ABSTRACT Introduction/framework/objectives: Training in Occupational Health and Security, even though employers must provide 40 hours per year to each worker, is not valued or fulfilled, in most cases, even using the most classic techniques. In recent years, Virtual Reality has evolved a lot and has developed content that can be used in this context. This review attempted to gather data on the most recent publications on the topic, even though the bibliography is reasonably scarce. Methodology: This is a Bibliographic Review, initiated through a search carried out in April 2023 in the databases “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina and RCAAP”. Content: Some authors distinguish Virtual from Augmented Reality, the latter consist in adding details in the moment; it is already used in Civil Construction, Health, as well as Emergency/Help/Firefighters. In the first, it will be possible to enter a non-real context, with the illusion of seeing, hearing and/or feeling in different ways, in three dimensions. Both can be used in a work context, although in terms of Occupational Health and Safety this is still little explored. Some researchers consider that the classic (and, in a certain way, passive) methodology of carrying out education and promotion in the context of Occupational Health and Safety is increasingly less appropriate. Virtual Reality technology can make the experience more appealing, didactic and interactive, even in complex and dangerous sectors, such as construction and various industrial sectors, and without participants taking real risks. Attention, memory and concentration are enhanced; as well as motivation, satisfaction and confidence, and generally more quickly. In practice, employees start to perform tasks faster, with fewer errors and with less learning time. Discussion and Conclusions: There seems to be no doubt that most individuals consider it more interesting to learn through techniques included in Virtual and/or Augmented Reality, versus classical methodologies, so it is assumed that this will be the evolution that will occur, especially when this technology becomes more accessible and economical; at least as long as there are jobs for a reasonable part of the population, if the most catastrophic predictions associated with Artificial Intelligence do not became real. It would be interesting to quantify how many companies in the country already use Virtual Reality, as well as with what specific objectives and results, publishing such summaries in specialized magazine.
RESUMO Introdução/enquadramento/objetivos: A formação no setor da Saúde e Segurança Ocupacionais, ainda que os empregadores tenham de proporcionar 40 horas anuais a cada trabalhador, não é valorizada, nem cumprida, na maioria dos casos, mesmo utilizando as técnicas mais clássicas. Nos últimos anos a Realidade Virtual tem evoluído bastante e tem desenvolvido conteúdos que poderão ser utilizados neste contexto. Tentou-se com esta revisão reunir dados do que mais recente se publicou sobre o tema, ainda que a bibliografia seja razoavelmente escassa. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em abril de 2023 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo: Alguns autores distinguem Realidade Virtual de Aumentada, na medida em que esta última parte do que realmente está ao alcance visual e acrescenta informação adicional, no momento; já é utilizada a nível de Construção Civil, Saúde, bem como Emergência/Socorro/atividades no setor dos Bombeiros. Na primeira será possível entrar num contexto não real, com a ilusão de estar a ver, ouvir e/ou sentir de formas diversas, a três dimensões. Ambas podem ser utilizadas em contexto laboral, ainda que a nível de Saúde e Segurança Ocupacionais tal ainda esteja pouco explorado. Alguns investigadores consideram que a metodologia clássica (e, de certa forma, passiva) de realizar educação e promoção, em contexto de Saúde e Segurança Ocupacionais está cada vez menos adequada. A Realidade Virtual consegue tornar a experiência mais apelativa, didática e interativa, mesmo em setores complexos e perigosos, como a construção civil e indústria, e sem que os participantes corram riscos reais. Potencia-se a atenção, memória e concentração; bem como motivação, satisfação e confiança, e geralmente de forma mais célere. Na prática os funcionários passam a executar as tarefas de forma mais rápida, com menos erros e com menos tempo de aprendizagem. Discussão e Conclusões: Não parecem existir dúvidas que a generalidade dos indivíduos considera mais interessante realizar aprendizagem através de técnicas inseridas na Realidade Virtual e/ou Aumentada, versus as metodologias clássicas, pelo que se supõe que será essa a evolução a ocorrer, sobretudo quando esta tecnologia se tornar mais acessível e económica; pelo menos enquanto existirem postos de trabalho para parte razoável da população, caso as previsões mais catastróficas associadas à Inteligência Artificial não se concretizem. Seria interessante quantificar quantas empresas no país já utilizam a Realidade Virtual, com que objetivos e resultados específicos, publicando tais sínteses em revista especializada.