Resumen: Este artículo trata de una investigación eminentemente jurídica, de tipo analítico, documental, de carácter cualitativo, que se desarrolla a nivel teórico, y que pretende abordar el tratamiento normativo de las infracciones ambientales en el régimen ambiental colombiano. Asimismo, se analizará el alcance del principio de tipicidad de las faltas en materia ambiental según la jurisprudencia constitucional, en especial la posición de la Corte Constitucional de Colombia adoptada en la sentencia C-219 de 2017. Se sostendrá como tesis central que el artículo 5 de la Ley 1333 de 2009 desconoce el principio de reserva de ley, de que trata el contenido en el inciso segundo del artículo 29 constitucional, por cuanto creó un tipo sancionatorio administrativo en el que las conductas sancionables no tienen origen legal, sino en conductas sancionables fijadas por la autoridad administrativa con ocasión a las atribuciones legales, de manera que la definición de la conducta sancionable como componente del principio de legalidad se delegó en una autoridad distinta del legislador. Además, dicha norma desconoce el principio de tipicidad y reserva de ley de las infracciones, de que trata el contenido en el inciso segundo del artículo 29 constitucional, pues tipifica como infracción toda acción u omisión que constituya violación a los actos administrativos emanados de la autoridad ambiental competente sin delimitar la conducta sancionable, lo cual implica que el tipo administrativo carezca de certeza, claridad y determinación.
Abstract: This article constitutes a primarily legal investigation, of an analytical, documentary, qualitative nature, developed at a theoretical level. It aims to address the normative treatment of environmental offenses in the Colombian environmental regime. Additionally, the scope of the principle of typification of offenses in environmental matters will be analyzed according to constitutional jurisprudence, especially the position adopted by the Constitutional Court of Colombia in Decision C-219 of 2017. The central thesis will argue that Article 5 of Law 1333 of 2009 disregards the principle of legal reserve, as mentioned in the second paragraph of constitutional Article 29. This is because it created an administrative sanctioning type in which punishable actions do not have a legal origin but are based on punishable actions established by the administrative authority in accordance with legal powers. Thus, defining punishable conduct as a component of the principle of legality was delegated to an authority other than the legislator. Furthermore, this norm disregards the principle of typification and legal reserve of offenses, as outlined in the second paragraph of constitutional Article 29. It typifies any action or omission constituting a violation of administrative acts issued by the competent environmental authority without delimiting punishable conduct. This implies that the administrative type lacks certainty, clarity, and determination.
Resumo: Este artigo trata de uma pesquisa eminentemente jurídica, de natureza analítica, documental, qualitativa, desenvolvida teoricamente, que visa abordar o tratamento normativo das infrações ambientais no sistema ambiental colombiano. Além disso, será analisado o alcance do princípio da tipicidade das infrações ambientais de acordo com a jurisprudência constitucional, em particular a posição adotada pela Corte Constitucional da Colômbia na sentença C-219 de 2017. A tese central sustentada é que o artigo 5 da Lei 1333 de 2009 desconhece o princípio da reserva de lei, conforme estabelecido no segundo parágrafo do artigo 29 da Constituição, uma vez que criou um tipo sancionatório administrativo no qual as condutas puníveis não têm origem legal, mas sim em condutas puníveis determinadas pela autoridade administrativa em virtude de suas atribuições legais, de modo que a definição da conduta punível como componente do princípio da legalidade foi delegada a uma autoridade diferente do legislador. Além disso, essa norma desconhece o princípio da tipicidade e da reserva de lei das infrações, conforme estabelecido no segundo parágrafo do artigo 29 da Constituição, pois tipifica como infração qualquer ação ou omissão que constitua violação dos atos administrativos emanados da autoridade ambiental competente, sem delimitar a conduta punível, o que implica que o tipo administrativo carece de certeza, clareza e determinação.