjects and practices, concretely and conceptually weave an organizational ecology of social struggle that challenges our traditional repertoires of critical analysis, raising new issues concerning the stakes involved when addressing the multiple crises of liberal democracy and the roles of rights language in social transformation. Subsequently, we will revisit, as a glimpse, part of the traditional critique of rights typically developed in the country, which has served as a theoretical bulwark to contest the potentialities of social struggles expressed in legal grammars, comparing it to the paths opened by the narrated experiences. Proposing to add another reflective matrix to the traditional agendas for the critique of rights in Brazil, we will explore a theoretical path opened by our recent research agendas, which tests the profitability of rights critique by considering it through political organization theory, as an ecology of praxis, and some of its analytical developments. The aim is to illustrate the profitability of a critique that is more political than prescriptive regarding these experiences, seeking to regenerate our materialist analysis repertoires in "ecological" terms, recognizing how the creative plurality of subjects and practices can be transformed into a strength rather than a weakness of social struggle forms. us critics. critics Brazils Brazil s tradition post2013, post2013 post 2013, 2013 post-2013 rightsbased based names strategies experiences transformation Subsequently revisit glimpse grammars theory praxis developments ecological "ecological terms post201 201 post-201 post20 20 post-20 post2 2 post-2 post-

Resumo O artigo é uma crítica sobre o quê pensamos sobre a luta por direitos, dirigindo-me, sobretudo, a nós, “críticos do Direito”, partindo de diferentes formas de organização política do campo popular brasileiro e de uma releitura da nossa tradição teórica. Adotamos a hipótese de que as maneiras de conceber a política de emancipação social está atrelada a como diagnosticamos e interpretamos o papel atribuído às lutas por direitos. Nossa contribuição a esse debate dialoga com recentes movimentos, coalizões e plataformas de luta, surgidas no país pós 2013, e que carregam em seus nomes, estratégias de ação e formas de organização política a centralidade da gramática dos direitos. Ilustraremos como essas experiências recentes, organizadas em coalizões e plataformas de sujeitos e de práticas, tramam, concreta e conceitualmente, uma ecologia organizativa de luta social que questiona nossos repertórios tradicionais de análise crítica, trazendo novos problemas sobre o que está em jogo quando abordamos as múltiplas crises da democracia liberal e os papéis da linguagem dos direitos para a transformação social. Em seguida, iremos resgatar, como vislumbre, parte da tradição da crítica dos direitos usualmente trabalhada no país, que tem servido de anteparo teórico para contestar as potencialidades das lutas sociais expressas em gramáticas jurídicas, para coteja-la frente aos caminhos abertos pelas experiências narradas. Propondo acrescentar às tradicionais agendas outra matriz reflexiva para a crítica dos direitos no Brasil, iremos explorar um caminho teórico aberto por nossas agendas de pesquisa recentes, que testa a rentabilidade da crítica dos direitos pensando-a por meio da teoria da organização política, como uma ecologia da práxis, e alguns de seus desdobramentos analíticos. O objetivo é ilustrar a rentabilidade de uma crítica mais política do que prescritiva sobre essas experiências, buscando regenerar nossos repertórios materialistas de análise, em termos “ecológicos”, reconhecendo como a pluralidade criativa de sujeitos e de práticas pode ser transformada em força e não em fraqueza das formas de luta social. dirigindome, dirigindome dirigindo me, me dirigindo-me sobretudo nós críticos Direito, Direito , Direito” teórica movimentos 2013 nomes tramam conceitualmente seguida resgatar vislumbre jurídicas cotejala coteja la narradas Brasil pensandoa pensando práxis analíticos ecológicos, ecológicos “ecológicos” 201 “ecológicos 20 2

Abstract The purpose of this article is to analyze how the rights of Nature currently constitute a counter-hegemonic paradigm, based on a critical conception of Law, which can be used in the field of litigation. As occurred with the indigenous population of Cherán (Mexico), which used legal recourse to obtain recognition of its autonomy and thus the management of environmental spaces. Adopting the deductive method and the bibliographic research, as well as the case study, this research is divided into three sections. Initially, it delves into the theory of the rights of Nature as a counter-hegemonic paradigm; subsequently, it focuses on Law’s essence and its political use from a Marxist perspective, and finally, it analyzes the hypothesis of this political use in counter-hegemonic litigation based on the study of the Cherán case. counterhegemonic counter hegemonic paradigm Law Mexico, Mexico , (Mexico) spaces sections Initially subsequently Laws s perspective finally (Mexico

Resumo Este artículo tiene como objetivo analizar cómo los derechos de la Naturaleza en la actualidad constituyen un paradigma contrahegemónico partiendo de una concepción crítica del Derecho que puede ser utilizada en el ámbito del litigio. Tal como ocurrió con la población indígena de Cherán (México) que utilizó de recurso jurídico para obtener el reconocimiento de su autonomía y con ello la gestión de los espacios ambientales. Adoptando el método deductivo y pesquisa bibliográfica, así como el estudio de caso, la presente investigación se divide en tres apartados. Inicialmente, se profundiza en la teoría de los derechos de la Naturaleza como un paradigma contrahegemónico; posteriormente, se focaliza en la esencia del Derecho y su uso político desde una perspectiva marxista, para finalmente, analizar la hipótesis de ese uso político en litigios contrahegemónicos a partir del estudio del caso Cherán. litigio México (México ambientales bibliográfica apartados Inicialmente posteriormente marxista finalmente

Resumen La delincuencia empresarial moviliza simultáneamente la represión penal como la represión administrativa, ambos instrumentos confluyen en la estabilización de las expectativas normativas de manera autónoma y diferenciada, sin embargo, la perspectiva tradicional de la relación entre estas dos materias ha fallado relativamente en ofrecer una clara diferenciación. El objetivo de este artículo se circunscribirá entonces a brindar una distinción funcionalista de ambos subsistemas jurídicos, en lo que concierne al ámbito económico. La metodología aplicada consistirá en una relectura de la sanción penal y la sanción administrativa a través del funcionalismo-sistémico que posee la capacidad de plantear una vía alternativa original para este impase doctrinal. Este estudio tomará como ilustración el comportamiento de insider trading en materia bursátil. Se concluye que dos distinciones funcionales son identificables entre sanción administrativa y sanción penal, la primera concerniente en la naturaleza de las expectativas normativas que tienen como objetivo estabilizar cada una y, en segundo lugar, el contenido comunicativo de cada sanción en el marco de la teoría de los medios de comunicación simbólicamente generalizados.

Abstract Corporate crime simultaneously triggers both criminal repression and administrative repression. Both mechanisms converge in stabilizing normative expectations autonomously and differentially. However, the traditional perspective on the relationship between these two subjects has relatively failed to provide a clear differentiation. Therefore, the functionalist-systemic perspective could propose an original alternative approach to this doctrinal impasse. The purpose of this article will then be limited to providing a functionalist distinction between the two legal subsystems as regards the economic sphere. The methodology applied will consist of a rereading of the criminal sanction and the administrative sanction through the functionalism-system that possesses an ability to propose an original alternative way for this doctrinal impasse. This study using insider trading behavior in the stock market as an illustration. It is concluded that two functional distinctions are identifiable between administrative sanction and criminal sanction, the first concerning the nature of the normative expectations that aim to stabilize each and second, the communicative content of each sanction within the framework of symbolically generalized media theory.

Resumen Este artículo propone algunos de los principales elementos teóricos y conceptuales para fundamentar los derechos de los animales. Este tipo de derechos ha encontrado serias restricciones en el concepto vigente de derechos humanos, el cual ha sido construido a partir de una tradición centrada en el individuo moderno, dotado de conciencia, lenguaje y juicio para actuar conforme a la moral y al derecho. Al tratarse de la única criatura que puede autodeterminarse y ser libre, el ser humano tiene un valor intrínseco, la dignidad, que no tendrían los animales y que lo hace merecedor del máximo estatus moral y de protección jurídica. Esto lleva al problema que se busca enfrentar: cómo superar las limitaciones del concepto de derechos humanos que impiden la fundamentación del estatus moral y quizá de unos derechos básicos de los animales. El diseño metodológico de la investigación consiste, por una parte, en la descripción de los principales planteamientos teóricos que, desde la teoría moral y política, se han propuesto en relación con los derechos de los animales; por otra parte, con la formulación analítica de algunas distinciones conceptuales que permiten avanzar en la fundamentación de los derechos de los animales. Este análisis muestra que no existe una simetría entre derechos y deberes; que la dignidad puede ser vista desde dos acepciones, intrínseca y extrínseca; que existe diferencia entre agentes morales y sujetos de derechos; y que estos elementos permiten entender el lugar que ocupan humanos y animales en una misma comunidad moral y jurídica. En conclusión, estas distinciones facilitan definir con mayor claridad unos derechos básicos para los animales y ampliar el espectro acerca de quiénes pueden ser sujetos de derechos.

Abstract This article proposes some of the principal theoretical and conceptual elements to support animal rights. This right type has found severe restrictions in the current concept of human rights, built from a tradition focused on the modern individual endowed with conscience, language, and judgment to act by morality and law. Being the only creatures that can self-determine and be free, human beings have an intrinsic value and dignity that animals would not have, which makes them deserving of the highest moral status and legal protection. This leads to the problem we seek to tackle: how to overcome the limitations of the concept of human rights that prevent the foundation of the moral status and perhaps fundamental rights of animals. The methodological design of the research consists, on the one hand, of the description of the main theoretical approaches that have been raised from moral and political theory about animal rights and, on the other hand, of some proposals and conceptual distinctions that allow progress in the foundation of animal rights. This analysis shows that there is no symmetry between rights and duties, that dignity can be seen from two perspectives, intrinsic and extrinsic, that there is a distinction between legal persons and rights-holders, and that all these elements allow us to more adequately understand the place that humans and animals occupy in the same ethical and legal community. In conclusion, these distinctions will enable us to formulate fundamental animal rights more clearly and expand the spectrum of rights-holders.

Resumen La propuesta tiene como objeto el estudio del concepto "libre desarrollo de la personalidad" y sus implicaciones jurídicas como principio objetivo y derecho subjetivo intrínsecamente relacionado con los derechos y la dignidad humanos, así como el análisis de la reciente crisis axiológica y la banalización de las libertades públicas en el Estado constitucional de derecho. Se emplean los métodos analítico, crítico-valorativo e histórico, entre otros, sin soslayar la dogmática constitucional, como base de la teoría de la Constitución. Se concluye que el concepto del libre desarrollo de la personalidad no es un derecho absoluto, cuyas limitantes se prescriben en las Constituciones, de las cuales se toman como referentes la alemana y la española. Considerados paradigmáticos los derechos fundamentales, se contrasta su actual proliferación desmesurada y su vaciamiento axiológico que los identifica y esencializa. Lo anterior se asume como la principal causa de la crisis por la que atraviesan, que produce el fenómeno de la desconstitucionalización. Asimismo, se concluye que las libertades se deben concebir y, ejercer racionalmente con mesura, pero, sobre todo, con responsabilidad.

Abstract This proposal intends to study the concept of "self-determination" and its legal implications as an objective principle and subjective right intrinsically related to human rights and human dignity. It will also examine the recent axiological crisis and trivialization of public freedoms in the constitutional rule of law. Analytical, critical-evaluative, historical, and other methods are used without ignoring constitutional dogmatics as the basis of the theory of the Constitution. It is concluded that self-determination is not an absolute right whose limitations are prescribed in the constitutions, taking the German and Spanish constitutions as references. Regarded as paradigmatic, we contrast the disproportionate proliferation of fundamental rights and their axiological emptying, which characterizes and essentializes them. This is viewed as the root cause of the crisis they are going through, producing the phenomenon of deconstitutionalization. Thus, freedoms must be conceived and exercised rationally, measuredly, and, above all, responsibly.

Abstract The recent Social Reproduction Theory (SRT) from Marxist Feminism recovers the Marxian notion of social totality and consequently the dialectical method that informs it, pointing to the need for a unitary understanding of capitalist social relations. However, SRT has yet to specifically develop a critique of the social forms that make up the complexity of the capitalist social totality. My hypothesis is that the dialogue between the SRT and Guilherme Leite Gonçalves' Theory of the Social-Legal Reproduction of Capitalism can help in the construction of a social theory in which Law and the State, as social forms, are also inserted in the ontological constitution of the social relations of production. Therefore, the aim of this article is to present a theoretical dialogue that inserts the elaborations of Guilherme Gonçalves in the social theory built by SRT, in order to contribute to the construction of a social theory that both apprehends unitarily the social relations and understands Law and State as parts of capitalist social relations. (SRT it However SocialLegal Legal production Therefore

Resumo A recente Teoria da Reprodução Social (TRS) advinda do Feminismo Marxista recupera a noção de totalidade social marxiana e consequentemente o método dialético que a informa acenando para a necessidade de uma compreensão unitária das relações sociais capitalistas. No entanto, ainda não há na TRS o desenvolvimento específico da crítica das formas sociais Direito e Estado que integram a complexidade do todo social capitalista. Minha hipótese é de que o diálogo entre Teoria da Reprodução Social e a Teoria da reprodução sócio-jurídica do capitalismo de Guilherme Leite Gonçalves pode auxiliar na construção de uma teoria social na qual Direito e Estado, enquanto formas sociais, também sejam inseridos na constituição ontológica das relações sociais de produção. Logo, o objetivo desse artigo é apresentar um diálogo teórico que insere as elaborações de Guilherme Gonçalves na teoria social construída pela TRS, no intuito de contribuir para construção de uma teoria social que tanto apreenda unitariamente as relações sociais quanto compreenda o Direito e o Estado como partes das relações sociais capitalistas. (TRS capitalistas entanto capitalista sóciojurídica sócio jurídica produção Logo

Abstract Territory is a legal institute central to Modern Law. In modernity it has been reduced to land, a neutral and universal physical unit, a good that can be traded on the market. Human Geography - especially with Milton Santos - has added complexity to space, showing that it is a social production, where life takes place. Territory has acquired a prominent epistemological status not only for Geography, but also for Law, becoming a central legal institute in the defense of different subjects and dignities. The objective of this article is to delve into the complex interdependence between subjects and territories, making an epistemological dive into this relationship, using the Cultural-Historical theory of subjectivity as a framework. Thus, the problem faced is: what epistemic deepening can the Cultural-Historical theory of subjectivity and human geography provide for the understanding of the legal institute of territory? It is hoped that the conclusions of this article might contribute to the effort to analyze territory as a complex legal institute, inseparable from its subjects and the defense of multiple dignities. Law land unit market space production place dignities territories relationship CulturalHistorical Cultural Historical framework Thus

Resumo O território é um instituto jurídico central para o Direito Moderno. Na modernidade foi reduzido à terra, unidade física neutra e universal, um bem capaz de ser comercializado no mercado. A Geografia Humana - em especial com Milton Santos - tem agregado complexidade ao espaço, mostrando que ele é uma produção social, onde a vida se realiza. O território tem adquirido um status epistemológico de destaque não apenas para a Geografia, mas também para o Direito, sendo redescoberto como um instituto jurídico - objeto de diversas reformulações quanto ao seu conteúdo. O objetivo do artigo é fazer uma releitura da noção jurídica de território por meio de um mergulho epistemológico, com base nas contribuições da geografia humana e da teoria Histórico-Cultural da subjetividade como referenciais teóricos. Assim, o problema enfrentado é: quais aprofundamentos epistêmicos a teoria Histórico-Cultural da subjetividade e a geografia humana podem proporcionar para a compreensão do instituto jurídico do território? Espera-se, com este artigo, contribuir com as reflexões do território como um instituto jurídico complexo, indissociável de seus sujeitos e da defesa de múltiplas dignidades. Moderno terra universal mercado espaço social realiza conteúdo HistóricoCultural Histórico Cultural teóricos Assim Esperase, Esperase Espera se, Espera-se complexo dignidades

Abstract These reflections intend to explore the limits of theoretical criticism and establish a minimum agreement about the theoretical frameworks involved in a discussion. It takes care of something here called Understanding Disagreements. As a general objective, it is proposed to investigate how a theoretical critique should be formulated and what are the limits of this formulation. In terms of the research problem, clarify what is essential for a critique to be considered coherent, as well as what can make it incoherent. The hypothesis: theoretical discussions sometimes despise the very content they aim to examine and lack the rigor that practice demands. As for the “method”, it uses hermeneutical phenomenology. For all these reasons, the reflections presented here are justified as an effort to remove the layers of meanings coagulated by legal dogmatics. discussion Disagreements objective formulation problem coherent incoherent hypothesis demands method, method , “method” phenomenology reasons dogmatics “method

Resumo Estas reflexões pretendem explorar os limites da crítica teórica e estabelecer um acordo mínimo acerca dos marcos teóricos envolvidos em uma discussão. Cuida-se de algo aqui denominado Desacordos Compreensivos. Enquanto objetivo geral, propõe-se investigar como uma crítica teórica deve(ria) ser formulada e quais são os limites dessa formulação. Já em se tratando do problema de pesquisa, esclarecer o que se apresenta como indispensável para que uma crítica possa ser considerada coerente como também o que pode fazê-la ser incoerente. A hipótese é a de que discussões teóricas, por vezes, desprezam o próprio conteúdo que visam examinar e faltam com o rigor que a prática exige. Quanto ao “método”, se vale da fenomenologia hermenêutica. Por tudo isso, as reflexões aqui apresentadas se justificam enquanto um esforço de retirada das camadas de sentidos coagulados pela dogmática jurídica. discussão Cuidase Cuida Compreensivos geral propõese propõe deveria deve ria deve(ria formulação pesquisa fazêla fazê la incoerente teóricas vezes exige método, método , “método” hermenêutica isso jurídica “método

Abstract By means of a legal approach and a literature review, this research underlines the conceptual relationship between citizen security, human rights, democracy, and accountability. The state configures security standards such as national, public and citizen security; of these, only the latter offers substantive elements that shape the foundations for discussing this relationship. Based on Amartya Sen’s theory the “meta-right to citizen security”, the study assesses the prospect of people demanding from the state public policies that guarantee peaceful environments and lives free of violence and crime. The study concludes that accountability safeguards this meta-right. Moreover, this condition prevents abuses and fosters trust in the authorities, that are important because they determine the effectiveness of violence and crime prevention.

Resumen La investigación subraya la relación conceptual entre seguridad ciudadana, derechos humanos, democracia y rendición de cuentas, desde un enfoque jurídico y una revisión bibliográfica. El Estado interviene en modelos de seguridad como nacional, pública y ciudadana; de estos, solo el último ofrece elementos sustantivos que permiten debatir la mencionada relación. Con base en la teoría de Amartya Sen, se sugiere el “metaderecho a la seguridad ciudadana” para discutir la posibilidad que tienen las personas de exigir al Estado políticas públicas que garanticen entornos pacíficos, vidas libres de violencia y delincuencia. Se concluye que la rendición de cuentas es el medio para salvaguardar este metaderecho que, además de prevenir abusos, fomenta la confianza en las autoridades, aspectos que inciden en la efectividad de la prevención de la violencia y la criminalidad.

Resumen El objetivo de este artículo es presentar los principales argumentos en torno al concepto de desarrollo sostenible empresarial y describir la influencia que éste ha tenido en las empresas y sus operaciones. Se explica la literatura relevante sobre el desarrollo sostenible, sus desafíos actuales y algunas de las direcciones futuras. La argumentación sugiere que antes de desarrollar campañas verdes en los negocios, todavía hay una serie de cuestiones sin resolver en torno al concepto de desarrollo sostenible. Así mismo, existe una necesidad particular de comprender la motivación real de las empresas para la sostenibilidad. Por ejemplo, a nivel de la industria, el comportamiento de una empresa es un tema complejo de controlar, ya sea a través de parámetros legales preestablecidos o mediante un enfoque voluntario. El interés en las prácticas sostenibles ha creado implicaciones importantes para los gerentes de casi todas las industrias que buscan comprender mejor los argumentos en torno al concepto de desarrollo sostenible y el compromiso que las empresas deben asumir para abordar estos desafíos ambientales. Este artículo contribuye a resaltar los desafíos actuales en torno al concepto de desarrollo sostenible describiendo algunos de los desafíos futuros que enfrentará para brindar una mejor aplicación para las empresas.

Abstract The aim of this paper is to present the main arguments around the concept of sustainable development as a business perspective and the influence that this concept has brought to firms and their operations. It explains relevant literature on sustainable development describing its foundations, their current challenges and some of the future directions along which the concept can achieve its intended purpose. The arguments suggest that before calling for a massive green campaign in business, there are unresolved issues around the concept of sustainable development, there is a particular need to understand the real motivation of firms for sustainable. For example, at the industry level, a firm’s behavior is a complex issue to control - either through pre-established legal parameters or through a voluntary approach. The interest in sustainable practices has created important implications for managers in almost every industry looking to better understand the arguments around the concept of sustainable development and the commitment that firms should make to address these environmental challenges. Research centered only on economic benefits or only on environmental issues can lead to an incomplete vision of the opportunities for firms that both approaches can generate if they are correctly combined.

Abstract This paper proposes to give the kick to discuss a legal theory about using plea bargaining in Latin America. First of all, we do a review of the different research that legal and sociolegal scholars conducted on this phenomenon. Then, we describe the risk of plea bargaining in the US criminal justice system based on the recent report by the American Bar Association and ask: Can something similar be thought of for our country? Finally, and after pointing out some hypotheses for future work, we conclude the necessity of building a theory on plea bargaining to establish deontological and legal limits in its use. America all phenomenon Then ask country Finally work use

Resumen En el presente trabajo nos proponemos dar el puntapié para discutir una teoría legal sobre la utilización del juicio abreviado en Latinoamérica. En primer lugar, hacemos un recorrido sobre los distintos modos de abordaje que la literatura legal y sociológica han realizado sobre el fenómeno en Argentina. Luego, describimos los riesgos que la utilización del plea bargaining genera en el sistema penal norteamericano y, a partir del reciente informe elaborado por la American Bar Association, nos preguntamos si algo similar puede ser pensado para nuestro país. Finalmente, y luego de señalar algunas hipótesis de trabajo futuro, concluimos que es necesario avanzar hacia una teoría dogmática del juicio abreviado que establezca límites legales y deontológicos en su utilización. Latinoamérica lugar Argentina Luego Association país Finalmente futuro