Resumen Este artículo examina la necesidad crítica de integrar la planificación prospectiva en los procesos de desarrollo territorial para lograr justicia espacial y futuros urbanos sostenibles. Destaca las limitaciones de un enfoque reactivo en la gobernanza urbana, especialmente prevalente en América Latina, donde instituciones débiles y sistemas políticos inestables a menudo obstaculizan las perspectivas a largo plazo. La investigación enfatiza la importancia de la previsión estratégica como una herramienta complementaria a las prácticas de planificación tradicionales. La previsión territorial facilita la exploración de escenarios futuros complejos, fomentando el aprendizaje colaborativo y una visión compartida entre los interesados. El estudio propone un cambio hacia un enfoque proactivo impulsado por la previsión que puede ayudar a romper el ciclo vicioso de abordar solo crisis inmediatas. Al adoptar estudios prospectivos, urbanistas y responsables de políticas pueden obtener perspectivas sobre trayectorias futuras potenciales, lo que les permite anticipar desafíos, adaptar estrategias y tomar decisiones informadas alineadas con objetivos a largo plazo. Esta investigación se basa en el análisis del discurso para examinar el trabajo de instituciones y académicos latinoamericanos comprometidos con estudios de previsión. Finalmente, el artículo aboga por un cambio de paradigma en la gobernanza urbana, dando prioridad a una visión estratégica a largo plazo. Esto es esencial para superar la fragmentación de la planificación urbana, abordar las desigualdades sistémicas y sentar las bases para territorios urbanos más justos, resilientes y sostenibles.
Abstract This paper examines the critical need to integrate prospective planning into territorial development processes for achieving spatial justice and sustainable urban futures. It highlights the limitations of a reactive approach to urban governance, particularly prevalent in Latin America, where weak institutions and unstable political systems often hinder long-term perspectives. The research emphasizes the importance of strategic foresight as a complementary tool to traditional planning practices. Territorial foresight facilitates the exploration of complex future scenarios, fostering collaborative learning and a shared vision among stakeholders. The study proposes a shift towards a proactive, foresight-driven approach that can help break the vicious cycle of addressing only immediate crises. By embracing prospective studies, urban planners and policymakers can gain insights into potential future trajectories, enabling them to anticipate challenges, adapt strategies, and make informed decisions aligned with long-term goals. This paper draws on discourse analysis to examine the work of Latin American institutions and scholars engaged in foresight studies. Ultimately, the paper advocates for a paradigm shift in urban governance, prioritizing long-term strategic vision. This is essential for overcoming the fragmentation of urban planning, addressing systemic inequalities, and laying the groundwork for more just, resilient, and sustainable urban territories.
Resumo Este artigo examina a necessidade crítica de integrar o planejamento prospectivo nos processos de desenvolvimento territorial para alcançar justiça espacial e futuros urbanos sustentáveis. Ele destaca as limitações de uma abordagem reativa à governança urbana, particularmente prevalente na América Latina, onde instituições fracas e sistemas políticos instáveis muitas vezes impedem perspectivas de longo prazo. A pesquisa enfatiza a importância da previsão estratégica como uma ferramenta complementar às práticas tradicionais de planejamento. A prospectiva territorial facilita a exploração de cenários futuros complexos, promovendo o aprendizado colaborativo e uma visão compartilhada entre as partes interessadas. O estudo propõe uma mudança em direção a uma abordagem proativa, orientada pela prospectiva, que possa ajudar a quebrar o ciclo vicioso de abordar apenas crises imediatas. Ao adotar estudos prospectivos, planejadores urbanos e formuladores de políticas podem obter insights sobre possíveis trajetórias futuras, permitindo-lhes antecipar desafios, adaptar estratégias e tomar decisões informadas alinhadas com objetivos de longo prazo. Este artigo baseia-se na análise do discurso para examinar o trabalho de instituições e acadêmicos latino-americanos engajados em estudos de prospectiva. Em última análise, o artigo defende uma mudança de paradigma na governança urbana, priorizando a visão estratégica de longo prazo. Isso é essencial para superar a fragmentação do planejamento urbano, abordar as desigualdades sistêmicas e estabelecer as bases para territórios urbanos mais justos, resilientes e sustentáveis.