Research communities (technological, scientific, artistic, philosophical) could be defined as socially aligned groups whose cohesion is supported by artifacts and technologies of self recognition and collective memory. Some of the most important mechanisms of cohesion depend on several types of collaborative bonds, which accumulate temporally between agents, and they include processes and protocols of coauthorship and publication. The interest in the collaborative phenomenon has been increasing for obvious reasons – collaboration, both quantitatively and qualitatively, improves research within a community. The community should recognize themselves as a group with a certain cohesion, committed to achieving results of 'shared intentionality' among the agents. We have analyzed the architecture and dynamics of multi-author collaboration in the research community of arts, using several network analysis metrics, based on paper production published between 2000 and 2020 and indexed on Web of Science, SciELO and Scopus. The number of journals, articles, and researchers in the Brazilian field of study known as 'Linguistics, Letters, and Arts' (LLA) is comparatively low. Out of a total of 260,663 doctors and 2,487,827 articles in the eight major fields of knowledge institutionalized in Brazil (CNPq), only 16,241 doctors and 105,592 articles are in LLA, representing 6.23% of the total researchers between 1998 and 2016 (Mugnaini et al., 2019). In the LLA field, 68.07% of articles were written by a single author, compared to a mean of 35.85% in other fields. The percentage of collaboration among researchers in Agrarian Science and Biological Science is approximately 60%, while in LLA, it is only around 10% (Mena-Chalco et al., 2014: 1433). The main sample group of this research comprises professors who have institutional ties to post-graduate programs, in 2022 in the arts in the state of Minas Gerais. Data were obtained through the Sucupira and Lattes platforms.. To understand the dynamics and architecture of the community, we have modeled collaborations using temporal graphs and analyzed various network properties (density, connectivity, and betweenness centrality). This is the first systematic study to focus on the phenomenon of multi-author collaboration in the areas of linguistics, literature, and the arts in Brazil, using network analysis to examine dynamic transformations over time.
Comunidades de pesquisa (tecnológicas, científicas, artísticas, filosóficas) podem ser definidas como grupos socialmente alinhados, cuja coesão apoia-se em artefatos e tecnologias de auto-reconhecimento e memória coletiva. Alguns dos mecanismos mais importantes de coesão dependem de diversos tipos de vinculação colaborativa, que acumulam-se temporalmente, entre agentes, e incluem processos e protocolos de publicação em co-autoria. O interesse pelo fenômeno colaborativo é crescente por motivos óbvios – a colaboração melhora (quantitativa e qualitativamente) a pesquisa no interior de uma comunidade, que deve reconhecer-se, a si-mesma, como um grupo, com certa coesão, empenhado na obtenção de resultados de “intencionalidades compartilhadas” entre seus agentes. Analisamos, por meio da análise de redes, a arquitetura e a dinâmica da colaboração multi-autoral da comunidade de pesquisadores em Artes, baseados na produção de artigos publicados entre 2000 e 2020, indexados na Web of Science, SciELO, Scopus. É, comparativamente, reduzido o número de periódicos, artigos e pesquisadores em Linguística, Letras e Artes (LLA). De um total de 260.663 doutores, e 2.487.827 artigos, das oito grandes áreas (CNPq), apenas 16.241 doutores e 105.592 artigos são de LLA, representando 6,23% do total de pesquisadores, entre 1998 e 2016 (Mugnaini et al., 2019). Nessa área (LLA), 68,07% dos artigos foram realizados por um único autor, sendo a média das grandes áreas de 35,85%. O percentual de colaboração entre pesquisadores de Ciências Agrárias e Ciências Biológicas é de aproximadamente 60%, enquanto entre pesquisadores de LLA é de aproximadamente 10%. O principal grupo amostral dessa pesquisa são docentes vinculados, em 2022, a Programas de Pós-Graduação de Artes, em Minas Gerais. Os dados foram obtidos através das plataformas Sucupira e Lattes. Para compreendermos a dinâmica, e a arquitetura da comunidade, modelamos as colaborações através de grafos temporais, e de diversas propriedades de redes (densidade, conectividade, centralidade de intermediação). Trata-se do primeiro estudo sistemático a abordar o fenômeno da colaboração multi-autoral da área de Linguística, Letras e Artes, através de análise de redes, para examinar sua transformação ao longo do tempo.