Na década do ´50, o fileteado aparece na arte popular de Buenos Aires como expressão urbana na decoração de carros. Desde uma mirada social e semiótica se reflete sobre seu nascimento, vida e transformação estilística sobre as margens da comunicação publicitária na década do 2000. Esta prática atravessa diferentes etapas: surge como decoração, relaciona-se com os primeiros carros de tração a sangue, se instala como expressão sócio-cultural aos níveis visual e discursivo, se estreita com outros transportes como caminhões e ônibus, é excluído por uma proibição normativa e mais tarde se re-inventa na passagem a novas formas. O processo descobre uma passagem aberta desde os veículos tradicionais até os meios massivos publicitários e até os objetos individuais cotidianos (instrumentos musicais, roupa, artigos de decoração, etc.). A transposição, a troca de suporte ou linguagem de uma obra ou gênero, se faz recorrente, e o fileteado suporta-se em meios gráficos, audiovisuais, murais, objetos de decoração e indumentária. Como o que inicialmente manifesta-se com uma expressão artística é recuperado pela comunicação publicitária? É um dos questionamentos que guiam a exploração de seus componentes visuais de identidade.
In the ‘50s, the "Fileteado" popular art breaks in Buenos Aires as a purely urban expression attached to automotive graphics decoration. This article reflects about the origin of this art expression, its life and style transformation in the scope of advertising communication in the 2000s. The article shows the different stages of the evolution of this artistic practice: it emerges as a decorative motif; then it is related to the first horse drawn vehicles; later, it gets solid as a sociocultural visual expression and discursive level; it get closer to other transportation such as trucks and buses; it is excluded by city urban regulations; and finally it gets new meanings in the passage to new media vehicles. The process finds a path from traditional media to advertising and mass media and to everyday individual objects (musical instruments, clothing, decorative items, etc.). Transposition, change of vehicle or language of a work or genre is recurrent and the "Fileteado" is supported in graphics, murals, decorative items and clothing. How yhis artistic expression is recovered by marketing communications? It is one of the questions that guide the exploration of its visual identity components.
En la década del ’50, el Fileteado irrumpe en el arte popular porteño como una expresión netamente urbana unida a la decoración de vehículos. Desde una mirada sociosemiótica se reflexiona sobre su nacimiento, vida y transformación estilística sobre los márgenes de la comunicación publicitaria en la década del 2000. A lo largo del recorrido se evidencia como la práctica atraviesa diferentes etapas: surge como motivo decorativo, se relaciona con los primeros vehículos de tracción a sangre, se solidifica como expresión sociocultural a nivel visual y discursivo, se estrecha con otros transportes como camiones y colectivos, es excluido por una prohibición normativa y finalmente se reinventa en el pasaje a nuevos soportes. El proceso descubre un pasaje abierto desde los soportes vehiculares tradicionales, hacia los medios masivos publicitarios y hacia los objetos individuales cotidianos (instrumentos musicales, ropa, artículos de decoración, etc.). La transposición, el cambio de soporte o lenguaje de una obra o género, se hace recurrente y el Fileteado se soporta en medios gráficos, audiovisuales, murales, objetos de decoración e indumentaria. ¿Cómo lo que inicialmente se manifiesta con una expresión artística es recuperado por la comunicación publicitaria? Es uno de los cuestionamientos que guían la exploración de sus componentes visuales identitarios.