Resumen Petroni de Senzi Barreira, C., da Silva Musa, V., Pereira Morato, M. y Pombo Menezes, R. (2022). Eficacia de los sistemas defensivos en superioridad e igualdad numérica en balonmano: panorama de una competición europea. PENSAR EN MOVIMIENTO: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 20(1), 1-13. Las acciones realizadas durante la fase defensiva en balonmano pueden ser determinantes para los resultados de los partidos, y los análisis en esta fase permiten identificar aspectos clave que pueden ayudar en la planificación y entrenamiento de los equipos. El objetivo de este trabajo fue analizar la influencia de las relaciones numéricas en sistemas defensivos cerrados y abiertos en partidos de balonmano de alto nivel. Se analizaron doce partidos del Campeonato de Europa de clubes de Balonmano, cuyo instrumento de análisis permitió identificar la relación numérica del juego (superioridad defensiva o igualdad) y cuantificar los resultados (GO: gol; NG: sin gol; PP: perdida del balón) y regiones de la cancha en las que terminaron las acciones ofensivas. Se utilizó el chi-cuadrado para el análisis de datos. Los resultados mostraron similitudes para la realización del ataque a través de situaciones de igualdad con el uso de sistemas cerrados (GO = 47.3%; NG = 33.6%; PP = 19.1%) y sistemas abiertos (GO = 46.0%; NG = 34.3%; PP = 19.7%). Para esta situación, se demostró que el uso de sistemas cerrados provoca la pérdida del balón más lejos de la portería (9m- = 56.9%; 9m + = 43.1%), cuando se compara con el uso de sistemas abiertos (9m- = 64.5%; 9m + = 35.5%). En superioridad numérica defensiva, el uso de sistemas abiertos (GO = 28.6%; NG = 53.6%; PP = 17.9%), en comparación con sistemas cerrados (GO = 49.3%; NG = 29.6%; PP = 21.1 %), mostró mayor efectividad en los resultados de las acciones. Además, las secuencias terminaron más lejos del objetivo cuando se utilizaron sistemas abiertos (9m- = 42.9%; 9m+ = 57.1%), en comparación con sistemas cerrados (9m- = 68.3%; 9m+ = 31.7%). Se concluyó que la elección del sistema defensivo debe basarse en el modelo de juego del equipo y en las relaciones recurrentes del juego, especialmente en situaciones de igualdad numérica (más frecuentes). Sin embargo, cuando se tiene una ventaja numérica defensiva, limitar el espacio y el tiempo para que los atacantes tomen decisiones parece ser una estrategia eficaz.
Resumo Petroni de Senzi Barreira, C., da Silva Musa, V., Pereira Morato, M. y Pombo Menezes, R. (2022). Eficácia dos sistemas defensivos em superioridade e igualdade numérica no handebol: panorama de uma competição europeia. PENSAR EN MOVIMIENTO: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 20(1), 1-13. As ações e escolhas realizadas durante a fase defensiva no handebol podem ser determinantes para os resultados das partidas. Análises abordando essa fase do jogo vêm sendo realizadas para identificar aspectos determinantes e que possam auxiliar no planejamento e treinamentos das equipes. Este estudo teve como objetivo analisar a influência das relações numéricas nos sistemas defensivos fechados e abertos no handebol de alto nível. Para isso foram analisados 12 jogos do campeonato europeu de handebol de clubes, cujo instrumento de análise permitiu identificar a relação numérica do jogo (superioridade ou igualdade numérica defensiva) e quantificar os resultados (GO: gol; NG: não-gol; PP: perda de posse da bola) e os locais em que se encerraram as ações ofensivas. Foi utilizado o teste qui-quadrado para análise dos dados. Os resultados apontaram semelhanças para a conclusão do ataque mediante situações de igualdade com a utilização dos sistemas fechados (GO = 47.3%; NG = 33.6%; PP = 19.1%) e dos sistemas abertos (GO = 46.0%; NG = 34.3%; PP = 19.7%). Para essa situação, demonstrou-se que a utilização dos sistemas fechados provoca o encerramento da posse mais distante do gol (9m- = 56.9%; 9m+ = 43.1%), quando comparado à utilização dos sistemas abertos (9m- = 64.5%; 9m+ = 35.5%). Em situações de superioridade numérica defensiva a utilização dos sistemas abertos (GO = 28.6%; NG = 53.6%; PP = 17.9%), quando comparados aos sistemas fechados (GO = 49.3%; NG = 29.6%; PP = 21.1%), apresentou maior eficácia nos resultados das ações. Além disso, as sequências se encerraram mais distantes do gol quando foram utilizados sistemas abertos (9m- = 42.9%; 9m+ = 57.1%) em comparação aos sistemas fechados (9m- = 68.3%; 9m+ = 31.7%). Conclui-se que a escolha do sistema defensivo deve ser pautada no modelo de jogo da equipe e nas relações recorrentes do jogo, nos momentos de igualdade numérica (mais frequentes). Porém, em momentos de vantagem numérica defensiva limitar o espaço e o tempo para que os atacantes tomem decisões mostra-se como uma estratégia eficaz.
Abstract Petroni de Senzi Barreira, C., da Silva Musa, V., Pereira Morato, M. y Pombo Menezes, R. (2022). Efficiency of handball defensive systems in numerical equality and superiority: panorama of a european competition. PENSAR EN MOVIMIENTO: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 20(1), 1-13. Actions taken during the defensive phase in handball can determine match results; therefore, analyzing this phase helps identify key aspects that can assist in team training and planning. The aim of this paper was to analyze the influence of numerical relations on closed and open defense systems in top level handball matches. Twelve matches of the European handball club championship were analyzed, which allowed us to identify the numerical relationship of the game (defensive superiority or equality) and quantify results (GO: goal; NG: non-goal; PP: loss of ball possession) and the sections of the court where offensive actions ended up. A chi-squared test was used for data analysis. Results showed similarities in terms of the attack’s conclusion in numerical equality situations, when defense used closed systems (GO = 47.3%; NG = 33.6%; PP = 19.1%) and open systems (GO = 46.0%; NG = 34.3%; PP = 19.7%). For this situation, using closed systems results in losing ball possession further from the goal (9m- = 56.9%; 9m+ = 43.1%), when compared to open systems (9m- = 64.5%; 9m+ = 35.5%). In defensive numerical superiority, using open systems (GO = 28.6%; NG = 53.6%; PP = 17.9%), compared to closed systems (GO = 49.3%; NG = 29.6%; PP = 21.1%) gives more efficient results. In addition, sequences end further from the goal when open systems were used (9m- = 42.9%; 9m+ = 57.1%), compared to closed systems (9m- = 68.3%; 9m+ = 31.7%). It was concluded that the selection of the defensive system should be based on the team’s game model and game relationships, especially in situations of numerical equality (more frequent). However, when in defensive numerical advantage, limiting the space and time for attackers to make decisions seems to be an effective strategy.