Abstract The scope of this work was to assess the association between the duration of remote work and a positive diagnosis of COVID-19 among individuals employed in Brazil. Data from the PNAD COVID19 (2020) survey were consulted. The variables in the work situation described included: absence from work due to physical distancing, work segment (work sector and formality: formal or informal private, military, statutory civil servant, CLT public sector, informal public sector, employer, self-employed/unpaid worker) and duration of remote work (no remote work for 1-2 months, 3-4 months, 5-7 months, respectively). The association between duration of remote work (exposure) and positive diagnosis for COVID-19 (outcome) was estimated by Cox regression, with adjustment for sociodemographic variables and work segment. The positive diagnosis of COVID-19 increased from 2.1% to 4.8% between July and November, and the frequency of remote work decreased from 11.6% to 9.5% between May and November. The risk of a positive diagnosis of COVID-19 was lower for people working remotely for 3-4 months, (HR=0.79; CI95%=0.67;0.92) and 5-7 months (HR=0.57; CI95%=0.48;0.67) compared to those who did not work remotely. There was a slight decrease in the percentage of remote work employees, and a longer duration reduced the risk of a positive diagnosis for COVID-19. COVID 19 COVID-1 Brazil COVID1 2020 (2020 consulted included distancing formality private military servant employer selfemployed/unpaid selfemployedunpaid self employed/unpaid unpaid worker no 12 1 2 1- 34 3 4 3- 57 5 7 5- respectively. respectively . respectively) exposure (exposure outcome (outcome regression 21 2.1 48 8 4.8 November 116 11 6 11.6 95 9 9.5 HR=0.79 HR079 HR 0 79 (HR=0.79 CI95%=0.670.92 CI95067092 CI CI95%=0.67 0.92 CI95 67 92 CI95%=0.67;0.92 HR=0.57 HR057 (HR=0.57 CI95%=0.480.67 CI95048067 CI95%=0.48 0.67 CI95%=0.48;0.67 employees COVID19. 19. COVID- 202 (202 selfemployed employedunpaid 2. 4. 11. 9. HR=0.7 HR07 (HR=0.7 670 CI95%=0.670.9 CI9506709 CI95067 CI95%=0.6 092 0.9 CI9 CI95%=0.67;0.9 HR=0.5 HR05 (HR=0.5 480 CI95%=0.480.6 CI9504806 CI95048 CI95%=0.4 067 0.6 CI95%=0.48;0.6 20 (20 HR=0. HR0 (HR=0. CI95%=0.670. CI950670 CI9506 CI95%=0. 09 0. CI95%=0.67;0. CI95%=0.480. CI950480 CI9504 06 CI95%=0.48;0. (2 HR=0 (HR=0 CI95%=0.670 CI950 CI95%=0 CI95%=0.67;0 CI95%=0.480 CI95%=0.48;0 ( HR= (HR= CI95%= CI95%=0.67; CI95%=0.48; (HR CI95%
Resumo Nosso objetivo foi analisar a associação entre a duração do trabalho remoto e o diagnóstico positivo da COVID-19 entre pessoas ocupadas no Brasil. Foram utilizados dados da PNAD COVID19 (2020). As variáveis sobre a situação do trabalho descritas foram: afastamento do trabalho em função do distanciamento físico, segmento de trabalho (setor de trabalho e formalidade: privado formal/informal, militar, servidor público estatutário, setor público CLT/informal, empregador, conta-própria/trabalhador não remunerado) e duração do trabalho remoto (sem trabalho remoto, 1-2 meses, 3-4 meses, 5-7 meses). Associação entre duração do trabalho remoto (exposição) e diagnóstico positivo para COVID-19 (desfecho) foi estimada por regressão de Cox, com ajuste para variáveis sociodemográficas e segmento de trabalho. O diagnóstico positivo da COVID-19 aumentou de 2,1% para 4,8% entre julho e novembro, e a frequência de trabalho remoto reduziu de 11,6% para 9,5% entre maio e novembro. O risco de diagnóstico positivo da COVID-19 foi menor para pessoas que trabalharam remotamente por 3-4 meses (RR=0,79; IC95%=0,67;0,92) e 5 meses (RR=0,57; IC95%=0,48;0,67) comparadas àquelas que não trabalharam remotamente. Houve discreta redução do percentual de trabalhadores em trabalho remoto e sua maior extensão reduziu o risco de diagnóstico positivo para COVID-19. COVID 19 COVID-1 Brasil COVID1 2020. 2020 . (2020) foram físico formalidade formalinformal formal informal formal/informal militar estatutário CLTinformal CLT CLT/informal empregador contaprópria/trabalhador contaprópriatrabalhador conta própria/trabalhador própria trabalhador remunerado sem 12 1 2 1- 34 3 4 3- 57 7 5- meses. meses) exposição (exposição desfecho (desfecho Cox 21 2,1 48 8 4,8 novembro 116 11 6 11,6 95 9 9,5 RR=0,79 RR079 RR 0 79 (RR=0,79 IC95%=0,670,92 IC95067092 IC IC95%=0,67 0,92 IC95 67 92 IC95%=0,67;0,92 RR=0,57 RR057 (RR=0,57 IC95%=0,480,67 IC95048067 IC95%=0,48 0,67 IC95%=0,48;0,67 COVID19. 19. COVID- 202 (2020 contaprópria própriatrabalhador 2, 4, 11, 9, RR=0,7 RR07 (RR=0,7 670 IC95%=0,670,9 IC9506709 IC95067 IC95%=0,6 092 0,9 IC9 IC95%=0,67;0,9 RR=0,5 RR05 (RR=0,5 480 IC95%=0,480,6 IC9504806 IC95048 IC95%=0,4 067 0,6 IC95%=0,48;0,6 20 (202 RR=0, RR0 (RR=0, IC95%=0,670, IC950670 IC9506 IC95%=0, 09 0, IC95%=0,67;0, IC95%=0,480, IC950480 IC9504 06 IC95%=0,48;0, (20 RR=0 (RR=0 IC95%=0,670 IC950 IC95%=0 IC95%=0,67;0 IC95%=0,480 IC95%=0,48;0 (2 RR= (RR= IC95%= IC95%=0,67; IC95%=0,48; ( (RR IC95%