Resumen El presente texto expone el proceso de elaboración de la investigación desarrollada en el marco de la Maestría en Crítica y difusión de las Artes (UNA), y se focaliza en las primeras indagaciones en el campo de trabajo, en la selección del corpus, en el diseño metodológico, la planificación, y las conclusiones del análisis de terreno desarrollado entre 2016 y 2019. La tesis se concentra en los casos Malba (Buenos Aires), Moma (Nueva York), Tate Modern (Londres), y Centre Pompidou (Paris), más específicamente, en sus fachadas, explanadas y halls de entrada entendidos como discursividades intermediarias que configuran una promesa experiencial a los visitantes, puesto que estos espacios adelantan, comentan, organizan, sugieren o informan algo sobre aquello que el público experimentará al interior de los edificios. La idea de promesa experiencial supone que, en el siglo XXI, la visita al museo no implica únicamente entrar en contacto con obras artísticas, sino el ofrecimiento de una vivencia multidisciplinaria que el propio arte contemporáneo ha contagiado a los espacios que lo exhiben. Esto pone de relieve la metacrítica tanto del arte como de las instituciones museísticas, y expone su conciencia del lugar que ocupan en el sistema económico, político y turístico global, y de su contacto con los medios masivos y las industrias culturales. El concepto propuesto emerge, entonces, del cruce de tres nociones consideradas centrales: aquello que Eliseo Verón ha llamado contrato de lectura; lo que Oscar Traversa ha denominado discursos intermediarios, y los estudios sobre género desarrollados por Oscar Steimberg. De este modo, se indagan las nociones de museo, de visitante y de arte moderno y contemporáneo que configuran los discursos intermediarios de estos espacios de exhibición. Como resultado se plantea una nueva categoría de público, “el border”, que materializa un nuevo tipo de visita museística.
Abstract This text presents the process of elaboration of the research developed in the framework of the Master of Arts Criticism and Dissemination (UNA) and focuses on the first investigations in the field, the selection of the corpus, the methodological design, the planning, and the conclusions of the field analysis developed between 2016 and 2019. The thesis concentrates on the cases of Malba (Buenos Aires), Moma (New York), Tate Modern (London) and Centre Pompidou (Paris), more specifically on their facades, esplanades and entrance halls understood as intermediary discursiveness that configure an experiential promise to the visitors, given that these spaces advance, comment, organize, suggest or inform something about what the public will experience inside the buildings. The idea of experiential promise means that, in the twenty-first century, a visit to the museum does not only mean coming into contact with works of art but also offering a multidisciplinary experience that contemporary art itself has passed on to the spaces that bring it to life. Exhibit. This highlights the meta-criticism of both art and museum institutions and exposes their awareness of their place in the global economic, political, and tourism system, and their contact with the mass media and cultural industries. The proposed concept emerges, then, from the intersection of three notions considered central: what Eliseo Veron has called a reading contract; what Oscar Traversa has called intermediary discourses; and the studies on gender developed by Oscar Steimberg. In this way, the notions of museums, visitors, and modern and contemporary art that make up the intermediary discourses of these exhibition spaces are investigated. The result is a new category of public, ‘the border’, which materializes a new type of museum visit.
Resumo Este texto apresenta o processo de elaboração da pesquisa desenvolvida no âmbito do Mestrado em Crítica e Divulgação das Artes (UNA), e enfoca as primeiras investigações no campo, a seleção do corpus, o projeto metodológico, o planejamento e as conclusões da análise de campo desenvolvida entre 2016 e 2019. A tese se concentra nos casos de Malba (Buenos Aires), Moma (Nova Iorque), Tate Modern (Londres) e Centre Pompidou (Paris), mais especificamente em suas fachadas, esplanadas e salões de entrada entendidos como discursivas intermediárias que configuram uma promessa experiencial aos visitantes, já que estes espaços avançam, comentam, organizam, sugerem ou informam algo sobre o que o público vai experimentar dentro dos edifícios. A idéia de promessa experiencial significa que, no século XXI, uma visita ao museu não significa apenas entrar em contato com obras de arte, mas também oferecer uma experiência multidisciplinar que a própria arte contemporânea passou para os espaços que a dão vida. Exibir. Isto destaca a metacrítica tanto da arte quanto das instituições museológicas, e expõe sua consciência de seu lugar no sistema econômico, político e turístico global, e seu contato com os meios de comunicação de massa e as indústrias culturais. O conceito proposto emerge, então, da intersecção de três noções consideradas centrais: o que Eliseo Veron chamou de contrato de leitura; o que Oscar Traversa chamou de discursos intermediários; e os estudos sobre gênero desenvolvidos por Oscar Steimberg. Desta forma, são investigadas as noções de museu, visitante e arte moderna e contemporânea que compõem os discursos intermediários destes espaços expositivos. O resultado uma nova categoria de público, 'a fronteira', que materializa um novo tipo de visita ao museu.