Abstract: Global journalism training is part of an ongoing debate on how to create journalism curricula that provides both critical thinking and adaptation to technological changes. To better understand what is ahead of us, we find it important to review the path behind us, in this endeavour to understand what was left behind and how much countries can learn from each other. Considering the importance of connecting international research, this paper offers a comparative bibliographic review of the evolution of journalism training in Spain and Portugal in the last century, both countries geographically united in the Iberian Peninsula, and could be taken as reference for the Spanish and Portuguese speaking countries of Latin America when it comes to future comparative studies. Through a qualitative documentary review methodology, it provides an update on the state of this subject and a timeline for training milestones grouped into four stages, replicable in studies from other countries: prescientific / political-dictatorial / university / technological transition. Some of the most noteworthy results are the parallelisms in both countries, due to their political and social contexts, and the interest of certain power groups to influence journalistic teaching. Among the notorious differences, there is a greater ecclesiastical influence in Spain and unions play a much relevant role in Portugal, along with a better technological adaptation of Portuguese programs in the first years of the XXI century.
Resumen: La formación de los periodistas en el mundo forma parte de un debate abierto en torno a las necesidades del currículum que requiere pensamiento crítico y adaptación a los cambios tecnológicos progresivos. Para conocer hacia dónde va esta formación de periodistas es conveniente revisar de dónde venimos en este quehacer y comprender qué nos dejamos en el camino, así como qué referencias podemos aprender unos países de los otros. Considerando la importancia de conectar las investigaciones con proyección internacional, este artículo ofrece una revisión bibliográfica comparativa de la evolución del último siglo de la enseñanza del Periodismo en España y Portugal, unidos geográficamente en la Península Ibérica, y como posible referente para los países de habla española y portuguesa de Latinoamérica para futuros estudios comparados. Mediante una metodología cualitativa de revisión documental, aporta una actualización del estado de la cuestión y una línea del tiempo de los hitos formativos agrupados en cuatro etapas replicables en estudios de otros países: precientífica / política-dictatorial / universitaria / transición tecnológica. Entre los resultados más destacados se constata el paralelismo formativo en ambos países, por sus contextos políticos y sociales, y el interés de determinados grupos de poder por influir en la enseñanza periodística. Entre las diferencias destacables, se aprecia una mayor influencia eclesiástica en España y sindical en Portugal, junto a una mejor adaptación tecnológica en los programas lusos que en los españoles durante los primeros años del siglo XXI.
Resumo: A formação dos jornalistas pelo mundo é parte de um debate permanente sobre como criar planos de estudo que proporcionem tanto pensamento crítico como adaptação às mudanças tecnológicas progressivas. Para melhor percebermos o que há a fazer no futuro, é importante olhar para o caminho que tem sido feito, numa tentativa de compreender o que ficou para trás e o que diferentes países podem aprender pela partilha de experiências. Tendo em vista a importância em articular a investigação internacional, este artigo oferece uma revisão bibliográfica comparativa sobre a evolução do ensino do Jornalismo em Portugal e em Espanha ao longo do último século, e poderão ser tomado por referência para futuros estudos comparativos pelos países de expressão portuguesa e espanhola da América Latina. Através de uma revisão documental qualitativa, este artigo atualiza o estado da arte e propõe uma cronologia de marcos do ensino do Jornalismo, organizados em quatro etapas, replicáveis em investigações noutros países: pré-científica/ política-ditatorial/ universitária/ transição tecnológica. Alguns dos resultados mais relevantes apontam para os paralelismos em ambos os países, fruto dos seus contextos políticos e sociais, e do interesse de determinados de grupos do poder em influenciar o ensino do Jornalismo. Entre as diferenças que se destacam, há uma maior influência da Igreja na Espanha e os sindicatos desempenham um papel muito relevante em Portugal, a par de uma melhor adaptação tecnológica dos planos de estudo em Portugal, nos primeiros anos do século XXI.